28 de janeiro de 2009

Treinamento | Nike

Confira o novo filme da Nike criado pela Wieden + Kennedy, e adaptado para o Brasil pela F/Nazca S&S. O comercial foi rodado na Espanha e no Brasil e conta com a presença de Phillipe Coutinho, do Vasco, Sergio Kun Aguero (ARG), do Atlético de Madrid, Martín Galvan (MEX), do Cruz Azul e Pep Guardiola, técnico do Barcelona.

Na Espanha o filme fecha com a assinatura "Deja todo o deja el futbol" (Deixe tudo ou deixe o futebol); já no Brasil o comercial encerra com "99,99% é igual a 0%".Gosto das duas opções, que mostram a importância da dedicação do jogador se este realmente quiser fazer a diferença neste esporte, pois contratempos não irão faltar.


Insight muito forte e verdadeiro, pelo menos se considerarmos alguns jogadores que tem saído do rumo e estão deixando para trás aquilo que os possibilitou chegar onde chegaram, os gols, o futebol de habilidade, o domínio da bola e a beleza dos dribles...

O recado está dado.

Flamengo, o clube do povo

O Flamengo, clube com a maior torcida do país é definitivamente um clube do povo. O time carioca conta com o patrocínio da Petrobras há muitos anos e agora conta com o apoio da prefeitura de Niterói para salvar o time de ginástica olímpica.

Conforme o Dida escreveu aqui no Radar Esporte, o Flamengo esteve à beira de dispensar seus atletas por falta de verba, entre eles Diego e Daniele Hypólito e Jade Barbosa. Os atletas continuaram treinando, pois não haviam recebido comunicado oficial dos dirigentes, mas para a alegria do esporte brasileiro, estas estrelas (e demais atletas do clube) terão o apoio da prefeitura de Niterói, que irá arcar com a quantia de R$ 80 mil.

O presidente Márcio Braga alega que é impossível manter o esporte olímpico sem patrocínio, e que as dívidas do clube impedem qualquer projeto com recursos de leis de incentivo.

Fico me questionando sobre as questões de patrocínios no Flamengo. Todos nós sabemos que o futebol é o esporte mais rentável, que alcança cifras enormes e que geralmente paga pelos outros esportes dentro de um clube. Os custos destas demais modalidades são muito inferiores (vide a quantia que a prefeitura de Niterói irá injetar), e as vezes, o clube já poderia colocar embutido no patrocínio que consegue através do futebol um valor destinado a eles.

O Flamengo é o clube de maior torcida no país e os profissionais de marketing sabem que isso vale muito. São consumidores espalhados pelo país que defendem a marca e compram os inúmeros produtos que podem existir do clube. Apesar de a Petrobrás ser um parceiro histórico para o Flamengo, acho estranho o clube não conseguir atrair empresas multinacionais que possam investir (e muito) no clube.

É muito fácil alegar que as leis de incentivo não são capazes de bancar os projetos do clube, mesmo tendo o governo como parceiro (prefeitura e empresa estatal). Será que os projetos não suficientemente profissionais para valerem o dinheiro investido e oferecerem retorno sobre o investimento para as empresas?

27 de janeiro de 2009

Belluzzo é o novo presidente do Palmeiras

Aconteceu na noite da última segunda-feira a eleição no Palmeiras. Com diferença de 22 votos (145 a 123), o candidato da situação, Luiz Gonzaga Belluzzo, venceu o oponente Roberto Frizzo.



A eleição ainda marcou a escolha de quatro vice-presidentes: Salvador Hugo Palaia, Clemente Pereira Júnior, Gilberto Cipullo e Edvaldo Frasson Teixeira. Após o encerramento da contagem dos votos, os dois candidatos saíram abraçados da sala para cumprimentar os torcedores que estavam presentes.

Belluzzo é economista, atual diretor de planejamento do clube, professor titular da Unicamp e ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo Orestes Quércia. Ainda é amigo pessoal do governador José Serra, conselheiro informal do presidente Lula e foi cotado para ser o presidente do Banco Central. Esteve à frente do movimento “Muda Palmeiras” e é figurinha carimbada no clube há mais de 10 anos.

