31 de julho de 2008

Torcida uniformizada "Big Phil’s"

O estilo “Felipão” já está conquistando os ingleses. A equipe do Chelsea ainda não se tornou uma “família”, mas de acordo com o técnico isso é questão de tempo. No entanto, os torcedores já estão se familiarizando e a partir de agora, uniformizados.

A equipe inglesa lançou a camisa do comandante “Big Phil” para os torcedores e já está virando uma febre.

Enquanto na Europa é comum os treinadores ficarem bastante tempo em seus clubes, o que favorece a identificação com os torcedores, aqui no Brasil os treinadores dificilmente ficam mais do que duas temporadas.

Com isso, dificilmente veremos uma ação desta aqui. Há tempos, teríamos a do Telê Santana com certeza, mas hoje em dia não temos como afirmar. Está aí, mais um problema de organização...

30 de julho de 2008

Quase lá...

Já comentamos aqui no Radar Esporte que os patrocinadores dos clubes deveriam explorar mais os estádios e o espetáculo nos dias de jogos (principalmente).

O Palmeiras faz algumas ações no intervalo com a Suvinil e com a Adidas, mas nada que engaje realmente os torcedores com a marca.

Agora, foi a vez do Vasco da Gama com o Habib´s tentar explorar este espaço em nova campanha que estréia na próxima quinta-feira no jogo contra o Atlético MG. Os torcedores que chegarem 30 minutos antes do inicio da partida e comprarem um produto do Habib’s (dentro do estádio) participarão de um sorteio que dará direito a cobrarem um pênalti no próximo jogo do clube (além de ganharem ingresso para o jogo seguinte), e os que acertarem irão ganhar uma camisa autografada por todo o time.

A ação foi bem amarrada com o patrocinador, garantindo a venda dos produtos, a ligação entre o clube e a marca, mas ainda sinto falta de uma ação que envolva mais os torcedores. Os patrocinadores investem milhões nos clubes e utilizam (muitas vezes) apenas a logomarca na camisa.

29 de julho de 2008

Cadê o amor à camisa?

Saiu hoje na Folha de São Paulo uma matéria a respeito de Carmelo Anthony - atleta da NBA que joga pelo Denver Nuggets, o mesmo time de Nenê - defendendo a participação de atletas em suas respectivas seleções (clique aqui para ler)

Não é pra menos. Depois da seleção que deu origem à expressão Dream Team em 1992, que contava com ninguém menos que Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson, e de três medalhas de ouro consecutivas em olimpíadas, os EUA amargaram o bronze em Atenas-2004 e no Mundial-2006.

A hegemonia do basquete americano estava definitivamente ameaçada, e estes campeonatos apenas refletiam esta nova realidade. Aparecer e simplesmente jogar não estava mais dando certo para os EUA, definitivamente.

O que foi feito?

Ficou estabelecido que os jogadores que quisessem ir à Pequim teriam que comparecer aos principais compromissos da seleção norte-americana, a fim de entrosar mais a equipe e prepará-la para os difíceis confrontos que estariam por vir. Hoje, a seleção americana está levando suas maiores estrelas para as Olimpíadas.

Mas, mais do que tudo isso, um fator foi fundamental. Mudou-se a mentalidade dos jogadores, a forma como eles enxergam competições como o Mundial e as Olimpíadas. Eles voltaram a acreditar que era importante defender seu país e, principalmente, manter a hegemonia no basquete.

Quem quer fazer parte de uma geração derrotada? Pelo visto, nenhum deles. E é por isso que eles estão lá...

No caso do Brasil, temos grandes jogadores que chegaram à NBA, mas parece que com a ida para os EUA, o Brasil acabou ficando literalmente para trás. Pior que isso, somente os jogadores que ficaram por aqui e mesmo assim optaram por não defender a sua seleção.

Será que não precisamos de uma mudança de mentalidade, como a que tiveram os jogadores norte-americanos? Será que não vale mais a pena defender a seleção? Será que não vale a pena pagar o seguro para ir defender seu país como fez Dirk Nowitzki, da Alemanha?

Eu acho que vale, e pelo visto não sou só eu...

Até que enfim. Infelizmente.

Após 8 anos no comando da seleção brasileira de vôlei masculino, pela primeira vez o técnico Bernardinho vê seu time fora do podium. Isto, sendo que após o inicio da “era Bernardinho” (em 2001), esta é a segunda vez que a equipe não conquista o título da Liga. Por coincidência, na ocasião a disputa também foi no Brasil (Belo Horizonte), e a seleção ficou com o vice-campeonato ao perder para a Rússia em Belo Horizonte.

