Hora de olhar pra trás e ver quais foram os grandes momentos do esporte neste ano de 2008.
Claro que as opiniões são diversas e não foi fácil chegar para chegarmos neste Ranking, mas eu e o Bruno procuramos sintetizar bem o que de principal aconteceu no esporte neste ano.
10 - Boom das Camisetas Nº3
A maior identificação dos clubes está em suas cores e em seu uniforme. O manto sagrado para os torcedores que os jogadores vestem ganhou novas caras em 2008. Os patrocinadores inovaram e lançaram o uniforme 3 de grandes clubes do futebol brasileiro, como Palmeiras, Corinthians e Santos. A camisa verde-limão do Palmeiras virou febre e pintou o estádio do time em um imenso “grifa-texto”, o Corinthians tomou posse da expressão “roxo por um clube” e lançou um uniforme que deu certo, e o Santos resgatando o uniforme antigo não obteve sucesso.Certo ou errado, os fabricantes devem pesquisar com os torcedores antes de arrumarem mais uma forma de faturar. Em 2008 deu certo.
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9 - F1 Noturna
A temporada de 2008 foi uma das mais disputadas, tanto que a decisão do campeonato, além de ficar para o último Grande Prêmio do ano, aconteceu literalmente na última volta, dando a Lewis Hamilton o título do campeonato de pilotos. Outro ponto alto da F1 neste ano foi o primeiro GP noturno de Cingapura. A prova concentrou os holofotes da mídia e com certeza foi um dos momentos mais marcantes da F1 e do esporte neste ano.
Quem quiser relembrar estes momentos, pode conferir algumas imagens espetaculares do GP clicando aqui.
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8 - Consagração do Brasileirão no formato de pontos corridos
Há quem diga que campeonato por pontos corridos não tem graça. Quem não diz, já disse.De fato, o campeonato por pontos corridos mesmo sendo a forma mais justa de disputa, estava sem graça. Mas como diziam logo em 2003 quando começou, a fórmula pode ser muito bem disputada se os clubes souberem se estruturar.Em 2008 foi a consagração da fórmula. O Brasileirão foi o mais disputado de todos os tempos e só foi decidido na última rodada. Parece que os clubes estão aprendendo a disputar....
7 - HEXA SPFC
Seis vezes campeão brasileiro. Três vezes seguidas. Quando você ouvir isso, só podem estar falando do São Paulo Futebol Clube. Um fato inédito e dificilmente repetido por outro clube. Foi isso que o tricolor paulista conseguiu em 2008.Com uma estrutura de primeiro mundo, com planejamento e com a torcida que mais cresce no país em tão pouco tempo, o São Paulo se consolida como exemplo. Mais do que um clube, os hexa mostrou que realmente o São Paulo é uma das EMPRESAS mais bem sucedidas do país.
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6 - A internet e o esporte
A internet, apesar de estar em franco crescimento, já é uma mídia muito bem estabelecida. São muitas as campanhas que estão circulando na rede e no contexto de esporte a internet também está ganhando cada vez mais força, tanto com ações promocionais variadas, distribuição de informação (Siga Seu Time) e contato com Jogadores (Shaquille O'neal no Twitter) como para transmissão de jogos; como foi o caso dos Jogos Olímpicos (NBC e Terra).
Marcas e confederações estão tentando maximizar o engajamento que o esporte gera por meio de um diálogo mais direto com o seu péublico através da internet. Mas, enquanto uns estão bem avançados (NBA.com), alguns ainda precisam evoluir muito (CBF.com.br).
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5 - Virais Nike
Mais um ano em que a gigante norte americana se apropria dos virais - principalmente vídeos no YouTube - para promover a marca, produtos e atletas. Depois do vídeo de Ronaldinho Gaúcho e as cinco bolas na trave, parece que a marca encontrou uma 'fórmula' interessante para seus vídeos se espalharem tão rapidamente pela rede: grandes atletas mais situações inusitadas e uma pitada de diversão.
Sem “bola na trave" para os virais da Nike.
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4 - Nike Vs. Adidas
As duas gigantes do esporte travaram batalhas ao longo do ano e a disputa promete continuar no ano que vem. Enquanto uma garantia a cota de patrocinadora oficial de eventos importantes, a outra fazia manobras para conseguir aparecer ainda mais do que a outra, com ações de guerrilha, espaço publicitário ou por meio do patrocínio de atletas. Eles tem se tornado a arma principal dessas marcas e a disputa por estes atletas está sendo um dos capítulos da guerra entre Nike e Adidas. O outro capítulo está com os times e seleções de diversos esportes. O logotipo nestes uniformes envolve milhões, propostas em cima de proposta e muitas, mas muitas ações nos bastidores.Enquanto o foco está nas duas gigantes, outras marcas vem ganhando força, aparecendo aos poucos e podem se tornar outras forças na disputa. A guerra continua...
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3 - Usain Bolt & Puma/ Phelps & Speedo
Com certeza Usain Bolt e Michael Phelps foram os grandes nomes dos Jogos de Pequim. Bolt foi ao pódio no lugar mais alto por três vezes. Medalha de ouro nos 100m e 200m rasos - sendo o primeiro atleta após Carl Lewis em 1984 a conquistar tal feito - e também no revezamento 4x100m. A Puma, patrocinadora do atleta, nem teve que esperar o fim dos Jogos para fazer alguma ação com o Bolt. Após as vitórias, o atleta comemorou (e muito!) segurando suas sapatilhas douradas da Puma para que o mundo todo pudesse ver. E em uma hora foram vendidas milhões iguais àquela pelo mundo...
Já Michael Phelps conquistou 8 medalhas de ouro e quebrou igual número de recordes durante a competição. A Speedo, que patrocina o atleta e já estava em alta com a criação do seu super maiô, o LZR Racer, conseguiu alta visibilidade para a marca toda vez que o norte americano caía na piscina e ia para o pódio, e olha que não foram poucas vezes.
Nem é preciso ressaltar que Bolt com a Puma e Phelps com a Speedo simplesmente tiraram de cena Nike e Adidas, as duas gigantes do mercado de produtos esportivos.
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2 - Olimpíadas de Pequim
Pequim 2008 foi sem sombra de dúvidas, a maior edição das Olimpíadas em toda a história do evento, e é muito provável que este feito não seja repetido tão cedo. A grandiosidade dos Jogos deste ano não se deu apenas pelo tamanho da própria cidade sede, mas também pelo investimento bilionário que foi feito em Pequim (aproximadamente U$50 bilhões de dólares) - muito criticado por alguns setores - e o faturamento que também atingiu cifras bilionárias (US$ 146 bilhões) com cotas de patrocínio, direitos de transmissões e a utilização da marca. Além disso, tivemos uma abertura e um encerramento memoráveis, o Cubo d'Água e o Ninho do Pássaro eram espetáculos por si só, houve um grande número de recordes quebrados e a ascensão de atletas que entraram para a história nesta edição dos jogos, como foi o caso de Michael Phelps e Usain Bolt.. Também foi em Pequim que a China quebrou a hegemonia norte-americana no quadro de medalhas, objetivo estipulado há alguns anos, quando os chineses viram na possibilidade de sediar os Jogos Olímpicos muito mais que um simples evento, mas a chance de promover uma verdadeira guinada na estrutura desportiva do país.
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1 - Ronaldo no Timão
Mais do que a contratação do ano, a vinda do Fenômeno Ronaldo para o Corinthians foi case do esporte no ano. A contratação foi relâmpago. Não deu tempo dos comentaristas dizerem se seria possível ou não, dos torcedores ficarem esperando ansiosos pela confirmação e para os rivais torcerem contra. Aconteceu.
O Corinthians trabalhou nos bastidores e apresentou para o Ronaldo um projeto, como ele mesmo disse. Este projeto não continha valores e nenhuma certeza de retorno. Foi oferecido o espaço no uniforme do clube que possui a segunda maior torcida do país para o próprio jogador explorar, e do outro lado a aposta no craque que já foi eleito o melhor do planeta por três vezes. Parece simples, e realmente foi. Ele aceitou, e foi firmada a maior parceria entre um jogador e um clube que o futebol brasileiro já teve em toda sua história. Há quem diga que não superou Pelé e Santos, porém a época era outra, os valores eram outros e o Rei já estava no clube antes de se tornar o maior de todos os tempos.A apresentação foi digna de time europeu, deu plantão na Rede Globo e rodou o mundo. Já dá pra ter uma idéia do que foi, e do que esperamos para 2009.
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O Radar Esporte faz uma pausa para as festas de final de ano e volta com tudo em 2009!!
Postado por Bruno e Dida.
18 de dezembro de 2008
TOP 10 2008 | Radar Esporte
17 de dezembro de 2008
Meu time de futebol
Com certeza você já ouviu que o Brasil possui 180 milhões de técnicos de futebol. Essa é a forma de expressar que todo mundo adora dar palpite no time, escalar a seleção e falar o que deveria ter feito.
Você também ouviu que “falar é fácil, difícil é fazer” e que na hora de colocar a mão na massa, cada um vai por um lado.
Pois bem, você já parou para pensar o que faria se realmente pudesse ser o técnico de um time? E o diretor? E o dono? Mas não estou falando de um jogo de computador ou aqueles jogos para jogar na internet com os amigos, estou falando na prática.
Se você é uma dessas pessoas que tem vontade de viver tudo isso, agora realmente você vai ter a oportunidade. É o projeto “Meu time de futebol”.