O eleito presidente do Palmeiras contava com apoio massivo de grandes nomes da imprensa e comenta-se pelos bastidores que era o preferido dos presidentes do São Paulo e Corinthians. Com sua eleição, é provável que os três grandes clubes paulistas se unam e tenham força para mudar não só o futebol paulista, mas também o futebol brasileiro. É o “trio de ferro”.

Os planos da nova diretoria são voltados para o equilíbrio da economia do clube (com especialista no comando) e um trabalho forte na base. As parcerias serão mantidas e o presidente prometeu um time forte para o seu mandato.

Todos os candidatos (de sindico do prédio à presidente da república) prometem, e são poucos que conseguem ativar realmente os projetos. O Radar Esporte vai ficar de olho nos projetos do Palmeiras e torcer pela profissionalização da administração.

Espero ver projetos de marketing fortes, assim como vimos após a eleição no Corinthians.

25 de janeiro de 2009

NBA | The Where Amazing Happens Tour

Com criação da Goodby, Silverstein & Partners, a NBA apresenta os novos comerciais para a campanha "Where Amazing Happens". "The Where Amazing Happens Tour" conta com estrelas como Lebron James (Cleveland Cavaliers), Chris Paul (New Orleans Hornets) e Pau Gasol (Los Angeles Lakers).

Lebron James - Music


Pau Gasol - Pants


Chris Paul - Fastbreak


Se não bastasse toda a magia da liga por si só, a NBA ainda consegue potencializar tudo isso com uma campanha que vem traduzindo muito bem tudo o que o basquete norte americano representa.

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NBA | Esporte Como Marca

23 de janeiro de 2009

Kléber. Alguns exemplos para os demais

Desde o final da última temporada, muito se falou sobre a transferência do Kléber, atacante que estava no Palmeiras. Entre propostas e dúvidas, muita especulação e alguns fatos inusitados.

O jogador que atuou no São Paulo foi recebido como ídolo no Palmeiras e saiu como “imortal”. Digo isso, porque há muito tempo não via um jogador receber tanto carinho da torcida, em tão pouco tempo, e vindo de um rival.

Muitos comentaram de sua indisciplina, mas a torcida o apelidou de “Gladiador”, característica que justificava seus cartões e suspensões com o espírito guerreiro em campo.

Já ouvi o jogador falando que não gostaria de ir para a Europa para um clube e mercado pequeno, que dinheiro não pesa mais para ele, que quer ficar perto da família e ser ídolo em um clube. Tudo o que sempre comentamos aqui que gostaríamos de ver, ele possui como “principio”.

Kléber não só concordou com a recusa do Kaká, mas disse que faria o mesmo e que gostou da atitude. Sabe da importância de permanecer em um clube para criar vínculo e estar em sua história.

Após ver os vídeos da entrevista do jogador no programa Arena SporTV, me senti na obrigação de escrever. Vale a pena assistir todos os vídeos.

Reparem quando ele fala da votação que teve no site do Dinamo e percebam o amor da torcida do Palmeiras pelo jogador. Sem se envolver com o marketing, parece que um jogador como este é o melhor garoto-propaganda que um clube poder, simplesmente por ter princípios e não abrir mão deles em troca de dinheiro.





Trio olímpico do Brasil pode deixar o Flamengo

Segundo notícia veiculada hoje na Folha de São Paulo, o Flamengo não deve renovar com seus atletas olímpicos, com exceção dos praticantes de remo, por determinação do estatuto, e dos jogadores de basquete, cuja equipe tem patrocínio próprio. A decisão, portanto, afeta os ginastas Diego e Daniele Hypólito e Jade Barbosa.

Segundo Márcio Braga, presidente do clube, a decisão foi tomada por falta de recursos no orçamento de 2009. Ainda segundo o presidente, não é possível manter todos os esportes do clube somente com os recursos do futebol.

Por enquanto os três continuam treinando no Flamengo normalmente até que sejam informados da decisão final, já que nenhum deles foi contatado oficialmente pelo clube. Alguns afirmam que isso possa ser uma manobra de Márcio Braga para 'forçar' a chegada de um patrocinador, enquanto outros afirmam que a situação de Diego, Daniele e Jade no clube é realmente perigosa.