Para muitos, ficar fora da final e perder a disputa de terceiro lugar foi um absurdo, mas para quem já praticou algum esporte sabe que foi perfeitamente normal. Acredito que este resultado demorou para vir, tendo em vista o excelente nível dos adversários e a quantidade de torneios que a seleção disputou.

Até o momento, o saldo da era Bernardinho é espetacular. Apenas uma vez fora dos 3 primeiros colocados e um atleta fora da “família”.

Estes resultados mostram o poder de uma geração vencedora e os resultados gerados por uma boa administração.

O Brasil irá continuar sendo “o país do futebol”, mas hoje em dia é muito comum crianças jogando vôlei pelas ruas e praias, pessoas desfilando com o uniforme da seleção e empresas investindo no esporte.

Acredito na relação entre investimentos e resultados. O vôlei se estruturou profissionalmente em todas áreas (preparação física, medicina, fisioterapia, psicologia entre outras), investiu em um centro de treinamento para as seleções, e hoje é considerado um centro de excelência na modalidade. A seleção juvenil há tempos vem obtendo ótimos resultados o que revela que iremos continuar colhendo frutos no time principal.

Em contra partida vemos o basquete nacional passando por um período conturbado (e longo) na espera de resultados para enfim decidir investir. Como eu falei, há uma relação entre investimentos e resultado, mas a ordem dos fatores tem de ser esta, pois resultados sem investimentos não são comuns.

Contudo, os quatro times de vôlei nacional (masculino e feminino, de quadra e de praia) continuam favoritos ao ouro olímpico e nós continuamos na torcida. Basta apenas algumas pessoas entenderem que os resultados vão muito além de medalhas e troféus.

28 de julho de 2008

Beijing Moments | Adidas

Dando continuidade aos esforços da Adidas para as Olimpíadas de Beijing 2008, temos a campanha Beijing Moments, criada pela TBWA/Tequila, de Hong Kong.

A campanha é uma nova execução para a última campanha - confira aqui -, que mostra a força e apoio que o povo chinês irá dar para cada um de seus atletas.

Confiram abaixo.


Time da Virada | Santos FC

O Santos Futebol Clube lançou hoje a campanha "Time da Virada" focada nos torcedores do peixe que querem apoiar o clube em uma recuperação no Brasileirão 2008.


A ação tem foco na internet e visa estreitar as relações entre clube e os torcedores, que poderão participar do movimento através do Orkut e do Youtube. A idéia é que a torcida mande mensagens de apoio ao clube santista através de vídeos e depoimentos.

Mas, para que este apoio não fique apenas no online, o Santos irá disponibilizar produtos da campanha para que as pessoas tenham um envolvimento mais ativo. O primeiro produto é a camisa oficial do "Time da Virada".





A campanha possui alguns pontos importantes a serem destacados.

Um deles é o senso de oportunismo que o departamento de marketing teve um ao amplificar um movimento que surgiu nas arquibancadas - ao invés de criar algo e depois fazer com que a torcida se sentisse parte disso. O outro ponto é a utilização da internet como uma das plataformas para a campanha, o que permite, além da interação, que a campanha se espalhe com maior velocidade.

Parece que o Santos estava apenas esperando uma vitória para lançar a campanha. E nada melhor que um 5x2 em cima do Vasco para começar com o pé direito, não?

25 de julho de 2008

O que falta para elas?

Muito se comenta sobre contratos milionários entre grandes estrelas do esporte mundial com fornecedores de material esportivo. Os atletas se tornam garotos(as) propaganda, inspiram jovens e as marcas faturam milhões.

Há sempre um questionamento sobre os critérios adotados pelas empresas na hora de escolher um atleta. Algumas buscam resultados, outras comportamento ou até mesmo só patrocinam se estes dois fatores forem combinados.

Porém, há poucos dias dos jogos olímpicos, o que me chamou a atenção foi a líder da seleção de vôlei feminino, Paula Pequeno, e da brilhante ginasta Jade Barbosa lançarem marcas próprias e correrem atrás de patrocínio.

Pelo que me parece as duas aliam comportamento e resultado, são fortes candidatas a trazerem medalhas para o Brasil e mesmo assim ainda não caíram na graça das grandes marcas esportivas.