Trata-se de uma comunidade de torcedores que irá se transformar em uma sociedade. Os usuários irão se juntar, arrecadar verba e posteriormente irão comprar um clube de futebol.
O Meu time de futebol (MTDF) irá funcionar com base na votação de todos os membros para os mais diversos assuntos, e todos terão o mesmo poder, a mesmo peso. Os assuntos serão centralizados por uma equipe e depois colocados para votação.
O projeto é dividido em 3 fases:
1. Captação – o objetivo é atrair o maior número de torcedores, até atingir o número de 50 mil
2. Conversão – a fase tem objetivo de arrecadar R$8 milhões para serem investidos na compra e montagem da infra-estrutura de um clube de futebol. Além dos patrocinadores, os usuários poderão comprar cotas e se tornarem membros do MTDF
3. Você manda – a partir desta fase, os torcedores decidirão o que será feito através de votações. A primeira dela é decidir qual time será comprado.
O MTDF conta com profissionais com experiência em sua equipe, pessoas que possuem passagem por grandes empresas em diversas áreas e conta com o ex-jogador César Sampaio para dar suporte nas questões mais estratégicas.
O projeto já está em andamento, mas está no começo. Já conta com apoio da Claro, mas antes de mais nada é preciso passar pela fase 1, para então ganhar corpo e avançar.
Já tivemos uma iniciativa desta no exterior, mas no caso não foi bem sucedida. Agora é esperar para ver o andamento para podermos analisar. A idéia é realmente transformar o clube em uma empresa que dê resultados dentro e fora do campo, afinal quando a pessoa está realmente no meio, ela não quer perder.
Qual o palpite de vocês? Será que o projeto tem futuro?
Resta saber se os torcedores são também bons na prática. A bola já está do outro lado...
Acessem aqui.
Stock Car 2009 – (quase) tudo pronto
A temporada 2008 de Stock Car terminou há pouco e consagrou Ricardo Maurício como campeão do ano. A próxima parada acontece em Interlagos/SP, no dia 29 de março de 2009 e a dança das cadeiras nas equipes está acontecendo a todo vapor.
Até aí parece que está tudo certo, organizado e sem nenhum problema. Porém, a organização da Copa Nextel Stock Car (sim, é esse o nome oficial) está travando uma batalha com a Rede Globo nos bastidores, pelo fato da emissora não mencionar o nome da marca em suas transmissões.
A batalha é antiga, ainda mais tratando de Rede Globo, e o problema não é apenas da Nextel, o mesmo ocorre com a Red Bull na Fórmula 1, entre outros casos. Mas a questão com a Stock Car está deixando a Nextel em uma posição delicada, uma vez que a empresa também compra espaços de publicidade para aparecer nas transmissões.
A emissora alega que o nome do evento não faz parte do seu portifólio comercializado, então não tem obrigação de citar e dar a credibilidade citando em suas transmissões.
Claro que a Globo não deveria citar o nome de todos os patrocinadores da competição, porém, o naming right (propriedade em que o patrocinador está no nome de um evento) é mais do que justo afinal é a Nextel que viabiliza a Stock Car, que conseqüentemente é conteúdo e forma da emissora ganhar dinheiro.
Fico imaginando a posição do diretor de marketing da Nextel, que no início de 2007 fechou contrato de 3 anos como a principal patrocinadora do evento, investe pesado na Stock Car e ainda tem que comprar espaço para aparecer nas transmissões. Será que se ele deixasse de bancar a competição, teria outra empresa disposta a investir? A Stock Car passou por uma crise e com certeza teve nos patrocinadores um suporte para crescer.
Não tenho muita esperança que o cenário irá mudar, mas a batalha continua nos bastidores...
* Ah, o site da competição é hospedado na Globo.com e também não traz o nome da marca no título
15 de dezembro de 2008
Volta por cima Basquete
Depois de algumas tentativas frustradas de se (re)organizar nos últimos dois anos, parece que o basquete brasileiro pode entrar no rumo certo novamente.
Hoje será apresentado oficialmente o novo Nacional masculino de basquete, que será organizado por uma liga de clubes, com a diferença de que agora a liga conta com o aval da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Não é a primeira vez que uma liga independente tenta organizar o Nacional no país. Em 2006, a Nossa Liga de Basquete organizou um campeonato que não obteve sucesso. E durante todo este período os clubes se afastavam cada vez mais da CBB e vice-versa.
No entanto, ausência da seleção masculina de basquete nos Jogos Olímpicos e o mau desempenho em outros campeonatos importantes colaboraram para os desejos renovados de uma reunificação. Em Junho de 2008 as conversas tiveram início e agora ficou acertado o novo formato da competição, que irá contar com 15 times ao todo.
Um dos grandes diferenciais desta vez é a parceria com a Rede Globo, que, além de ser responsável pelo marketing do torneio, vai dividir as cotas de patrocínio e abrir espaço para cobertura na TV aberta - as partidas serão transmitidas pelo Sportv.
Espero que desta vez a iniciativa dê certo. No caso do basquete, este tipo de estrutura já é comum em mercados altamente competitivos, como é o caso dos EUA e da Espanha. A parceria com a Rede Globo também vai ser fundamental para gerar visibilidade ao torneio, pelo menos neste recomeço. Só não sei se a liga deveria 'terceirizar' o marketing do torneio repassando-o à Rede Globo, mas neste caso talvez o marketing diga respeito 'somente' à divulgação do torneio.
Apostar somente na parceria com a Rede Globo a volta dos tempos áureos do basquete não é a melhor solução. De nada vai adiantar a emissora investir o dobro no torneio se não obtiver nenhum retorno; no fim do contrato tudo volta a ser como era antes. Se a Liga deixar de fazer a parte dela, mais uma vez o projeto de reerguer o basquete nacional vai por água abaixo.
Afinal, um campeonato onde um time ou outro se destacam é chato, não gera audiência e, portanto, não traz retorno. Neste sentido, é fundamental que haja investimento nas categorias de base, nos departamentos de marketing dos clubes etc, a fim de aumentar a competitividade do campeonato e do basquete nacional como um todo.
Estamos torcendo!!
Mais Ronaldo. Relembrando alguns posts.
O buzz gerado pela contratação de Ronaldo ainda não passou. O Fenômeno voltou a mídia por causa de sua profissão e por assuntos profissionais.
Logo após sua apresentação, o craque já participou da inauguração de uma loja da Nike na Cidade e voltou a comentar sobre sua passagem pelo futebol brasileiro, e seu procurador disse que ele estará no Corinthians em 2010, ano do centenário.
A Nike anúncio que irá produzir 4 milhões de camisas com seu nome, e acredito que a demanda irá aumentar. Quando o Imperador passou pelo São Paulo, comentamos aqui no Radar Esporte, os números de venda da camisa 10 e do ídolo Rogério Ceni e os números nem chegavam perto desta marca que a Nike já apontou.
Pelo que parece, a venda da camisa 9 do Corinthians não apenas irá ultrapassar as marcas no Brasil, como também irão chegar perto dos números das camisas mais vendidas no mundo. Sabemos que muitos clubes europeus conseguem retorno pelo investimento em apenas algumas horas de venda de camisas, e o Corinthians tem tudo para pelo menos chegar perto de alguns deles.
Em maio, tivemos o escândalo com Ronaldo, e muitos comentários que o craque não teria mais patrocínio de nenhuma empresa. Na ocasião a TIM rompeu o contrato com a estrela e Nike, AmBev e o próprio Milan questionaram seus vínculos (Confira aqui). O fato é que a maioria duvidou de sua recuperação física e de seu poder perante a mídia e os contratos milionários.
Em poucos minutos, o craque mostrou que pelo menos em relação aos contratos, está dando a volta por cima. O Corinthians negocia espaço na sua camisa por milhões, a notícia rodou o mundo e ele conseguiu parar (ainda mais) a cidade.
Conforme matéria do site Máquina do Esporte, Ronaldo mobilizou TVs e parou o trânsito em São Paulo. A Globo deu Plantão em sua programação e outros canais passaram toda a apresentação ao vivo. Sabemos o preço da programação e a falta de flexibilidade que nela existe, principalmente na Globo, e isso não foi problema para mostrarem o Fenômeno.
São muitos os posts aqui sobre o Ronaldo, mas acredito que está longe de ser o último. Em um ano turbulento para Fenômeno, parece que o final é o novo começo que muitos duvidaram. Os números fora dos gramados já estão surpreendendo, agora resta saber como será o aproveitamento do craque dentro das quatro linhas.
13 de dezembro de 2008
Ronaldo, Corinthains e São Paulo Futebol Clube???
Resolvi acessar o Google Trends e ver a relação dos termos Ronaldo, Corinthians e São Paulo Futebol Clube só pra tentar visualizar um pouco melhor a repercussão da notícia da contratação do craque pelo Timão.
Curiosidade mesmo, e os resultados não foram diferentes do que eu esperava.
Como haviam dito durante a semana, o acerto entre o Fenômeno e o Corinthians tirou de cena o hexacampeonato do São Paulo (7 de Dezembro), o que refletiu também no nível de buscas do Google como você pode ver abaixo. Não deu nem tempo do São Paulo comemorar direito...
E também fiz a pesquisa apenas com o termo São Paulo (figura 2), que apesar de ser mais genérico, também cabe para denominar o clube. O resultado apresenta comportamento parecido.
É óbvio que o 'Ronaldo' é um nome bem comum, o que talvez pudesse distorcer um pouco o resultado, mas a guinada que o termo dá no dia 9 de Dezembro acompanha a forte subida de 'Corinthians', o que mostra a óbvia relação entre os dois.