São questões como essa que também dizem respeito ao marketing esportivo. Levemos isso para o contexto do departamento de marketing de uma empresa. É básico - e talvez a maior parte dos leitores saiba como funciona. A unidade de negócios tem seu portfólio de produtos, mas um em específico não é rentável o suficiente para a empresa e não consegue se sustentar sozinho.

O que é feito a partir daí? Tentam viabilizar a produção, rentabilizá-lo, diminuir as perdas na tal planilha de perdas e lucros para que o produto continue disponível no PDV. E não pensem que isso acontece apenas com produtos ruins, pelo contrário. Às vezes o mercado simplesmente não está maduro o suficiente para receber aquele produto e aí acaba sendo descontinuado.

Por um motivo ou por outro, o fato é que alguns dos três atletas mais importantes da nossa ginástica olímpica podem se ver sem apoio muito em breve, e isso, na minha opinião, porque o nosso 'mercado esportivo' não está preparado para o desenvolvimento/promoção de determinados atletas e suas respectivas modalidades.

O Flamengo tem problemas como a maior parte dos clubes, mas a culpa não é só deles. A (re)estruturação que tanto falamos não deve acontecer somente no nível dos clubes e federações, caso contrário vamos continuar vendo casos como este acontecerem.

Está mais do que na hora de literalmente repensarmos o esporte no país para que isto pare de acontecer. Governo Federal, iniciativa privada, clubes, federações e o COB, todos juntos. Pensem em quantos talentos não estamos desperdiçando devido a situações como essa.

Para atletas de alto nível, como é o caso deles, é impensável eles pararem de treinar simplesmente porque não há verba disponível para a manutenção de seus contratos. Precisamos sair urgente deste sistema moldado há anos e partir para novas formas de exploração do esporte.

Explico: o esporte no Brasil ainda continua sendo pensado no nível dos clubes. Será que é a melhor alternativa? Será que alguns deles não deveriam deixar de buscar viabilidade através dos clubes e procurar treinar e desenvolver os atletas sob outro sistema? Centros de treinamentos ligados diretamente às federações e confederações - sem a necessidade da existência de algumas modalidades nos clubes - podem estar num formato que o Brasil não explora tão bem como os EUA.

As possibilidades são diversas e estão disponíveis. Resta querermos pensar sobre o assunto, caso contrário continuaremos sendo um país que continua se enganando com bons resultados em competições regionais e se decepcionando em competições de nível mundial.

22 de janeiro de 2009

SporTV na web

O canal de esporte da Globosat (TV por assinatura), SporTV irá ampliar sua atuação na web a partir de maio deste ano. A emissora que já possui em sua programação, a transmissão de inúmeros jogos de diferentes esportes, pretende em seu novo site ter a maior cobertura de esporte (em vídeo) da internet.

Neste projeto está incluído um acervo de vídeos produzidos especialmente para a web, os programas do canal, além de transmissões ao vivo de modalidades como tênis, surfe e vôlei. Em sua nova atuação digital ainda está contemplado o conteúdo que será distribuído em monitores de elevador, supermercados, aeroportos e outros canais.

As três modalidades que terão destaque neste principio de projeto já possuem um lugar especial na programação da emissora. O vôlei, por exemplo, tem a maioria de seus campeonatos transmitidos ao vivo, tanto feminino quanto masculino. Acredito que a SporTV poderia explorar o canal na web para trabalhar esportes como o basquete, que irá começar sua nova Liga, como citamos aqui no Radar Esporte.

Isso tudo pode representar uma oportunidade para empresas que pretendem comprar publicidade: analisar a possibilidade de criar projetos “Taylor made”, projetos sob medida para determinados públicos, já que a internet possui maior flexibilidade na programação, mais espaço e menos custo.

Contudo, é um projeto ambicioso e será de muito valor para os amantes do esporte.

20 de janeiro de 2009

Corinthians e a novela do patrocínio

No último sábado o Corinthians teve amistoso e quem assistiu pode notar três novas empresas no uniforme do alvi-negro: Ford, Vivo e Locaweb. Porém, não sabemos se iremos ver novamente estes nomes no uniforme do clube paulista.