O motivo? Ainda não descobri. Agora resta saber se as marcas próprias irão dar certo e se só depois disto as empresas irão correr atrás.

Sorte para as duas marcas e para elas nos jogos.

24 de julho de 2008

Beckham e a chuteira dourada


Hoje acontece o All Star Game da Major League Soccer (MLS) em Toronto, no Canadá.

Na décima terceira edição da partida, o jogador David Beckham irá utilizar um par de chuteiras de edição limitada desenvolvida especialmente para a ocasião pela Adidas.

Apesar de edições limitadas não serem nenhuma novidades, o que me chamou a atenção foi o All Star Game mesmo. Não sei porque ainda não temos um desses aqui no Brasil...

23 de julho de 2008

A nova realidade do basquete europeu

Depois do último post, onde comentei sobre a triste realidade que o basquete brasileiro vive atualmente, recebi de um amigo uma matéria que pode nos inspirar um pouco por aqui.

Está acontecendo hoje um movimento que há alguns anos seria impensável. O mercado europeu de basquete começa a mostrar sua força, e seus jogadores estão pensando duas vezes antes de aceitar propostas da liga dos sonhos até então, a NBA.

Tiago Splitter, que decidiu permanecer no Tau ao invés de ir para o San Antonio Spurs, talvez seja o exemplo mais conhecido entre os brasileiros, mas o fato é que outros atletas como Carlos Delfino, Garbajosa, Navarro e Primoz Brezec também estão preferindo permanecer nas ligas européias. E, acreditem, até alguns jogadores da NBA estão considerando cruzar o Atlântico.

O Euro, a moeda européia, tem grande peso neste novo cenário, já que os grandes clubes europeus acabam pagando valores 30% menores devido ao câmbio. Além disso, a globalização e as partidas da Euroliga que estão sendo transmitidas semanalmente em território americano têm eliminado um pouco do receio por parte de alguns jogadores de sair dos EUA.

Eles sabem que a Europa hoje representa uma oportunidade para se buscar melhores condições na liga norte-americana. Charlie Bell, James Singleton e Anthony Parker são prova disso - Anthony Parker é uma das grandes estrelas ao lado de Tim Duncan no San Antonio Spurs.

Uma nova realidade está se abrindo para os clubes europeus. Agora, além de reter alguns de seus jogadores, os clubes conseguem trazer jogadores americanos.

Sabemos que nossa moeda não é uma grande força e nossa realidade é muito diferente da européia. Mas pensemos nisso numa escala local. De uma certa maneira, o futebol brasileiro está fazendo isso atualmente. Nossos grandes craques estão sendo exportados para grandes clubes na Europa, mas estamos indo buscar jogadores (com preços mais acessíveis) nos nossos vizinhos sulamericanos. Vejam o caso de Herrera, Acosta, Tevez, Conca, Valdívia...

Outro ponto fundamental, na minha opinião, é a transmissão de jogos europeus nos EUA. Isto é fundamental para reposicionar as ligas européias para os jogadores americanos. Mais uma vez, pensemos no que pode ser feito por aqui. Será que não conseguimos pensar num calendário de jogos que coloque o esporte de volta na televisão?

O mercado europeu de basquete encarou o esporte como um produto e está gerenciando todos os seus movimentos para que a liga ganhe força no cenário mundial.

Como já foi dito, o basquete brasileiro vive um momento muito crítico e é preciso pensar nas mais variadas alternativas para fazer o esporte crescer novamente. Referências não vão faltar!!

Igão, valeu pela dica.

22 de julho de 2008

Palavras de um basqueteiro frustrado...

Infelizmente o basquete brasileiro está ausente das Olimpíadas pela terceira vez consecutiva. E é impossível não se frustrar, ainda mais para alguém que já viveu essa modalidade por tanto tempo.

Mas, depois da derrota para a seleção alemã, que definiu a continuação do jejum, a discussão sobre os rumos do basquete brasileiro ganhou força, felizmente.

No último sábado, 20 clubes se reuniram na sede do Flamengo e fundaram a Liga Nacional de Basquete, que será responsável pela organização do Campeonato Nacional Masculino. Ao contrário das outras ligas criadas anteriormente, a nova liga tem o apoio da CBB, responsável pelas questões estruturais do novo campeonato.

O campeonato deve ter início em Janeiro de 2009 e irá contar com, no máximo, 16 clubes - quatro times devem ficar de fora.