O Corinthians mandou bem mesmo!
12 de dezembro de 2008
Seleção Brasileira & Nike | Nostalgia
Mais um para a seção Nostalgia do Radar Esporte.
Na minha opinião, este comercial foi um dos mais marcantes da parceria entre Nike e Seleção Brasileira de Futebol. Grande recall entre os brasileiros e no exterior não é diferente.
Nesta época, houve uma série de fatores que contribuiram para construção do status que o futebol alcançou no mundo. A seleção brasileira com certeza foi um deles. Após conquistar a Copa do Mundo de 1994, o Brasil era considerado o grande favorito para a Copa de 1998. Com Ronaldo e Cia., o mundo inteiro acreditava que só podia dar Brasil - como todos sabem, o final da história foi bem diferente.
Além do fator seleção brasileira rumo ao pentacampeonato, Ronaldo, o Fenômeno, foi, sem dúvida, fundamental para esta nova fase do futebol mundial. Jogadores com contratos de valores cada vez mais altos, a nova condição do futebol brasileiro como grande exportador de atletas, a onda de comerciais com atletas, a emigração de um número cada vez maior de jogadores (e cada vez mais jovens) de diversos países, inclusive do Brasil, para o novo centro do futebol mundial, a Europa, que se estabeleceu de vez como o principal mercado deste esporte no mundo e a evolução nos meios de comunicação, que literalmente disseminaram o futebol por todos os cantos do planeta, foram algumas das alterações que passamos a ver a partir desta época.
Mais do que um simples comercial, que dava início a uma parceria histórica entre CBF e Nike, esta campanha é, na minha opinião, um marco entre o que conhecíamos por futebol até mais ou menos 1994 e sua nova fase, que vem se estendendo até os dias de hoje.
Bem que podiam trazer essa magia de volta. =)
11 de dezembro de 2008
Nike | Na Real
A essência do novo projeto da Nike Sportswear é mais uma vez a vida real. Recém lançado pela Nike, o “Na Real” é uma plataforma de comunicação que tem o objetivo de revelar talentos ainda não reconhecidos das ruas do país na área dos esportes, dança, artes visuais ou música.
O projeto busca encontrar histórias de pessoas comuns, que se destacam pela garra, obstinação e principalmente pela habilidade criativa única. Para dar início, a marca já selecionou quatro pessoas: o atleta de BMX André Jesus, a MC Flora Matos, o b-boy e educador Lúcio Pedra e o artista plástico Dante Horoiwa.
Quem quiser participar, basta enviar um texto simples, de uma página, e mandar uma foto corpo inteiro para o email nareal@nike.com. Ou, postar um vídeo de até 2 minutos no YouTube, publicar com a tag NaReal (tudo junto) e enviar o link para a Nike.
O bacana da ação é que a Nike conseguiu explorar outros esportes, com uma linha de produtos que foge do seu foco como futebol, basquete e tênis.
Recentemente, a marca já havia feito uma ação de guerrilha na Av. Paulista com skatistas, distribuindo o catálogo da linha de produtos. Acredito que a Nike Sportswear consegue atingir e criar um elo com pessoas que praticam esportes mais urbanos, além de alcançar pessoas que buscam produtos com uma cara mais “old school”, estilo Adidas Originals.
Quem quiser acompanhar, a ação com canal no YouTube e Twitter.
Confiram o teaser da campanha:
9 de dezembro de 2008
Ronaldo Fenômeno no Corinthians
8 de dezembro de 2008
O esporte entre os melhores no Top 10 Everything 2008
A revista TIME publicou o seu Top 10 Everything 2008, e no ranking dos melhores comerciais do ano, três campanhas relacionadas de alguma forma ao esporte aparecem na lista, o que é um número bastante razoável se considerarmos todo o conteúdo publicitário pelo mercado norte americano.
Confira abaixo os comerciais e clique aqui para conferir a lista completa.
T-Mobile's - NBA series | Primeiro Colocado
Fate - Nike | Terceiro Colocado
Derek Redmond - Visa | Sétimo Colocado
Sorte? Coincidência? Estrutura!
Hexacampeão. No último domingo o São Paulo F. C. conquistou o sexto título nacional de sua história, o terceiro seguido.
A última rodada, contra o Goiás, foi apenas para decretar o que todos já estavam esperando e o time do Muricy terminou o campeonato com 75 pontos, 3 a frente do segundo colocado, o Grêmio. O tricolor paulista até freqüentou a zona de rebaixamento, mas com uma campanha impressionante no segundo turno, alcançou o topo.
Não vou discutir aqui no Radar Esporte sobre as vitórias, pontos conquistados ou sobre o time do São Paulo. Muitos falam de sorte, mas o que fica de lição para todos é que mais uma vez, o fator responsável pelo hexacampeonato, foi a estrutura.
Um clube com instalações e administração de primeiro mundo, que combina tudo isso com o time que sabe aonde quer chegar e que todos lutam pelo mesmo objetivo.
Fazendo um paralelo disso tudo com empresas e produtos, temos o time do tricolor paulista como um produto que há tempos está liderando o mercado com apenas algumas mudanças em sua composição, e o São Paulo Futebol Clube como uma empresa que ganha visibilidade no mundo todo e cria uma estrutura cada vez mais parecida com a Europa.
Nós publicitários nem sempre temos liberdade para dar palpite no produto do cliente, mas se fosse a agência do São Paulo F. C. poderia muito bem ficar preocupado apenas com a sua comunicação.
O time está conquistando títulos e torcedores, e se nenhum outro clube realmente se estruturar, isso vai se repetir por mais alguns anos.
Parabéns São Paulo!
5 de dezembro de 2008
A preparação de Lebron
A temporada regular da NBA já está de volta e com certeza vão aparecer muitos comerciais e ações interessantes de marcas como Nike e Adidas ao longo do campeonato.
Estrelado pela estrela do Cleveland Cavaliers, Lebron James, esta campanha da Nike criada pela Wieden+Kennedy de Portland se apropriou do hábito de jogador muito comum do jogador antes das partidas.
Quem já acompanha os jogos da NBA e o Lebron James em especial já deve saber do que eu estou falando.
Mortal.
Via Paula Rizzo
4 de dezembro de 2008
Shaquille O'Neal, agora no Twitter
Recentemente li duas notícias interessantes sobre atletas que participam ativamente na rede de alguma forma e achei interessante comentar um pouco mais sobre o assunto.
Depois que um internauta estava se identificando no Twitter como Shaquille O'Neal e postando mensagens para os fãs como se fosse o próprio atleta, Shaq (o verdadeiro) resolveu criar o seu próprio Twitter para estabelecer esta interação com o seu público. Agora, o atleta está achando 'divertido, e uma boa maneira de se conectar com os fãs', segundo a notícia no The New York Times.
Hoje li a notícia de que atletas da NBA e NFL estão usando os blogs em seu favor - que não é uma grande novidade, mas parece que a coisa ganhou mais adeptos nos últimos tempos. Alguns dos nomes são Dwyane Wade (Miami Heat), Gilbert Arenas (Washington Wizards),Tony Parker e o argentino Manu Ginobili (San Antonio Spurs).
Interessante notar que em ambos os casos, além de ser uma ótima forma de se conectar com o público, é uma forma de minimizar o espaço para mensagens distorcidas, que acaba acontecendo muitas vezes com as mídias tradicionais. Mais do que atletas que estão à frente e ligados às novas tendências de comunicação, estes canais de comunicação surgiram como forma de resolver este tipo de problema.
Para quem não está lembrado, não são apenas os atletas que estão se rendendo às novas formas de comunicação online. Neste ano foi a primeira vez que uma edição dos Jogos Olímpicos permitiu que os atletas blogassem direto do evento.
No Brasil, blogs de atletas ainda estão crescendo e o Twitter ainda nem faz parte desta nova forma de interação com o público. Mesmo assim, alguns já começaram a aderir aos blogs, como é o caso do ex-jogador de futebol Romário.
Espero ver cada vez mais blogs e Twitter de times (como o Siga Seu Time) e atletas, e que eles entendam que as ferramentas disponíveis na rede podem fazer a diferença para se comunicar com o público.
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Quem tiver algum blog ou Twitter de atleta ou time bacana, pode deixar nos comentários! =)
América é colorada. De novo.
O Sport Clube Internacional conquistou ontem a Copa Sul-Americana ao empatar com o Estudiantes na prorrogação. Com o título, o Inter se torna o primeiro clube a conquistar a competição, e o primeiro time brasileiro a ter na sua prateleira todos os canecos estrangeiros: Libertadores, Mundial, Recopa e a Copa Sul-Americana.
Na América, o único clube que conquistou tal façanha também é o Boca Juniors, e se considerarmos que o jogo de ontem terminou empatado (com a prorrogação), o clube foi campeão invicto.
O clube gaúcho vai se tornando um dos clubes mais vitoriosos do país e levando sua marca para o mundo. O curioso é que tudo isso em pouco tempo, uma vez que o título da Libertadores e Mundial vieram apenas em 2006.
“A América de novo é Colorada”. Esta era a frase da camiseta de comemoração do título e com mais este título continental fiquei pensando em como homenagear o clube e os torcedores.
Confesso que se fosse patrocinador do clube, iria fazer intervenção na grande maioria dos portais com uma varredura vermelha na home com a mesma mensagem “A América de novo é Colorada. Parabéns Internacional pelo título inédito.” Acredito que uma conquista como essa pode se transformar em inúmeras ações para os patrocinadores estreitarem o vínculo com o clube e os torcedores.