O contrato foi apenas para o amistoso, e o Corinthians ainda estuda quem serão os patrocinadores do clube na temporada. Enquanto busca o maior patrocínio do país (segundo o próprio clube), o Corinthians corre para ter ao menos algum nome em sua camisa na estréia do Paulistão.

A solução provavelmente será a mesma do amistoso (contrato para apenas um jogo), e algumas empresas estão na briga, como Ocean Air e a própria Locaweb.

No último sábado, o clube arrecadou em torno de R$ 1 milhão com patrocínio e direito de transmissão que foi comprado pela Rede Globo. Se continuasse com estes valores, o clube com certeza arrecadaria uma grande fortuna ao longo do ano, mas sabemos que não é bem assim.

O clube precisa fechar as cotas de patrocínio o mais rápido possível e o tempo está se esgotando. Ninguém dúvida do poder que o Corinthians possui, mas parece que a pedida está muito acima do que as empresas podem pagar.

Mais uma novela que aguardamos o final...

Nova cara da Topper

Não é novidade. A nova logomarca da Topper foi apresentada no dia 11 de janeiro para os principais clientes, mas nós, do Radar Esporte esperamos um pouco para ver como este lançamento seria feito para o grande público, para então comentar aqui.


O novo garoto-propaganda anunciado pela marca é o goleiro Marcos, que irá se juntar a Jorge Wagner (São Paulo) e Ibson (Flamengo) no futebol, além dos tenistas Thomas Bellucci e Teliana Pereira, número 1 do país.

A empresa diz que quer passar irreverência e garra, tais atributos que se encaixam perfeitamente com o goleiro do Palmeiras, e agora irá investir em outras linhas, como produtos premium e para mulheres, além dos produtos para tênis, basquete, vôlei e corrida.

As pessoas puderam ver a nova cara da Topper em placas de publicidade na Copa São Paulo e no desafio de Vôlei de 4 que foi transmitido pela Rede Globo. Conversei com algumas pessoas sobre o novo visual e algumas não haviam ligado “a cara ao nome”.

Particularmente, não achei a nova logomarca com cara de esporte, tampouco vi expressos os atributos que deverão ser transmitidos. Ainda não vi campanha de massa e nem materiais no ponto de venda.

Agora resta esperar para ver se os números irão trazer respostas positivas para a nova a cara da Topper. Se algum diretor de arte quiser comentar sobre a logomarca, fique à vontade.



16 de janeiro de 2009

Pré-temporada na Couromoda

A 36ª Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro contou com a presença de algumas estrelas. Quem deu o ar da graça desta vez, não foi nenhum estilista, mas sim os craques do São Paulo Futebol Clube.


Os jogadores foram prestigiar a Reebok, marca que fornece os materiais esportivos do clube, e como não poderia ser diferente, provocaram tumulto na feira. Homens, mulheres e crianças disputaram espaço para tirar uma foto das estrelas.

A visita do elenco tricolor faz parte do contrato que entre São Paulo F. C. e Reebok, mas fico me questionando se, não valeria a pena uma ação mais focada em futebol, com parceria de alguma loja, como por exemplo “autógrafo na São Store do shopping Ibirapuera”?

Em todo caso, contrato é contrato!


15 de janeiro de 2009

“Tri-Hexa” – mais um DVD do São Paulo F.C.

Se já estava gravado para sempre na história do futebol brasileiro, agora está mais do que imortalizado. O tricampeonato do tricolor paulista virou mais um DVD para a coleção dos torcedores são paulinos.

O clube que já havia feito em parceria com a BossaNovaFilms os DVDs do tetra e do penta, desta vez contará com a distribuição da 20th Century Fox Home Entertainment a partir do dia 29. O DVD duplo será comercializado em mais de 5 mil pontos de venda e tem expectativa de vender 80 mil unidades até o final do ano.

Se comparado com outros DVD, esta é expectativa é bem representativa, já que um blockbuster de cinema para DVD pode chegar a 300 mil cópias. Então, um título que possui claramente seu público alvo (e restrito), somado a primeira experiência da Fox, a estimativa de venda é ainda mais significativa.