Os clubes brigam pela gestão do campeonato no que tange as questões comerciais, de marketing e de televisão há alguns anos e finalmente conseguem seguir adiante com o modelo.

Acho todo esse movimento muito positivo, mas é fundamental que a CBB acompanhe e participe de todo este processo. Como já foi dito, já foram criadas outras duas ligas anteriormente que acabaram por não dar certo - independentemente de ter ou não o apoio da CBB. O fato é que, se esta nova liga falhar tudo volta para CBB. Ou seja, de volta à estaca zero. E aí, a situação só tende a piorar.

O basquete brasileiro precisa de um trabalho que ataque as estruturas vigentes. Precisamos pensar este esporte de uma maneira 360. Temos que chegar num novo posicionamento para a modalidade, tornar o basquete mais atrativo para torcida, anunciantes e veículos; nivelar a estrutura dos times; realizar um trabalho forte com as categorias de base; utilizar mais a imagem dos nossos principais jogadores; fazer um benchmark dos principais mercados do basquete (EUA e Europa) e dos que mais se parecem com a nossa realidade (Argentina) e uma série de outas ações.

Definitivamente não vai ser fácil, mas precisamos ir fundo se quisermos que o nosso basquete volte aos seus tempos de glória.

21 de julho de 2008

Santos F.C. no Egito

Muitas vezes comentamos que os clubes devem se estruturar como empresas, e o Santos F. C., mais uma vez, deu um passo importante para isso.

O clube inaugurou a filial da escola Meninos da Vila no Egito e com isso já tem duas unidades fora do Brasil (outra no Canadá), fato que contribui para a internacionalização de sua marca. O nome da escola é o mesmo nome que foi dado ao centro de treinamento das categorias de base do clube, que conta dois campos que levam os nomes dos recentes ídolos Diego e Robinho.
Após ser muito conhecido no mundo inteiro graças ao fantástico time comandado por Pelé, e passar por um tabu de muitos anos sem títulos, o clube desde 2002 vem conquistando novos torcedores e fortalecendo sua imagem.
Ter uma filial em outro país é muito comum para os grandes clubes europeus, mas a ação é pouco conhecida entre os brasileiros.

Além de revelar possíveis jogadores para o clube, acredito que a segunda filial do peixe trará excelentes resultados para o clube.Assim como temos inúmeros jogadores atuando no exterior e levando o nome do país para todo o mundo, agora teremos a chance de mostrar ainda mais os clubes que revelam estes craques.

18 de julho de 2008

Nike celebra 20 anos de "Just Do It"

Um dos slogans mais conhecidos e aclamados do mundo, o "Just Do It", está completando 20 anos, e a Nike, claro, não poderia deixar esta data tão importante passar em branco. Para isso, está preparando uma grande campanha para celebrar este momento.

Uma campanha global com o título "Courage" irá ao ar nos EUA no dia 8 de Agosto, dia que, por coincidência (?), marca o início das Olimpíadas de Pequim. No restante do mundo, o comercial será veiculado de 19 de Julho até a abertura dos Jogos. Com isso, a Nike está tentando desviar um pouco dos holofotes da Adidas, patrocinadora oficial das Olimpíadas.

Criado pela Wieden+Kennedy, o comercial conta com momentos importantes vividos por grandes estrelas como Michael Johnson, Michael Jordan, Lebron James, Kobe Bryant, Roger Federer, Steve Prefontaine, John McEnroe, Wayne Rooney e Lance Armstrong. Até a nossa brasileira Daiane dos Santos aparece no comercial - só confesso que senti falta do Ronaldo Fenômeno...

No site Nike.com/courage, a Nike vai revelar aos poucos os grandes momentos destes atletas e consumidores poderão interagir deixando mensagens.

Confiram abaixo o comercial.



Primeiro The Human Race, que acontecerá entre os Jogos Olímpicos e as Paraolimpíadas (no dia 31 de Agosto), e agora uma campanha para celebrar 20 anos de seu slogan. Mesmo sem ser patrocinadora oficial dos Jogos, é a Nike quem vai marcando a maior presença até agora.

17 de julho de 2008

This is not a jersey | Adidas



A Adidas e o All Blacks, a maior referência do rugby mundial, apareceram com mais uma grande ação depois dos sucessos de "Bonded by Blood" e "Of This Earth".

"This is not a jersey" é a última campanha para promover o time neozeolandês e explorar ainda mais toda a mística que envolve o time.