Não somos portais, nem tampouco patrocinadores do Inter, mas fica aqui a homenagem pelo título.
3 de dezembro de 2008
Os ídolos (?) de amanhã
A paixão por um clube passa por títulos, momentos históricos e heróis. No futebol, heróis são jogadores, ídolos que ganham o poder de serem imortais para uma nação por conquistas, que nem sempre são títulos.
Uma conquista pode ser um simples jogo contra um rival que ficou gravado para a história, um gol aos 46 minutos do segundo tempo, uma defesa nos acréscimos ou uma história de anos com a mesma camisa.
Uma carreira de sucesso não é coisa do acaso. Para sobreviver na selva de pedras que é o futebol (ou outro esporte) é preciso muita garra e competência. Jogadores que vestiram a camisa de seus clubes e da seleção por anos possuem destaque na parede de muitos apaixonados por futebol pelo Brasil.
Nossos clubes possuem ídolos que serão sempre ídolos, independente do tempo que passa e de outras conquistas dos clubes. Porém, pensando sobre a música, pensei no momento atual de nosso futebol.
O Brasil possui bandas que fazem parte da história do país, grupos que marcaram épocas e colecionam discos e fãs. A maioria dessas, são dos anos 80, como Titãs e Paralamas e ainda hoje lotam seus shows. Porém, o tempo passou e não se temos novas bandas para idolatrarmos daqui 20 anos. Será que não são bandas que vão sumir com o tempo? Não sei...
O Titãs irá lançar em janeiro um filme sobre a banda “Titãs. A Vida até parece uma festa.” (confira abaixo) e as pessoas irão rever momentos históricos de suas próprias vidas através da lente da banda.
E pensando no futebol. Será que os clubes terão ídolos de hoje daqui 20 anos? Hoje em dia os jogadores ficam alguns meses e já querem ir para o exterior fazer o famoso pé de meia, e quando voltam, não possuem vínculo com o clube que revelou. Claro que há exceções, porém, são poucas.
Os clubes deveriam trabalhar melhor a relação que os jogadores possuem com a camisa, tentar ao máximo “criar” ídolos e alimentar esse espaço que existe nos torcedores. Dizem que a memória do brasileiro é curta, mas por algum motivo, os ídolos nunca saem de lá...
1 de dezembro de 2008
Copa 2014. Fim ou meio?
A manchete 'Ministro dos Esportes destaca benefícios da Copa de 2014', no Meio & Mensagem, me fez parar uns minutos para ver se desta vez eu veria algo diferente
Parece que não. Foi mais do mesmo, de novo.
Segundo Orlando Silva, nosso ministro dos Esportes, a Copa do Mundo de 2014 é uma 'oportunidade única para estimular o turismo, a infra-estrutura e a economia do país'. Apesar de ele ter razão, a declaração não deixa de ser um pouco óbvia. Meu único ponto é que, assim como o Pan-2007, a Copa deve ser mais um evento pontual que vai estimular todos estes setores para depois tudo acabar voltando ao normal. Não há planejamento e não vejo como o governo pretende potencializar isso no longo prazo.
O PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, deve ter uma vertente exclusiva para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, o PAC da Copa. A sigla PAC, que, diga-se de passagem, foi criada brilhantemente pelo governo para mostrar à milhões de brasileiros de uma forma simples que o governo está trabalhando, vai ganhar um braço para a Copa com o mesmo objetivo.
Bizarro, mas espero que eu acabe queimando a língua...vai que dá certo (?).
Mas talvez a mais contraditória das declarações do ministro tenha sido: "Será uma grande oportunidade para que o País seja conhecido além do futebol". Copa do Mundo é igual a futebol e, em se tratando de Brasil, não dá pra acreditar que vai se falar em outra coisa. A não ser que o ministro esteja falando de samba e carnaval.
Se o governo detalhasse um pouco mais este plano, talvez ele ficasse mais crível; mas o fato é que não há motivos para achar que será diferente do que foi o Pan-2007 no Rio de Janeiro.
A impressão é que fica é que estes grandes eventos são mais uma bandeira para o governo atual, assim como outros programas vigentes.
Copa 2014. Fim ou meio?
Criança, a alma do negócio
Não é novidade para ninguém que as crianças são os alvos preferidos de publicitários e profissionais de marketing. Elas possuem o poder de contagiar todas as pessoas sem dizerem nada.
Porém, hoje em dia vemos o mundo das crianças totalmente diferente do que era há 10 anos. Enquanto no passado tínhamos brincadeiras de crianças, hoje temos um certo amadurecimento que faz com que elas se desenvolvam tão rápido que nem aproveitam a infância.
O consumismo desenfreado dominou as crianças, e elas estão dominando o consumismo familiar. Hoje em dia, se fala que 80% da influência de compra dentro de uma casa, vêm das crianças.
Muitos colocam a responsabilidade disso tudo na publicidade e aliviam os pais, porém o controle remoto está disponível para quem quiser evitar alguns conteúdos que os filhos assistem. Não vamos discutir aqui de quem é a culpa, mas o fato é que este cenário é no mínimo muito estranho. Assista abaixo ao vídeo que ilustra um pouco disso.
E quando falamos de esporte, como é que os clubes estão buscando conquistar estes pequenos consumidores?O São Paulo Futebol Clube possui o “Batismo Tricolor”, o Palmeiras recentemente anunciou a concentração para criança (leia aqui), mas acredito que existem muitas outras coisas para fazer.
Ao contrário da maioria dos produtos que são anunciados para crianças, o esporte faz bem e é importante para vida dessas pessoas. Continuando na contramão, o esporte, pode voltar ao velho tempo das brincadeiras inocentes e valorizar a criança que existe dentro das próprias crianças, e não buscar jovens com cabeça de adultos.A escolha de um time passa pelos pais, pelas conquistas dos clubes, influência de amigos e muitos outros pontos. O que não podemos deixar acontecer é o esporte como um todo perder espaço para tecnologia de vídeo games, computadores, internet e outros produtos. O esporte tem papel fundamental para a formação das pessoas (corpo e mente) e não pode ficar para trás.
Estas crianças já influenciam as compras e serão os consumidores do futuro. Mas será que elas irão consumir esporte?
28 de novembro de 2008
Traffic no Manchester United
A parceira do Palmeiras para contratações, Traffic, acaba de fechar acordo com o clube inglês Manchester United.
Pelo contrato, o time inglês e a empresa de marketing esportivo irão fazer um intercâmbio entre atletas das categorias de base e partidas amistosas.
A Traffic, que tem como diretor técnico Carlos Alberto Parreira, além de ter parceria com o Palmeiras e outros clubes, possuiu seu próprio time de futebol, o Desportivo Brasil.
Os ingleses pretendem aprender como os penta-campeões do mundo ensinam seus garotos a jogar futebol, e por outro lado, os brasileiros terão mais espaço na Inglaterra.
O que me chamou atenção no acordo foi que o clube de uma empresa de marketing esportivo que negociou com um dos maiores clubes do mundo. Será que Flamengo, São Paulo, Corinthians e o próprio parceiro da empresa, o Palmeiras não teriam mais força para mostrar o que podem ensinar aos ingleses?
Seria mais uma oportunidade para os nossos clubes trabalharem suas marcas e abrirem espaço na Europa, porém, mais uma vez o marketing esportivo (de uma empresa) chegou na frente.
Que venha o final de semana e as decisões do nosso Brasileirão!
27 de novembro de 2008
Dobradinha da F1
Duas notícias sobre a Fórmula 1. A primeira diz respeito à configuração de uma nova forma de pontuação para os pilotos, e a segunda é sobre um novo acordo acertado entre a F1 e uma grande marca de eletroeletrônicos.
Bernie Ecclestone, o chefão da F1, disse que um sistema de medalhas deve ser introduzido na categoria como forma de evitar que pilotos se tornem campeões 'sem vencer corridas'.
O novo sistema de medalhas, que ainda passará por votação na FIA no próximo mês e, se aprovado, já deve entrar em vigor a partir da próxima temporada, iria premiar com medalhas de ouro, prata e bronze os três primeiros colocados de cada GP. Dessa forma, quem conquistar mais GPs ao final da temporada leva o campeonato.
A proposta de Bernie surgiu depois que Lewis Hamilton faturou a temporada de 2008 precisando apenas de um quinto lugar no último GP, que ocorreu no Brasil.
Lembrando que, dentro do novo sistema de medalhas, Hamilton não teria conquistado o título deste ano, já que venceu apenas cinco corridas enquanto Massa venceu 6.
Segundo Ecclestone, é algo que deve ocorrer, sim. Segundo ele, a proposta já tem como apoiadores as escuderias e a própria FIA.
Esperar pra ver. Ao meu ver, o novo sistema, se implementado, deixa a competição mais justa e premia quem venceu mais GPs, que no final das contas é o que vale. Só não ficou muito claro se a pontuação das outras colocações restante sofrerá alterações ou seguirá no mesmo formato.
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A marca coreana LG fechou um acordo de 5 anos com a F1 e irá se tornar parceira oficial da competição. A LG vai ser responsável pela cronometragem, fornecerá informações relativas aos GPs e deve ter seu logo nas transmissões.
O novo contrato também irá permitir que a LG utilize a parceria com a F1 como forma de impulsionar o marketing de seus produtos eletrônicos.