O filme segue o mesmo padrão dos outros DVDs lançados tradicionalmente após os títulos, com gols, imagens de bastidores e depoimentos. Esta prática está mais do que consolidada entre os clubes, e parece ser uma ótima forma de garantir mais uma receita, além é claro, de oferecer um ótimo produto aos apaixonados torcedores.

Kaká. Fazendo história.

Os olhos do mundo do futebol estão em Kaká. O jogador recebeu uma proposta de R$ 338 milhões para se transferir ao Manchester City, atual clube de Robinho (negociado por R$ 96 milhões). Pelo sim e pelo não, Kaká pode fazer história. Se aceitar a proposta, Kaká, além de ter o maior contrato do mundo, dará mais fôlego ao sistema vigente no futebol atual, onde transações milionárias são cada vez mais comuns; mas, se recusar a maior oferta da história deste esporte, o ídolo brasileiro pode representar um efeito que talvez sentiremos bem lá na frente.

Kaká não nega, ele está tentado com a proposta do clube inglês. Mas ao mesmo tempo o jogador hesita em dizer 'sim' pois, segundo ele próprio, o Manchester City representa uma fortuna imediata e também uma incógnita em termos profissionais - apenas para lembrar, o time de Robinho é o 15o colocado na Liga Inglesa e não disputa o principal interclubes da Europa. A ida para o Manchester City pode diminuir sua visibilidade no cenário internacional, o que o levaria a perder a chance de lucrar com contratos publicitários, como acontece hoje.

Kaká já revelou em outras entrevistas que tem vontade de seguir no Milan até o final da sua carreira, e é por isso que a possível negativa do jogador pode representar uma volta aos tempos de "amor à camisa". O Kaká tem um grande potencial para ser um dos maiores jogadores da história deste clube, senão o maior. Maldini, por exemplo, está há tanto tempo no clube que confundem a carreira do atleta com a história recente do clube. O Milan é uma das exceções no futebol mundial, eles sabem cultivar e preservar seus ídolos. Kaká não está só preocupado com o valor do contrato e seus patrocinadores, ele sabe que há muito mais em jogo no Milan. Há 'vida' após a saída do atleta dos gramados, e Leonardo, ex-atleta do clube, é um bom exemplo disto - imaginem como poderia ser para Kaká.

Esta possível transação acaba levantando de novo uma discussão já quase antiga: será que a FIFA não deveria estipular tetos salariais para os jogadores de futebol, como já acontece com os jogadores da NBA? Este tipo de medida é fundamental para (tentar) manter as principais estrelas do time e criar vínculo com a torcida. É impossível não citar exemplos como o de Michael Jordan e Pelé, que fizeram história nos muitos anos que jogaram por seus times.


É claro que, como toda discussão, há seus prós e contras, mas acredito que as cifras negociadas no mundo do futebol estão ficando cada vez mais altas e hoje não é possível dizer até quando os caixas dos clubes irão aguentar. E isso contribui negativamente para a construção da mentalidade dos jogadores, é só dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Chega um ponto onde o dinheiro já é tanto que não faz tanta diferença receber mais. Vale o prazer de ser campeão em um clube reconhecido mundialmente, de ter uma torcida que o idolatra e uma cidade que é praticamente sua.

Com certeza Kaká tem uma difícil decisão pela frente. Mas pensemos no que a recusa do jogador, um forte formador de opinião, poderia representar para outros jogadores do mundo, inclusive do Brasil.

14 de janeiro de 2009

Cristiano Ronaldo. Amem ou Odeiem.

Este é o mote da campanha da Nike para celebrar a coroação do jogador português como o melhor jogador do mundo.

Confiram abaixo.



Vale lembrar um dos virais da Nike falando que o craque português era brasileiro. Vai ver realmente tem sangue "brasuca" correndo na estrela do Manchester.



E nosso (tri) parabéns para Marta! Essa sim nos enche de orgulho. A jogadora brasileira foi eleita pela terceira vez a melhor do planeta. E parece que irá continuar por um bom tempo...

13 de janeiro de 2009

Sai Fiat, entra Samsung.

Ainda não é oficial, mas o nome que estará na camiseta do Palmeiras em 2009 provavelmente será a Samsung.

Após um ano de contrato com a Fiat, a equipe alviverde está negociando com a fabricante de eletrônicos os valores que serão pagos ao clube em troca do espaço no uniforme.