Com o uso da nanotecnologia, as assinaturas dos fãs serão gravadas no fio de tecido que costurará o escudo da nova camiseta comemorativa do time que será usada por Richie McCaw, o capitão da equipe. Os torcedores que participarem da ação terão suas frases colocadas no site e irão concorrer à camisa autografada pelos jogadores do All Blacks.

Confira abaixo um dos comerciais da campanha e clique aqui para conhecer o site.






Mesmo se tratando de uma campanha integrada super bem amarrada e que conta com o uso da nanotecnologia de uma forma relevante, o que mais me impressiona é a forma como a relação entre a Adidas e All Blacks foi ampliada para algo muito maior que simplesmente estampar uma logomarca na camisa.

Com essas ações, a Adidas valoriza cada vez mais toda a história que envolve a equipe do All Blacks e vai se tornando parte do time, deixando de ser apenas um patrocinador. Hoje é impossível pensar no All Blacks sem pensar na marca alemã.

Está aí um ótimo exemplo para os nossos patrocinadores.

Existe, sim, vida após a camisa...

16 de julho de 2008

Ronaldinho mal chegou e o Milan já começou a faturar.

Não é novidade para ninguém que os clubes europeus faturam milhões em poucos dias após as contratações de grandes estrelas do futebol. Agora não poderia ser diferente, mal foi anunciada a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Milan e o clube italiano já começou a venda de sua camisa através do site.

Na segunda-feira comentamos aqui no Radar Esporte sobre a pré-venda que o Corinthians fez em seu site do novo uniforme, que os torcedores compraram a camisa sem antes saber realmente como seria. Porém, neste caso a pré-venda tem um outro propósito, além do clube querer resgatar o valor investido, os torcedores travam uma disputa para saber quem terá a camisa do craque antes.

O número ainda não foi definido, provavelmente não será o 10, uma vez que Seedorf não estaria disposto a abrir mão da camisa, mas o clube já começou a repor os milhões gastos com o craque brasileiro.

A transferência de Ronaldinho deve ser mais um motivo para o duelo das gigantes Nike e Adidas, uma vez que a patrocinadora do clube pode querer alfinetar a marca “R10” do craque.

Enquanto estes detalhes não são revelados, ficamos esperando para saber como será a disputa. O que é certo, é que o clube italiano mais uma vez se reforça para brigar por títulos expressivos.

15 de julho de 2008

LeBron James & Yao Ming | Coca-Cola

A Coca-Cola, que também é patrocinadora oficial das Olimpíadas de Pequim 2008, está preparando uma campanha com o tema das Olimpíadas (Live Olympic on the Coke Side of Life) e que será implementada em 60 países - é o seu maior esforço de marketing até hoje nos Jogos Olímpicos.

Dentre as ações, estão previstas uma gigante campanha de televisão e packs promocionais que têm como tema a cultura chinesa.

Abaixo vocês podem conferir um dos primeiros comerciais da nova campanha.

"Unity" é uma animação que conta com uma espécie de "duelo cultural" entre os astros do basquete Lebron James (EUA) e Yao Ming (China), até que surge a Coca-Cola, é claro, como fator em comum.



Diversas vezes discutimos aqui no Radar Esporte a questão de patrocinar grandes eventos como as Olimpíadas, Copa do Mundo e, para pegar um exemplo mais recente, a Eurocopa. Como são eventos muito grandes, todos querem se aproveitar do momento para tentar ganhar alguma visibilidade; e muitas vezes quem sai perdendo é o patrocinador oficial que faz um alto investimento, mas não consegue promover ações complementares que envolvam o consumidor de uma forma mais integrada.

Por isso, esta nova campanha da Coca-Cola é um ótimo exemplo.

A marca conseguiu criar uma campanha para os Jogos dentro do seu posicionamento Viva o lado Coca-Cola da Vida - o que já é um grande diferencial frente as outras marcas - e consegue fazer com que o seu produto faça parte do "momento Olimpíadas" através de embalagens promocionais que serão vistas por milhões de consumidores durantes os Jogos.

É esperar para ver as próximas ações da Coca-Cola para as Olimpíadas deste ano.