Valores não foram divulgados.
26 de novembro de 2008
Medial Saúde deixa o Corinthians em 2009
Em comunicado oficial, a Medial Saúde afirma que deixa de ser a principal patrocinadora do Corinthians em 2009, ano que o clube volta à elite do futebol brasileiro.
A empresa se diz satisfeita pelos resultados atingidos por ambas as partes: o acesso do alvi-negro e os objetivos alcançados pela Medial, como a exposição da Medial em todo território nacional.
O motivo da não renovação é o alto valor investido no futebol, e as estratégias da empresa para 2009, mas o esporte sempre estará nos planos da Medial Saúde, que busca valorizar iniciativas que incentivem a qualidade de vida e o bem-estar.
A parceria deu origem ao plano de saúde “Medial Corinthians”, que ainda não tem perspectiva se irá ou não continuar valendo para os torcedores que aderiram em 2008, mas acredito que estes consumidores irão ser encaminhados para outro plano da empresa.
Contudo, é importante ver empresas fazendo o balanço após o final de contrato de patrocínio com clubes de futebol. Nenhum número de adesão foi revelado pela Medial Saúde para analisarmos se a empresa aumentou seu share, mas com certeza o objetivo de ampliação da marca para o Brasil todo foi atingido, de acordo com o próprio comunicado.
Vimos alguns pontos aqui no Radar Esporte ao longo do ano, que a empresa teve que mudar a cor de sua logomarca, e que também os torcedores não rejeitam marcas que patrocinam outros clubes (veja aqui). Porém, fico me questionando se estampar uma camisa durante um ano, mesmo sendo um ano importante para o clube, é o suficiente. As vezes sim, as vezes não. O que vocês acham?
25 de novembro de 2008
Volksbus: o torcedor decide
A Volkswagen, gigante do mercado automotivo, lançou uma campanha diferente para a linha de Caminhões e Ônibus.
Em parceria com cinco clubes do país, Flamengo, Corinthians, Santos, Internacional e Vasco, a Volksbus será a fornecedora dos ônibus, que terão frigobar, ar condicionado, televisores com tela de LCD e banheiro.
No site vwcofutebol, os torcedores podem decidir o layout do ônibus entre as 3 opções apresentadas. Um detalhe interessante, é que os torcedores do Vasco só poderão votar a partir do dia 26, data que já estarão decididos os rebaixados para a Série B. Parece que o layout do Vasco poderá ser temático a saga de ter que retornar para a elite do futebol.
O bacana da ação, é que a montadora centralizou as votações dentro do seu próprio site e conseguiu trazer os apaixonados para perto de sua marca. Os ônibus terão o logotipo da Volkswagen em destaque e já estarão nas ruas em 2009.
Os ônibus dos clubes já são tradicionais para o clube e normalmente têm nomes, como os tradicionais ônibus do Santos, “Baleia Azul” e “Mosqueteiro” do Corinthians.
Portanto, torcedores apaixonados, acessem o site e votem!
23 de novembro de 2008
A chuteira rosa da Nike
A Nike lançou um novo filme com Franck Ribery, jogador do Bayern de Munique, para promover sua chuteira, a Nike Mercurial Vapor IV.
Até aí, nada demais. Se não fosse por um detalhe: as chuteiras são rosas. Isto mesmo, rosas.
Outro ponto bacana é que o comercial faz alusão à sequência de entrada da Pantera Cor de Rosa que foi exibidade entre as décadas de 60 e 70.
Confira abaixo o comercial e a entrada da Pantera Cor de Rosa.
Pode ter certeza que quem resolver usá-las por aqui vai ganhar bastante exposição nas transmissões da Globo, pelo menos no início.
Palpites para quem será o primeiro jogador a utilizar o par de chuteiras rosas em terras brasileiras são bem vindos.
Alguém se arrisca?
Via I Believe In Advertising
21 de novembro de 2008
Phelps & Subway
Além das medalhas que Michael Phelps conquistou nos Jogos de Pequim este ano, o atleta não pára de fechar acordos de uso de imagem e patrocínio com algumas grandes marcas. Desta vez, quem resolveu apostar na imagem do atleta foi a rede de fast-food Subway.
Além da Subway, o atleta tem contrato com a Visa, Kellogg, Rosetta Stone e Speedo.
Ainda não se tem detalhes de como a imagem do atleta será utilizada para promover a Subway, mas um ponto importante deste contrato a ser considerado é o fato da Subway ter apostado em um contrato deste tipo para gerar valor para sua marca em um cenário de crise, o que mostra a força de Michael Phelps como ícone marketing.
* Valores de contrato não foram divulgados
Via AdAge
19 de novembro de 2008
Para pensar...
Quarta-feira, dia de amistoso da seleção contra Portugal. Amanhã, quinta-feira, 20 de novembro, celebramos o feriado em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra e parece que algumas pessoas não evoluíram o suficiente para entender este tipo de coisa.
Ainda vemos jogadores sendo agredidos com xingamentos racistas na Europa, mulheres sofrendo preconceito em diversos esportes e torcedores se matando. Comentamos aqui no Radar Esporte todos os dias sobre ações que envolvem esportes, ações que são feitas buscando atingir a paixão que existe dentro dos torcedores e ações que beneficiam a sociedade.
Ainda me lembro de adesivos grudados nos vidros dos carros dizendo: “Esporte é vida. Pratique”, de histórias de crianças que saíram do mundo do crime por meio do esporte, de até guerras que pararam para ver Pelé jogar, mas parece que isso tudo é o futuro e o que vivemos hoje é o passado, de tamanha falta de consciência.
O mundo evoluiu, a tecnologia evoluiu, os meios de comunicação evoluíram, e nós, seres humanos racionais não. Torcedores se matando porque cada um torce por um time, torcedores batendo no técnico porque o time perdeu, e árbitros são condenados por erros humanos.
Acho que algumas pessoas ainda não entenderam a verdadeira essência do esporte. Mas nós, continuamos aqui com o radar ligado, atrás de histórias interessantes sobre esta brilhante relação entre o esporte, as marcas e as pessoas.
17 de novembro de 2008
E quem paga é o torcedor. De novo...
O São Paulo Futebol Clube divulgou que terá o Setor Visa em seu estádio, o Morumbi, com capacidade para 20 mil pessoas. Até aí, nenhuma grande novidade. Afinal, o Setor Visa já é uma realidade em estádios como o Palestra Itália, do Palmeiras; Orlando Scarpelli, do Figueirense; Vila Belmiro, do Santos; e Engenhão, do Botofogo.
O acordo tem duração de três anos com possibilidade de renovação, o que é muito provável que aconteça com o Brasil sediando a Copa do Mundo de 2014.
Conforme matéria do Meio & Mensagem, "o torcedor se cadastra no site Futebol Card, escolhe qual jogo da temporada quer assistir, seleciona o setor e o lugar de sua preferência, utiliza o cartão de crédito Visa para o pagamento e confirma seus dados na webpage.", ou seja, 100% de comodidade para alguns milhares de torcedores.
O que mais me chamou a atenção desta vez, porém, foi a declaração de Rubén Osta, diretor-geral da Visa no Brasil, que destaca que o maior objetivo do setor é garantir comodidade e segurança aos torcedores - até aí, tudo bem; o problema vem a seguir. Segundo ele, "a nossa área VIP elimina a atuação de cambistas e facilita a vida de nossos clientes/torcedores".
Será que o que Rúben Osta chama de maior objetivo não seria o mínimo para 100% dos torcedores? Não estou dizendo que a iniciativa não tem o seu valor, pelo contrário. Ela procura fidelizar os torcedores e alavancar a imagem da marca Visa.
Mas meu ponto é que o sistema de vendas de ingressos no futebol brasileiro entrou em colapso, e isso não é exclusividade de nenhum clube brasileiro, ele assola todos os times do nosso futebol. Claro que alguns mais, outros menos, mas, no geral, todos são atingidos. E quem paga é o torcedor, literalmente. Não é raro vermos notícias de filas gigantescas nas bilheterias dos estádios, empurra-empurra e muita gente perdendo horário de trabalho na tentativa de comprar um par de ingressos.
Agora, a Visa encontrou em um problema do nosso futebol uma maneira de fidelizar torcedores e conseguir oferecer um serviço diferenciado. A grande questão é: será que vamos continuar delegando algo que deveria ser inerente ao sistema?
CBF & Hugo Boss
A CBF fechou o terceiro contrato de patrocínio em menos de um mês na última sexta-feira. Após negociação com a Vivo e com o Itaú, agora foi a vez da Hugo Boss fechar o acordo com a confederação.
A grife irá fornecer os trajes sociais da seleção até 2014 e irá desembolsar US$ 200 mil anuais, mais US$ 250 mil em roupas.
A entidade que ainda tem contrato com a Ambev e com a Nike, e parceria com a TAM, está mostrando que a crise que tem preocupado o mundo ainda não chegou a sua sede, que continua faturando com patrocínios e cotas dos amistosos.
Se dentro das quatro linhas o time do Dunga não encanta ninguém, fora delas irão todos desfilar elegantes. Só resta saber se o técnico irá abandonar os trajes esquisitos que costuma usar durante as partidas...
12 de novembro de 2008
Philips, PSV e o marketing esportivo
O Mundo do Marketing veiculou uma matéria bastante interessante sobre a estratégia de marketing esportivo da Philips, que é fundadora do clube holandês PSV Endhoven. Clicando aqui você pode conferir a notícia na íntegra.