A notícia que ronda os bastidores é que a Samsung irá investir R$ 45 milhões. Valor alto, se não fosse dividido em 3 anos, e é isso que me chamou atenção.

Sempre comentamos aqui no Radar Esporte a importância de um projeto a longo prazo, e com ele, contratos que contribuam para o projeto não morrer na praia. A maioria dos contratos entre clubes e patrocinadores dura apenas uma temporada, e isso faz com que no final do ano, o desempenho alcançado seja a base para a próxima negociação.

O Palmeiras fechando um contrato de três anos com a Samsung muda isso. Pensamos: se o Palmeiras ganhar títulos em 2009 e obtiver um desempenho fantástico e acima da média, como poderá ganhar mais dinheiro em 2010? Por outro lado, se o ano não for tão proveitoso, a cota de patrocínio já estará garantida.

Claro que não sabemos as cláusulas do contrato, mas fatalmente deve existir um valor extra por premiação (ou não). No valor do patrocínio ainda consta uma participação de jogadores e comissão técnica em lançamentos e campanhas publicitária da empresa, o que aumentaria o vínculo entre as duas partes.

Eis a questão: para um clube grande como é o Palmeiras, vale mais a garantia de ter um patrocinador para as próximas temporadas ou o risco de ganhar mais (ou menos)?

O que vocês acham?

8 de janeiro de 2009

Vai começar o varejão de “oportunidade”

A contratação do Ronaldo pelo Corinthians foi a notícia esportiva do ano em 2008. Rapidamente se alastrou pelo mundo, o clube paulista pediu mais alguns milhões pelo espaço em sua camisa e a torcida começou a sonhar (mais) alto.

Durante as férias, foram inúmeras capas e páginas dos jornais com notícias sobre o Fenômeno. Desde suas respostas nas coletivas até seu desempenho nos treinamentos. A pré-temporada do Corinthians teve reforços de segurança, tudo para manter os holofotes longe da estrela.

Agora, todos esperam a estréia do Ronaldo nos gramados do Brasil, e não são só os corintianos. Assim como ocorreu o ano passado (e os demais também), os clubes que enfrentam o Corinthians buscam reforços no orçamento e vendem os “anúncios de oportunidade”.

Com transmissão ao vivo pela Rede Globo para o Brasil inteiro, essas partidas representam a chance dessas equipes chamarem a atenção e desfilarem marcas e mais marcas em seus uniformes.

Em 2009, o primeiro adversário do Corinthians na Copa do Brasil é o Itumbiara, e por incrível que pareça o clube goiano gostou. Ao invés de enfrentar adversários (teoricamente) mais fáceis e ter chance de irem mais longe na competição, essas pequenas equipes preferem cair fora de primeira, mas lotarem o estádio e venderem espaço nas camisas. Vale lembrar que se perderem de uma diferença de mais de dois gols, não terá partida de volta.

Se no ano passado isso já ocorria muito nos jogos contra o Corinthians, agora com o Ronaldo isso deve ter um aumento representativo.

O que eu fico pensando é se o Ronaldo realmente irá disputar essas partidas, ou irá se focar no Campeonato Paulista e nos jogos mais decisivos da Copa do Brasil. Sinceramente não sei se existem condições de um estádio pequeno abrigar um jogo com a estrela, já que todos querem o ver de perto. O esquema de segurança para essas partidas devem ser semelhantes aos jogos da seleção brasileira, mas tratando de Copa do Brasil, dificilmente terá.

A oportunidade ou o “oportunismo” irá continuar, só resta saber se os clubes irão investir esse dinheiro em uma forma de não precisarem sempre vender espaço para conseguir alguma coisa.

6 de janeiro de 2009

São Paulo de cara limpa

O ano começou. Os clubes se reapresentaram, prepararam o planejamento para a temporada e apresentaram os reforços.

É tempo também de estudar as parcerias, renovar patrocínios e mudar as marcas estampadas no uniforme. Porém, o São Paulo Futebol Clube continua no processo de fechar contrato e iniciará o Campeonato Paulista de uma forme diferente: sem patrocinador na camisa.