Vozes das Olimpíadas | Lenovo


A Lenovo, patrocinadara oficial das Olimpíadas de Pequim 2008, e que também foi responsável pelo design da tocha olímpica, desenvolveu uma nova ação muito bacana, a Voices of the Olympic Games.
A Lenovo se apropriou dos blogs para que os fãs possam acompanhar os atletas patrocinados pela marca durante sua jornada pelas olimpíadas. Importante ressaltar de que apesar de estar patrocinando esta plataforma, os atletas não precisam promover os produtos da Lenovo. Com isso, os atletas podem focar apenas em relatar suas experiências durante sua jornada em Pequim.

Vocês podem conferir o blog dos atletas clicando aqui.

Acredito que nenhum dos atletas é de grande interesse do público brasileiro, mas achei interessante comentar sobre a ação pois é uma forma de promover a marca Lenovo, aumentar a exposição dos atletas e colocar o público em um contato maior com eles.

Bem que um dos patrocinadores da delegação brasileira poderia promover uma ação parecida por aqui.

Apita o árbitro, final de jogo....

Através de uma excelente ação de marketing de guerrilha nas ruas de Amsterdam, a Adidas conseguiu divulgar o novo uniforme do Ajax de forma brilhante.


Em uma praça no centro, um suposto árbitro e faz o tradicional gesto de encerrar a partida, e logo em seguida uma multidão de promotores invadiu a praça vestidos com a nova camisa do clube estimulando as pessoas trocarem as camisas que estavam vestindo pelo novo uniforme do Ajax, assim como os jogadores fazem ao final das partidas.
Para complementar a divulgação, um vídeo com a performance dos atores foi postada no YouTube, que obteve mais de 83 mil visitas em menos de uma semana.

Abaixo vocês podem conferir o vídeo.



ps. Obrigado Leandro pela notícia.

14 de julho de 2008

Conspiração Nike?

Mais uma polêmica envolvendo a Nike e a Adidas.


No último release da Nike, para divulgar os novos uniformes da equipe norte-americana de basquete, foi divulgada uma foto da equipe, composta por 12 atletas, junto ao técnico Mike Krzyzewski.

Ao lado esquerdo da foto temos Dwight Howard segurando uma bola de basquete que cobre o logo Nike, e, mais embaixo, o técnico Krzyzewski sentado com os pés cobrindo os tênis de Howard.




Coincidência?

Se não fosse o fato de Howard ser o único atleta que não é patrocinado pela Nike - ele é Adidas -, talvez seria mais fácil de acreditar. Todos os outros jogadores são patrocinados pela Nike ou por marcas que pertencem à empresa, como é o caso da Converse (Dwyane Wade) e da marca Jordan (Chris Paul e Carmelo Anthony).

É óbvio que a Nike nega a possibilidade de uma conspiração contra a Adidas, mas o fato é que ambas estão em pé de guerra com o início das Olimpíadas.

Como já vimos aqui no Radar Esporte, a Adidas é a patrocinadora oficial do evento, mas sua rival tem conseguido driblar isto com algumas ações que chamaram bastante atenção em Pequim (veja aqui).

Também não é a primeira vez que a polêmica com os logos acontece com o Dream Team. Em 1992, quando os EUA foram medalha de ouro nos Jogos de Barcelona, Michael Jordan (Nike) cobriu o logo da concorrente Reebok com a bandeira americana.


Se ambas não estão facilitando para o outro lado antes dos Jogos, quem dirá durante...

Pré-venda no "escuro"

Muito se comentou nos últimos dias da imagem que vazou na internet do novo uniforme do Corinthians. A camisa, que faz alusão ao uniforme usado no título estudal de 1977, será lançada oficialmente na Loja Centauro do shopping Eldorado na próxima terça-feira.

Embora a assessoria do clube e a Nike não confirmem que o novo uniforme é o mesmo da foto que saiu na internet, os corintianos de plantão já estão comprando a camisa na loja online do clube, que está fazendo pré-venda.

Duas coisas me chamaram atenção neste lançamento:

1. Ao contrário do que a maioria dos clubes faz, o Corinthians irá fazer o lançamento em uma loja, fato que já irá contribuir para a venda do uniforme das pessoas presentes no local;


2. O Corinthians faz pré-venda do novo uniforme no site sem mostrar realmente como será a camisa. Com um desenho apenas para ilustrar, o clube pretende que os corintianos comprem o uniforme "confiando" em seu gosto. Tudo bem que a paixão pelo timão é enorme, mas comprar um produto sem ver, já acho demais...