Abaixo procurei ressaltar os pontos mais interessantes da estratégia:
1 - Foco na construção do time como principal ídolo da sua torcida, e não em algum jogador específico;
2 - Como o investimento do PSV é bem menor que o dos principais clubes europeus, a Philips desenvolve outras atividades, como tecnologia – já que é extremamente forte nisso - para desenvolver atletas cada vez melhores e que no futuro podem ser uma fonte de receita para o PSV;
3 - Forte investimento no estádio, que disponibiliza capacidade total em quase todos os jogos e eventos;
4 - Um time voltado exclusivamente para as crianças, o Fox Club, como forma de criar vínculo com os futuros torcedores o quanto antes;
5 - Controle da marca através de mídia própria e revista oficial do clube;
6 - Internet como forte ponto de contato com os torcedores (são cerca de 500 mil usuários);
7 - O PSV procura ter no seu elenco jogadores de países como a China para gerar visibilidade para o clube no país do atleta;
8 - Conteúdo relevante para os torcedores e com exclusividade. O clube tem um projeto onde as notícias serão divulgadas primeiro no site do clube e por mensagens via celular e depois para a imprensa.
De fato, há uma grande diferença entre a estrutura do futebol brasileiro e a do europeu, no entanto, o PSV coloca em prática algumas iniciativas que poderíamos ver com mais freqüência por aqui.
Por exemplo, a Philips desenvolve tecnologia de ponta para investir nos seus atletas, já que não consegue competir com o investimento de outros clubes europeus. Com isto, o clube busca maior competitividade e fonte extra de recursos. Ou seja, como sempre dizemos aqui no Radar Esporte, não se trata de uma simples logomarca estampada na camiseta.
A Philips procurou buscar integrar ao máximo o know-how que ela tem em tecnologia com as necessidades do clube. Tenho certeza que poderíamos ver mais iniciativas como esta por aqui.
Outro ponto interessante: conteúdo relevante, exclusivo e em primeira mão para os torcedores. Afinal, eles são a grande paixão dessas pessoas e podem ser fundamentais para espalhar as notícias.
E, finalmente, o controle da marca através de mídia desenvolvida pelo próprio time através de revistas, mídia externa etc.
O PSV com certeza traz algumas idéias interessantes. Cabe a cada clube ou organização esportiva analisar suas necessidades para criar estratégias que fortaleçam cada vez mais suas marcas e o vínculo junto aos torcedores.
Virada Esportiva
Este ano, nos próximos dias 15 e 16 de Novembro, acontece a segunda edição da Virada Esportiva. Inspirado no conceito da Virada Cultural, que já acontece há 4 anos em São Paulo e é um sucesso, o objetivo da Virada Esportiva é fazer com que os paulistanos tenham 24 horas de atividade física através da transformação de clubes, parques, ruas e outras áreas da cidade em verdadeiros centros esportivos.
No site da Virada Esportiva, você pode saber como participar, os locais onde o evento irá acontecer, os eventos especiais etc.
Nem é preciso ir muito longe para dizer o quão importante é a iniciativa. O esporte no Brasil, além de investimento e apoio da iniciativa privada, precisa de um suporte do governo para estimular e desenvolver a prática esportiva entre crianças, jovens e adultos.
Vamos torcer para que, assim como a Virada Cultural, a Virada Esportiva também ganhe seu espaço na agenda paulistana.
Vitória histórica, homenagem justa e aposentadoria merecida.
Marílson Gomes dos Santos, conquistou um triunfo histórico ao vencer a Maratona de Nova York nos Estados Unidos pela segunda vez. Quando conquistou em 2006, quebrou a hegemonia dos africanos que brilhavam na prova mais tradicional do mundo desde 1996.
Marilson tem em seu currículo conquistas importantes como a São Silvestre e medalhas nos Jogos Pan-Americanos, mas já admite aposentadoria no final do ano.
Patrocinado pela Nike, o atleta receberá uma homenagem da marca. Para ativar o patrocínio, a gigante dos esportes irá colocar um par do tênis Pegasus, utilizado pelo atleta, em cada um dos dez relógios localizados USP, que acostuma receber corredores nos finais de semanas e um painel na Cepeusp para que os corredores que passarem pela faculdade deixem uma mensagem para o campeão.
Uma ação simples e interessante para homenagear um atleta patrocinado e promover o produto por ele utilizado.
Vale a pena conferir o site NIKECORRE.COM.
11 de novembro de 2008
Cristiano Ronaldo em mais um viral da Nike
Confira mais um viral da Nike, criado pela Nitro, com o astro do Manchester United, Cristiano Ronaldo, para Nike Pro.
10 de novembro de 2008
Bluetooth nos estádios
A tecnologia Bluetooth chegou há aproximadamente 6 anos no Brasil e agora começou a entrar nos estádios de futebol. Para alguns, o boom do Bluetooth já passou, porém, muitos ainda acreditam no potencial que nele existe e que as marcas podem explorar.
No exterior, os clubes faturam explorando este espaço nos estádios e entregando anúncios dos patrocinadores, notícias e comunicados dos presidentes aos torcedores. No Brasil, a tecnologia virou aposta para incrementar a renda de alguns clubes que já perceberam o potencial.
O conteúdo que é enviado tem autorização prévia dos torcedores e é ligado ao clube, sempre com oferecimento de alguns patrocinadores. Porém, fiquei me questionando: a ação é bem explorada?
Será que os torcedores que estão assistindo a partida nos estádios estão dispostos a receber conteúdo no celular? Acredito que existem algumas pessoas que até tenham interesse, mas será que wallpapers de jogadores, ringtones com músicas do time e informações sobre o jogo são o suficiente?
Acredito que o conteúdo poderia ser baseado no local e não simplesmente no público. Os torcedores que estão ali no estádio, sem acesso a televisão poderiam receber conteúdos complementares ao que estão vendo ali, ao vivo. Será que não seria interessante enviar aos torcedores replays dos lances importantes com o oferecimento do patrocinador? Ou então informação sobre o que está acontecendo nos outros jogos?
O que vocês acham?
Acredito que o potencial do Bluetooth nos estádios existe, e é muito maior do que exploramos.
6 de novembro de 2008
Obama e as Olimpíadas (??)
Depois da vitória histórica de Barack Obama, que se tornou o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, parece que sua imagem vai interferir até na Olimpíada de 2016, pela qual o Brasil concorre para ser a cidade sede.
Chicago, cidade onde viveu Barack Obama, teria ganho uma força a mais, segundo a imprensa japonesa. No entanto, a comissão da cidade de Tóquio insiste em dizer que a cidade obteve os melhores resultados na avaliação técnica até agora.
Acredito que a imprensa japonesa esteja forçando um pouco a barra. Obama acabou de ser eleito, e é muito cedo para dizer que sua vitória já está exercendo tamanha influência na decisão da cidade sede para os Jogos de 2016. Quem sabe daqui algum tempo?
Mas uma coisa é fato: é bom o Brasil e o Rio de Janeiro ficarem de olho, porque Tóquio, com ótima avaliação técnica, e Chicago, com um senhor porta-voz que é Barack Obama, vão ser páreo duro para nós. Mas vão mesmo...
5 de novembro de 2008
A nova camiseta especial(?) do Corinthians - Parte II
Em Setembro eu postei aqui no blog uma notícia sobre a camiseta comemorativa do Corinthians que estava sendo preparada pelo departamento de marketing do clube.
Já na época eu achei que a ação não era muito positiva para o clube, pois além dos espaços 3x4 nas camisetas custarem R$1000, o que é um valor extremamente alto (ainda mais aqui no Brasil), a ação parecia uma forma disfarçada de formar caixa para o clube.
Hoje abro a Folha de São Paulo e não me surpreendo quando leio a notícia de que apenas 20% dos espaços foram comprados. Isso resultaria em R$800 mil para o clube, ou seja, bem menos do que os R$ 5 milhões estimados inicialmente.
Sem esquecer que o clube ainda precisa arcar com custos da campanha de divulgação e da confecção das camisetas. Com isso, cerca de 70% do valor total iria para o Corinthians. Por enquanto os valores só estão baixando, de R$5 milhões para R$800 mil, e agora para R$560 mil. Espero que ninguém possa desistir a esta altura do campeonato, caso contrário a ação vai mesmo se comprovar como um fracasso.
E, para completar, a reportagem afirma que o Corinthians repetirá os rostos de quem aderiu à promoção, distribuindo as fotos aleatoriamente até que todos os lugares estejam preenchidos. Uma pena.
Será que o Corinthians não podia tentar uma ação conjunta com a Medial para promover os espaços que estão faltando, ou realizar algum tipo de promoção junto aos torcedores e criar um vínculo ainda maior em um momento tão importante para o clube?
Opções não vão faltar...
4 de novembro de 2008
NBA Tested. Brotherhood Ready | Adidas
No mais recente esforço global da Adidas para o basquete, a marca reuniu jogadores amadores dos EUA e da China com os astros Kevin Garnett, Gilbert Arenas, Dwight Howard, Tracy McGrady e Tim Duncan, todos da NBA, para mostrar que independentemente do nível dos jogadores, o que vale é a 'irmandade'.
No adidasbasketball.com você pode conferir a jornada dos jogadores pelos EUA junto aos atletas da NBA (serão 15 episódios ao todo).
Assista abaixo o episódio de Dwight Howard, do Orlando Magic.