Parece estranho, uma vez que o clube paulista é o atual campeão brasileiro e um dos clubes mais bem sucedidos dos últimos anos. Mas parece que este fato está sendo um empecilho para a assinatura dos contratos com patrocinadores, já que a quantia pedida (R$ 30 milhões) está muito acima do que está sendo oferecido.

A crise no final do ano contribuiu para as empresas enxugarem as verbas e fez com que os altos valores investidos no futebol sumissem (temporariamente). Os clubes, por outro lado, continuam cobrando preços altos por espaços nos uniformes. Resultado: falta de acordo.

O São Paulo estuda algumas propostas, mas enxerga no uniforme “limpo” uma forma de divulgar que não fechou acordo com a LG, já que muitas pessoas não sabem. Também acredita que este novo uniforme pode cair nas graças dos torcedores, já que a maioria prefere a camisa do clube sem nenhum nome alheio no meio, e ser assim uma fonte de renda enquanto não fecha o patrocínio.

O fato é que parece que a crise chegou. Há pouco saiu a notícia que até o Chelsea poderia ser vendido. É tempo de entender o momento que o mundo passa e estudar novas formas de arrecadar, talvez atuando em mais de uma ponta e contando com mais fontes de receita. O famoso “custo-benefício” tem de ser cada vez mais alto.

Ou os clubes (e jogadores) entendem que as empresas estão passando pela crise e no momento não têm o mesmo poder de bala, ou ficarão todos de cara limpa. E sem nada no bolso...

5 de janeiro de 2009

Novos desafios para a NBA

Segundo notícia divulgada no UOL, o basquete norte americana amarga a menor popularidade desde 1981. Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Gallup, que desde 1937 pergunta aos americanos quais os esportes que eles mais gostam de assistir, constatou que a modalidade tem hoje a preferência de apenas 9% da população norte americana - mesmo índice apontado há 28 anos pelo instituto.

Depois daquele ano, o basquete foi impulsionado por grandes jogadores como Larry Bird, Magic Johnson e Michael Jordan. Com estes três atletas a NBA viveu seu momento áureo, atingindo o ápice de popularidade com Jordan, quando 17% dos americanos disseram preferir o basquete a qualquer outro esporte.

Michael Jordan deixou a liga em 1998, e depois de anos mágicos proporcionados pelo trio, a liga se viu orfã de um jogador que conseguisse aliar alta performance, carisma e uma capacidade incrível de vender a si mesmo, a liga e, claro, outras marcas como estes três fizeram.

Além disso, o basquete teve atuações pífias em campeonatos mundiais e nas Olimpíadas. No segundo, os jogadores conseguiram reverter o jejum ao conquistar a medalha de ouro em Pequim; já no Mundial, a seleção americana não sobe ao luga mais alto do pódio desde 1994. Tudo isso contribuiu ainda mais para o declínio do basquete nos Estados Unidos.

Mas, ainda segundo a Gallup, há boa notícias para o basquete americano: o percentual de jovens e mulheres envolvidos com o jogo. Para 16% dos entrevistados de 18 a 29 anos, por exemplo, o basquete é mais relevante que o beisebol (citado por 6%).

Entre as mulheres, estrato em que o futebol americano tem seu menor índice (apenas 32% de preferência), 13% são fãs de LeBron James e outros astros da NBA, número idêntico às que preferem o beisebol.

Apesar do baixo índice de popularidade da modalidade, eu vejo perspectivas de melhora para a liga. Nos últimos anos surgiram grandes jogadores como Lebron James, Dwight Howard, Dwyane Wade e Kobe Bryant, que jogam em grandes franquias com chances reais de brigar pelo título. Além disso, na última temporada o Boston Celtics, o maior campeão da liga, voltou a conquistar o campeonato com seu trio de ferro composto por Ray Allen, Kevin Garnett e Paul Pierce.

Com isso, a liga vai retomando o nível de competitividade existente nos tempos mágicos citados acima.

A NBA, e em paralelo as marcas que patrocinam estes atletas (Nike, Adidas e Converse), também tem feito um forte trabalho de comunicação para tentar valorizar ainda mais este novo momento, que pode significar a retomada do esporte ao seu melhor índice de preferência.