10 de julho de 2008

Líderes do Futebol

Nos dias 7 e 8 de Outubro irá acontecer em Chelsea, na Inglaterra, o Leaders in Football, um evento para abordar os negócios que envolvem o futebol. Clubes, ligas, federeções e grandes marcas estarão presentes para apresentações, debates - e, claro, muito netoworking - que têm como objetivo trazer insights para o desenvolvimento do futebol.

Executivos de marketing de grandes marcas e organizações como NBA, uefa.com, bwin, Chelsea FC, MLS, F1 irão apresentar cases e realizar workshops durante estes dois dias.

Uma das apresentações que mais me chamou a atenção é a que será realizada por Scott O'Neil, Senior VP de Marketing e Vendas da NBA, uma das organizações esportivas mais bem sucedidas do mundo. Scott é um dos responsáveis por alcançar os mais altos níveis de presença nos jogos de todos os tempos e por criar um Guia de Boas Práticas para os times da NBA e WNBA com o intuito de estruturar os esforços de marketing das equipes - que, aliás, seria muito bem vindo aqui no Brasil.

O evento, como já era de se imaginar, é bem exclusivo e limitado a 1000 participantes.

Abaixo vocês podem conferir a lista dos participantes, mas já posso adiantar que a CBF não está presente, pelo menos até o momento.

3
Adidas
Aston Villa
ATP
Australian FA
Barcelona
Bayern Munich
BBC
Bet365
Bolton Wanderers
BSkyB
Bundesliga
Bwin
Carlsberg
Chang
Chelsea FC
Coca Cola
Continental
Coral
Derby County
Emirates
EPFL
Eurosport
Everton
F1
Ford
Fulham
Indian Premier League
La Liga
LG
Ligue
Littlewoods Pools
Liverpool FC
Manchester City
Manchester United
Mansion
Microsoft
MLS
Nationwide
NBA
New Era
Newcastle United
NFL
Nigerian Football League
Nike
O2
Orange
Portsmouth
Powerboat P1
RFU
Setanta
Sony
South African Premier League
The FA
The Football Foundation
The Football League
The Premier League
Tottenham Hotspur
UEFA
Vodafone
Wembley

Sem querer menosprezar a importância do futebol nigeriano e sulafricano, mas até as suas confederações já estão confirmadas para o evento. Tudo bem; pode ser que a CBF acabe marcando presença, mas a confederação de um país que é o único pentacampeão do mundo e que exporta jogadores para os principais clubes já deveria estar com sua presença confirmada.

Nosso futebol passa por um momento crítico e, dentro deste cenário cada vez mais globalizado, podemos ficar para trás de uma vez por todas se não estivermos alinhados às melhores práticas deste grande negócio que hoje é o futebol.

Já falamos de algumas iniciativas partindo de clubes e patrocinadores aqui no Radar Esporte, mas é fundamental que a CBF lidere este processo.

Que tipo de torcedor você é? E com qual craque você se assemelha?

A Pepsi trouxe para o Brasil a campanha “Youniverse”, que já é sucesso no exterior e aproxima os fãs dos craques do futebol mundial.

Na pagina http://www.pepsiyouniverse.com.br/ , que funciona como uma comunidade virtual, os internautas poderão, por meio de um quiz, traçar seu próprio perfil e fazer uma combinação com os craques, além de ver o tipo de torcedor que são (“leal”, “galera”, “guerreiro”, “roxo”, “boleiro” e “técnico”).

Desta forma, além de se conhecer melhor, o torcedor poderá conhecer curiosidades pessoais de seus ídolos, como por exemplo, como os mesmos lidam com a família, quais são os seus sonhos, seus valores e desejos.

Mais do que uma ‘brincadeira’, o Pepsi Youniverse é um ponto de intersecção com fãs de futebol do mundo todo. A marca quer criar uma comunidade para jovens que curtam o esporte ou que ao menos sejam fãs dos jogadores. Com o cadastro efetuado, é possível configurar uma página de e-mails para receber mensagens de outros membros da comunidade, colocar suas fotos preferidas e se conectar com o mundo.

A comunidade começa com a imagem dos protagonistas da última campanha da Pepsi encarnando personagens escolhidos por consumidores dos quatro continentes. Na seqüência, o usuário ‘escuta o apito inicial’ e começa o jogo. O diferencial do quiz proposto pelo Pepsi Youniverse é o formato; no lugar de perguntas e respostas, o internauta vai se deparar com uma série de imagens e escolherá a que mais se encaixe com seu estado de espírito.