Os estilos de jogo são divididos em 'Commanders' e 'Creators', que são os nomes dados aos tênis desta linha. Commanders, representado por Kevin Garnett, Dwight Howard e Tim Duncan, foi criado especialmente para garantir a absorção de impacto e permitir uma melhor explosão dos jogadores nas jogadas; já o Creators, representado por Tracy McGrady, Chauncey Billups e Gilbert Arenas, possui tecnologia ForMotion, que dá mais mobilidade e agilidade.
Depois de obter ótimos resultados com os esforços em digital em 2007, a Adidas quer capitalizar ainda mais este meio em 2008 e 2009, trazendo-o para o centro das ações da marca, uma vez que foi identificado que a garotada que joga basquete vê o mobile e a internet como os principais meios de comunicação (não só eles, certo?).
Tendo isto em vista, um dos pontos fortes da campanha é a possibilidade de interação com os atletas Adidas. Os fãs poderão trocar SMS com os astros, receber mensagens de voz no celular, além de acompanhar alguns deles através de blogs no site.
Desde 2006 a Adidas é a parceira oficial da NBA e produz nada menos que TODOS os uniformes dos times da liga norte americana. A marca vem tentando constantemente romper o domínio da rival Nike neste segmento, onde é líder absoluta. Vamos ver se os esforços recentes e as iniciativas online começam a dar resultados para a marca de origem alemã.
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A iniciativa me remete um pouco à campanha Dream Big, também da Adidas, que postamos aqui.
Fan Night | NBA TV
NBA TV é a rede digital 24h da NBA que faz a cobertura do basquete americano na internet desde 1999. A NBA TV transmite centenas de jogos ao longo do ano - inclusive em HD - além de diversos programetes e cenas dos bastidores. A rede está disponível para milhões de lares americanos e 79 localidades fora dos EUA.
O Fan Night, além de promover uma interação (mesmo que simples) com os torcedores mais assíduos - o que é quase que um pré-requisito atualmente na internet - aproxima a liga dos torcedores e ajuda a entender um pouco melhor quais são os times favoritos daqueles que acompanham os jogos, tanto via internet quando pela televisão. Não tenho dúvidas de que a NBA deve cruzar essas informações mais tarde até para entender um pouco melhor quais os jogos que devem ser transmitidos pela TV - quem sabe não vemos a mesma iniciativa na TV daqui algum tempo? Espero que sim. =)
Além disso, outro ponto interessante é que a comunicação que chama o torcedor para escolher a partida parece ter se inspirado nas eleições americanas, que antes mesmo de acabarem já entraram para a história.
Ok, os EUA têm cerca de 225 milhões de usuários e, apesar da diferença com o Brasil, que tem em torno de 50 milhões com acesso à web, o fato é que faltam iniciativas como essa por aqui.
Como escrevi aqui no Radar Esporte anteriormente, a internet vai desempenhar um papel cada vez mais importante neste contexto. O Terra teve resultados surpreendentes com as Olimpíadas de Pequim deste ano e já correu para a transmissão das Olimpíadas de Londres.
Já temos algumas iniciativas com o futebol na internet por aqui, mas não há dúvidas de que elas podem ser melhor exploradas.
3 de novembro de 2008
São Paulo em busca de novo título.
Mas o clube tem um objetivo que vai muito além das quatro linhas: ser a maior torcida do país em alguns anos. O caminho é longo e nada fácil, afinal o Flamengo e o Corinthians estão bem à frente do São Paulo Futebol Clube, mas algumas pesquisas informais dizem que dentro da faixa etária de 8 à 14 anos, a torcida tricolor é a que mais cresce.
As conquistas no gramado acabam influenciando isso diretamente, mas a diretoria do clube não fica de braços cruzados esperando por isso e toma algumas atitudes para alcançar este objetivo. Uma ação que me chamou atenção foi a loja móvel São Paulo Mania.
O objetivo ainda está distante de ser alcançado, mas o caminho está sendo bem percorrido.
31 de outubro de 2008
Lewis Hamilton. O Piloto da vez.
Neste final de semana teremos o GP Brasil de Fórmula 1 em São Paulo e a marca soube aproveitar isto muito bem. Nesta quinta-feira, 18 de outubro, a marca que patrocina a equipe Vodafone McLaren Mercedes, teve o piloto inglês Lewis Hamilton como o "Piloto da vez" de um consumidor na volta do happy hour no bar Museum, no Brooklin (zona sul de São Paulo).
A pessoa foi escolhida por meio de um concurso cultural realizado pelo UOL, parceiro da iniciativa que incentiva o consumo responsável de bebida alcoólica.
A marca soube fazer uso do valor investido na equipe e do buzz causado pelo evento em São Paulo. Agora é esperar o domingo e saber se Lewis Hamilton é realmente "O Piloto da vez".
29 de outubro de 2008
Wade's Belief | Converse
Dwyane Wade é um jogador que muito me agrada. Wade é extremamente focado, dedicado e de muita força física. Apesar de ter liderado o Miami Heat ao primeiro campeonato da história da franquia logo no seu terceiro ano como profissional e ser um dos jogadores mais novos da liga a conquistar o MVP das finais da NBA, o jogador vem sendo muito criticado por suas repetitivas lesões que não permitem que ele apresente a mesma regularidade de antes.
Mesmo assim, o jogador continua na luta para voltar ao topo novamente; e parece que ele tem conseguido.
Para o lançamento do novo tênis do jogador, a Converse, sua patrocinadora, criou um comercial que remete justamente a este momento que o jogador vive.
Assista abaixo:
Este deve ser apenas um dos muitos comerciais que teremos ao longo do ano com as principais estrelas do basquete. Comerciais com os astros deste esporte já são comuns e ganharam muito mais força após a era Jordan, que teve comerciais memoráveis. Este tipo de comercial busca uma aproximação/identificação ainda maior com o jogador como forma de estimular as vendas do produto.
28 de outubro de 2008
Bandeira da Espanha. Guerrilha da Nike.
Todos nós sabemos que os jogadores não gostam muito de concentração e que fazem de tudo para dar uma escapada. Se o time perde, é sempre a primeira coisa que a imprensa e a torcida questionam, e geralmente não perdoam.
Desta vez, o motivo foi justo. Os jogadores da seleção espanhola fugiram da concentração para pintar uma bandeira com os dizeres: "ser espanhol não é mais uma desculpa. mas uma responsabilidade".
Muito mais do que gerar buzz, a ação aproxima os atletas dos torcedores. A bandeira foi exibida em uma partida oficial.
Confira abaixo:
26 de outubro de 2008
2 Reis
"Era uma vez em Barcelona uma história que foi contada em uma parede. A história de dois reis. O rei da grama e o rei do saibro. Dizem que eles tinham domínio absoluto sobre seus reinos. Ninguém conseguia derrotá-los, e por isso ficaram sozinhos sem desafios. E isto os fez preguiçoso, gordos e, acima de tudo, tristes.
Afinal de contas, o que é a vida sem os desafios?
Até que um dia eles se encontraram frente a frente. E começaram a brigar. E jogo após jogo eles fizeram um ao outro mais rápido, mais forte e melhor."
Texto retirado deste blog.
Ainda não descobri quem produziu este grafite em Barcelona, mas, pelo fato de envolver Roger Federer e Rafael Nadal, ambos patrocinados pela Nike, fiquei com uma pulga atrás da orelha, e fiquei me perguntando se isto não seria mais que uma simples ação espontânea de algum grafiteiro, e sim uma iniciativa por parte da marca para promover os dois atletas.
De um jeito ou de outro, o que importa é que a imagem dos dois jogadores e a própria relação de desafio que se criou entre ambos foi muito bem representada. De uma forma lúdica e emotiva a imagem mostra como Federer e Nadal se dedicam dia após dia para continuarem no topo. Eles estão cercados de desafios o tempo todo.
Como já falei anteriormente, sinto falta dessa magia e sinto que estamos perdendo muitas oportunidades quando patrocinadores deixam de valorizar tudo o que o atleta representa para simplesmente linkar sua imagem a um produto.
24 de outubro de 2008
"Noves fora"
Na Folha de São Paulo da última quarta-feira (22), foi publicada uma matéria que sinalizava para uma diminuição no ritmo do crescimendo de jogadores que deixaram o futebol brasileiro e um aumento na repatriação de jogadores brasileiros que até então estavam jogando em outros continentes.
A informação é da CBF e foi divulgada em seu site.
Os negócios contabilizados vão até o mês de agosto deste ano, quando o dólar ainda seguia fraco em relação ao real, o que acaba beneficiando o repatriamento de jogadores e até mesmo a contratação de atletas estrangeiros.
Ok, de fato tivemos uma diminuição no crescimento da exportação de jogadores, mas o volume de exportação ainda é muito significativo. Foram 1.152 jogadores que deixaram o país, um crescimento de apenas 6% em relação ao ano passado.
Do outro lado, temos 659 atletas que desembaracaram por aqui; um aumento de 35%. A diferença entre jogadores 'exportados' e 'importados' é de 439 atletas, o menor número dos últimos 3 anos.
À uma primiera vista, pode parecer que a realidade do nosso futebol está mudando, mas o fato é que ainda estamos longe disso.
Muitas dessas repatriações e importação de jogadores estrangeiros tinham na valorização do real frente ao dólar a sua maior força. É como a nossa balança comercial: real valorizado e dólar em baixa aumentam naturalmente o nosso volume de importações. Os números dizem respeito mais a uma situação econômica favorável que influenciaram na evolução dessas importações e repatriações do que um fortalecimento do nosso futebol em termos de estrutura e negócio. Até porque, dos medalhões do futebol brasileiro, a maioria absoluta ainda joga nos principais campeonatos da Europa.
