25 de abril de 2008

NBA | Esporte Como Marca

Para divulgar os playoffs da temporada 2007-2008 da NBA, a agência Goodby, Silverstein & Partners criou a campanha There Can Only Be One - ainda debaixo do conceito Where Amazing Happens - que traz os principais jogadores dos 16 times classificados falando sobre todos os sentimentos que esta fase desperta nos jogadores. A grande sacada é que os jogadores são colocados lado a lado para falar, ao mesmo tempo, sobre estes sentimentos.

Os filmes serão lançados gradativamente e vão trazer os adversários conforme os times forem se confrontando, sempre adaptando as peças aos jogadores remanescentes na competição. No site oficial da NBA você pode conferir as peças de internet, que já mostram alguns dos confrontos dessa primeira fase.

Nos EUA, as ligas das principais modalidades como o futebol americano, o baseball e o basquete lançam regularmente campanhas que abordam a emoção dos jogos, a competição, a vitória e a derrota, a torcida e por aí vai. Além de buscar uma valorização da liga, audiência etc, estas campanhas criam expectativa e geram identificação com os torcedores, o que deixa uma dúvida: por que isso não acontece no Brasil? Ok, entendo que a realidade do esporte no Brasil é completamente diferente, mas vamos considerar aquele que ainda é o esporte mais forte no país, ou seja, o futebol. Ainda temos diferenças gritantes? É óbvio que sim. Viramos um celeiro exportador e nossas principais estrelas não atuam no futebol nacional – ao contrário da NBA – a estrutura da CBF também não aparenta ter a mesma organização das ligas americanas, mas isso tudo é um assunto para outro post.

Será que não podemos ter mais iniciativas deste tipo por aqui? As finais do Paulistão 2008 estão para começar; imaginem estes comerciais com Adriano e Valdívia, Marcão e Rogério ou Aranha e Alessandro. Não estou falando para copiarmos estas campanhas, mas, mesmo com todas as diferenças já citadas, temos condições de gerar um maior envolvimento com a torcida. As federações e confederações poderiam gerar mais mobilização e mais venda. Não se deve pensar nos campeonatos como um evento isolado, e sim como uma ação que pode/deve agregar valor para a marca das confederações.

Abaixo vocês podem conferir o comercial da NBA com Kobe Bryant e Shaquille O’neal:

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