Definitivamente não vai ser fácil, pelo contrário. A NBA tem nas mãos um grande desafio, mas a liga tem expandido para outros públicos (até pelo perfil dos atletas que tem surgido) e se apropriado de diferentes canais, como a internet, para tentar reconquistar o prestígio de antes.

Via UOL Esporte

Mais uma pro Phelps

2009 mal começou e o nadador americano Michael Phelps já começou com o pé direito, só que desta vez fora das piscinas.

O atleta acaba de acertar um patrocínio na China com a Mazda, empresa chinesa produtora de automóveis, e segundo informações, é o maior acordo deste tipo no país com uma celebridade do Ocidente.

Phelps irá dar suporte ao novo modelo da marca, o Mazda 6, e a campanha com o atleta deve ir ao ar em meados deste ano.

Desde os Jogos de Pequim, quando o atleta conquistou 8 medalhas de ouro, Phelps já acertou contratos com a Kellogg's, AT&T and Subway. Definitivamente o atleta está conseguindo capitalizar a sua imagem em segmentos variados. Agora resta saber se as marcas vão conseguir criar algum diferencial relevante ao se apropriar da imagem do jogador ou o utilizarão apenas como um apoio de vendas.

O que vem por aí

O Radar Esporte volta com força total em 2009, trazendo o que iremos ter de melhor ao longo do ano.

Torneios, jogos, premiações. Futebol, vôlei, tênis etc. Neste novo ano, o Radar Esporte irá comemorar um ano e teremos uma série de novidades sobre o mundo do marketing esportivo.

Confiram abaixo a lista dos principais eventos, e se tiverem mais algum, mandem a dica!

Janeiro
*Escolha do melhor jogador do mundo em 2008 – FIFA World Player Gala
*Aberto da Austrália de Tênis
* Inicio dos Campeonatos Estaduais no Brasil

Fevereiro
* Futebol Americano – Super Bowl XLIII
*Brasil Open de Tênis
* Início da Copa do Brasil de futebol masculino
*Inicio da Taça Libertadores

Março
*Campeonato Mundial de Beisebol
* Copa Davis de Tênis
* GP da Austrália de Fórmula 1 – Abertura da temporada 2009
* GP de Interlagos – Abertura da temporada 2009 da Stock Car

Abril
* Vela – Etapa do Rio de Janeiro da Volvo Ocean Race
* Playoffs da NBA
* Final da Superliga Masculina e Feminina de vôlei
* Visita do COI ao Rio de Janeiro para avaliação para os Jogos de 2016

Maio
* Inicio do Campeonato Brasileiro da Série A ,da Série B e da Série C
* Final da Copa da Uefa, em Istambul, na Turquia
* Final da Liga dos Campeões da Europa, em Roma, na Itália
* Roland Garros 2009

Junho
*Abertura da Liga Mundial de vôlei
* Copa das Confederações de futebol – África do Sul 2009
*Wimbledon 2009
* Início da Liga dos Campeões da Europa
* Finais da NBA

Julho
*Início da UEFA Europa League 2009/2010
* Campeonato Brasileiro da Série D
* Volta da França de ciclismo
* Campeonato Mundial de Natação, em Roma, na Itália.
* Vela – Campeonato Mundial da Classe Star
* Início do Grand Prix de vôlei feminino

Agosto
* Campeonato Sul-Americano Masculino de Basquete
* Copa Sul-Americana de Futebol
* Campeonato Mundial de Atletismo, em Berlim
* Campeonato Mundial de Judô, em Roterdã , na Holanda.
*US Open de Tênis 2009

Setembro
* Campeonato Sul-Americano de Basquete de clubes
* GP da Itália de Fórmula 1

Outubro
* Escolha da sede dos Jogos de 2016
* Campeonato Mundial de Ginástica, em Londres
* Campeonato Mundial de Tae-kwon-do, na Dinamarca
* GP do Brasil de Fórmula 1
* Abertura da Temporada 2009/2010 da NBA

Novembro
* Copa dos Campeões de vôlei masculino e feminino
* Copa do Mundo de futebol de areia

Dezembro
* Sorteio dos grupos da Copa do Mundo da África do Sul – 2010
* Mundial de Clubes da Fifa, nos Emirados Árabes.