A diminuição de exportações de fato ocorreu, mas não que isso seja uma tendência que deva perdurar. Continuamos perdendo jogadores de grande talento para outros mercados, inclusive alguns menos tradicionais como é o caso do futebol russo, que tem investido pesado na contratação de jogadores.
De novo questionamos quando nossos dirigentes vão passar a conduzir o negócio futebol de outra maneira.
Acelera!
A última corrida da Fórmula 1 está chegando, a disputa está emocionante e o Brasil é, mais uma vez, o grande palco.
Os patrocinadores já fizeram seus investimentos, preparam a logomarca para estamparem em materiais e parece que pararam por aí. Algumas destas empresas que patrocinam a Fórmula 1 gastam um belo dinheiro há alguns anos e eu nunca nem vi nada relacionado.
O Hospital São Luiz explora bastante a questão de ser o hospital oficial do evento e sabe divulgar isso não apenas na semana da corrida. É válido ressaltar que o patrocínio de uma prova como esta (ou qualquer outro evento) não é apenas um dinheiro investido e uma marca aparecendo.
Na hora de escolher aonde investir o dinheiro, é preciso muito critério com alguns detalhes: público alvo, relação com a marca/produto, oportunidade de ações internas/externas, expectativa de retorno etc.
O GP Brasil está chegando e ainda não vi nenhuma ação interessante para se promover, promovendo a prova. Acho que está na hora. Acelera....
23 de outubro de 2008
Direto pra Vila
O Santos F. C. está preocupado com a falta de público nos jogos na Vila Belmiro. O clube da baixada santista não atravessa um grande momento, mas mesmo assim está espantado com os lugares vazios nas arquibancadas, o que afeta diretamente sua receita.
Para tentar aumentar o público pagante em seu estádio, o Santos F. C. está fechando a negociação da Santos Tur, que funcionará como agência de viagens oficial da agremiação. A iniciativa, que segue os moldes do Corinthians, inclusive com a mesma agência, tem o objetivo de transportar os torcedores que vivem na capital paulista direto para o estádio.
A distância entre as duas cidades não é grande, são apenas 72km, e me parece uma iniciativa muito bem feita, que tem muito potencial para o clube. Resta saber se as viagens serão tranqüilas, ou serão como os ônibus de torcidas organizadas. Se for como a primeira opção, acredito que o número de pessoas, inclusive famílias, dentro do estádio poderá aumentar, caso contrário continuará da mesma forma.
Uma iniciativa bacana, uma vez que os estádios estão ficando cada vez mais vazios. Porém, se for uma ação isolada não faz milagre, é necessário melhorar a segurança, abaixar o preço dos ingressos e oferecer serviços decentes ao público.
Chegamos ao ponto de implorar para os torcedores irem ao estádio. Quem diria...
22 de outubro de 2008
Cristiano Ronaldo vs Bugatti
Você já imaginou uma pessoa disputando corrida contra uma Bugatti? Se alguém falasse que um atleta fosse fazer algo do tipo, possivelmente iríamos imaginar um corredor, e muito provável o Bolt.
Porém, a Nike promoveu essa disputa entre um jogador de futebol para promover sua chuteira. Cristiano Ronaldo contra um dos carros mais rápidos do mundo é no mínimo interessante. Para mim a Nike mais uma vez não promoveu nenhum produto, o que não é nada ruim, pois a força que sua marca tem acaba promovendo tudo que aparece com seu logo. A emoção que a marca consegue transmitor para as pessoas através destes vídeos é de dar inveja para alguns clubes, que possuem estrelas em suas equipes, possuem a paixão da torcida e param por aí...
Vale a pena conferir a cara do craque a hora que ele olha para o carro.
Mais um vídeo da Nike. Mais um vídeo excelente.
20 de outubro de 2008
Sósias de Michael Jordan
Não faz muito tempo eu estava assistindo ao programa The Book Is On The Table, da ESPN Brasil, quando os apresentadores começaram a discutir sobre um dos comerciais da marca Jumpman (Nike), do eterno Michael Jordan, para o Jordan XXI, um tênis de basquete da sua linha.
O comercial em questão faz alusão a momentos memoráveis da carreira de Michael Jordan. E quem acompanhou a carreira do jogador, sabe do que estou falando.
As cenas são muito bem feitas, uma representação quase que perfeita dos movimentos executados pelo jogador.
Enfim, alguém pegou o comercial, o colocou lado a lado com as imagens dos jogos de Jordan e postou no YouTube.
Encontrei o vídeo e resolvi postar. Confiram abaixo.
Sensacional.
Semana de espera
Como comentamos aqui no Radar Esporte na última sexta-feira, o final de semana prometia ser decisivo com grandes jogos, e foi. O campeonato brasileiro nunca esteve tão equilibrado e a final da Copa do Mundo de Futsal Fifa foi a melhor de todos os tempos.
O Brasil conseguiu vencer a Espanha (atual bi-campeã) e em uma final dramática e levou o hexa após 12 anos do último título. Agora fica a espera de uma campanha mais forte da Topper, para promover a linha de produtos que foi usada por todos os jogadores durante a competição. A chuteira de ouro que foi entregue para os melhores da competição era Adidas, patrocinadora do campeonato, mas a Topper tem a oportunidade de usar a imagem todos os craques com seus produtos.
Complementando sobre o final de semana, tive a oportunidade de conhecer a São Store, loja do São Paulo Futebol Clube, e fiquei impressionado. Mais do que uma loja, é um espaço que oferece para as pessoas uma verdadeira experiência de marca. Faltam algumas coisas, mas é assunto para outro post.
Boa semana!
17 de outubro de 2008
Final de semana de clássico e...?
Faltando poucas rodadas para terminar o Campeonato Brasileiro, acredito que a discussão sobre pontos corridos está cada vez menor. A disputa entre os primeiros colocados, os candidatos às vagas nas competições sul-americanas e os condenados à segunda divisão está tão emocionante que ninguém mais comenta que este tipo de competição não tem graça.
Este modelo está se consolidando entre os brasileiros e partir daí podemos pensar em algumas maneiras de incrementar a disputa. Carnes com os ingressos até o final do ano ainda irá demorar para aparecer, mas a venda antecipada para algumas partidas já vem dando resultado (os ingressos do setor Visa da partida entre Palmeiras e Grêmio já esgotou).
Porém, sinto falta de campanhas e ações para promover determinados jogos. Neste final teremos alguns clássicos em um momento decisivo do campeonato, e nenhum dos clubes, marcas e até mesmo a organização aproveitou. A rivalidade é sadia em todos os esportes e pode fazer muito bem para o espetáculo. Não incitar a violência é bem diferente de não promover a disputa.
Será que só conseguimos promover algo do tipo "não briguem"?
16 de outubro de 2008
Garotinhos-propagada
Falar sobre as estrelas que as marcas esportivas patrocinam é fácil. Um simples olhar para os pés dos grandes jogadores e pronto, já conseguimos saber quem assinou contrato antes.
Porém, o que vem chamando atenção de algumas pessoas são os jovens talentos. Jovens mesmo, garotos de apenas 12, 13 anos já estão sendo assediados pelas marcas e assinando contrato. Mas para falar sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo...
Há pouco tempo atrás, os garotos que jogavam, chegavam nos clubes e usavam o material esportivo que ali estava disponível, quando não tinham a própria chuteira. Os que tinham, compravam as chuteiras que os ídolos usavam ou até mesmo as que estavam na moda. Lembro-me de um relato do Robinho, que chegava aos treinos do Santos F. C. quando ainda era da categoria de base e pedia a chuteira dos jogadores profissionais.
Não faz muito tempo, mas a realidade mudou. Falando ainda do Santos F. C., temos o exemplo do Jean, um garoto de 13 anos que já tem contrato assinado com a Umbro. E não pensem que foi só a marca que ofereceu, pois a Nike e a Adidas também tentaram. O garoto além de receber todo guarda-roupa da Umbro, recebe uma ajuda de custo de R$3.000,00. E não fica por aí...a chuteira que ele é usada, é a mesma que o craque Deco utiliza, e foi feita especialmente para o garoto.
A mesma situação ocorre com muitos outros jovens talentos por aí, que recebem materiais esportivos e dinheiro para utilizarem as marcas.
Fiquei pensando nos dois lados desta situação:
1) As marcas apostam em garotos que são estrelas do time, que provavelmente são espelhos de outros garotos e já condicionam o jovem com o profissionalismo que existe para utilizarem um calçado. São contratos no escuro, já que aquelas crianças nem sabem se serão atletas profissionais ainda, mas de certa forma trazem resultados a longo prazo para marca.
2) As empresas não conquistam jovens consumidores e jovens atletas, mas adquirem. Onde está aquele desejo dos garotos em terem uma chuteira de determinada marca? As marcas poderiam criar ações para inserir seus nomes e produtos na vida desses jovens atletas oferecendo outras coisas, criando um elo mais afetivo do que comercial e assim influenciar a carreira (e vida) com uma ligação muito mais forte do que do o valor investido.
O que será que vale mais? Um contrato com um atleta que é promessa ou uma ação para ajudar o futuro de muitas crianças, que irão ou não virar jogadores? As vezes é possível empurrar a carreira de crianças dando oportunidade (esporte, educação etc) e assim realmente fazer a marca importante para aqueles diamantes brutos.