No final do quiz, o internauta tem a resposta do perfil de torcedor que é, além de ver com qual craque se assemelha mais entre os jogadores patrocinados pela marca (Ronaldinho Gaúcho, Beckham, Henry, Messi, Fabregas e Lampard),

Ainda no site, a Pepsi disponibiliza conteúdos para download, bastidores da gravação do último comercial e um game baseado na campanha.

Acredito que está foi uma ótima maneira de explorar a imagem dos craques patrocinados pela empresa. Muitas marcas investem milhões em jogadores mas só aproveitam em comerciais e fotos, porém, desta maneira o consumidor realmente consegue criar uma interatividade através da campanha realizada pela Pepsi. Ponto para marca...

9 de julho de 2008

Rio 2016. Você apóia?

Dr Ichiro Kono, Chairman e CEO de Tóquio 2016, disse que aproximadamente 70% dos japoneses apóiam as Olimpíadas na cidade e que este número não pára de crescer.

Este número me fez pensar: e se uma pesquisa como esta fosse conduzida aqui no Brasil, será que os resultados seriam parecidos? Será que mais de 70% dos brasileiros apoiariam a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro?

Tenho minhas dúvidas. Mas só uma pesquisa para confirmar.

A discussão é polêmica, mas é importante que até a definição da nova cidade olímpica este assunto ganhe mais espaço na mídia. Podemos sair vencedores como podemos ficar a ver navios nessa disputa, mas entender os prós e contras irá corrigir rotas e nos colocar no caminho certo para receber um evento como as Olimpíadas.

7 de julho de 2008

O tênis no país do futebol

Não sei quantos de vocês puderam acompanhar a final de Wimbledon entre Nadal e Federer no último domingo, mas com certeza foi um jogo para ficar na história. Os dois jogadores mostraram porque são os melhores na modalidade atualmente. Uma partida de grandes jogadas, de detalhes técnicos e onde a força mental de ambos foi testada minuto a minuto.

Em uma partida de aproximadamente 5 horas de duração, ambos jogadores tiveram a chance de definir o jogo e de mostrar alta capacidade de reação. Nadal acabou conquistando o título inédito nas quadras de Wimbledon enfrentando aquele que ele considera o melhor atualmente.

Até aí nenhuma novidade, certo? Errado.

A repercussão dessa partida nos jornais, sites e blogs foi enorme. Talvez pelo ineditismo deste título de Nadal, talvez por se tratar de mais um confronto entre estes dois gênios, talvez pela grande partida...

Quem sabe?

Um pouco desse talvez eu deixaria para o nosso Guga, que popularizou um esporte até então de elite, que foi responsável pelas centenas de quadras de tênis que se espalharam por este país, que deu mais esperança aos catadores de bola que aproveitam os intervalos para treinar alguns movimentos e que, sem dúvida nenhuma, foi fundamental para que hoje pela manhã pudéssemos ver o tênis em destaque.

Obrigado, Guga, por também mostrar que o Brasil pode ser mais que o futebol.

De olho nas crianças

Em alguns posts aqui no Radar Esporte, comentamos a importância de uma ação com as crianças, que serão os consumidores do futuro, e que hoje têm o poder de influenciar a compra dos pais.

Pensando nisso e querendo cada vez mais focar nos jovens como target, a Coca-Cola estréia na semana que vem a International Coca Cola Football Camp 2008, uma espécie de míni Copa do Mundo, na costa verde do Rio de Janeiro

A competição é em parceria com a BFA, empresa de marketing esportivo e terá como coordenador o treinador Carlos Alberto Parreira, tetra campeão do mundo com a seleção brasileira, que também é diretor técnico da empresa.

Entre os dias 7 e 12 de julho, a competição reunirá 313 crianças e adolescentes - 263 meninos e 50 meninas - e 71 acompanhantes de 25 países do mundo, e terá grande final no Maracnã.

Além da competição, irá ocorrer uma clinica de futebol de campo, de praia e futvôlei.

Mais do que gerar visibilidade através de uma “simples” competição, a Coca-Cola consegue agregar à sua marca valores de esporte, saúde e bem-estar junto ao target que tanto consome seus produtos.

4 de julho de 2008

Além do horizonte

Como já falamos aqui no Radar Esporte muitas vezes, investir no esporte vai muito além das modalidades mais conhecidas como futebol, vôlei e basquete. Cotas de patrocínio também nem sempre representam investimento no esporte e, isoladamente, não trazem resultados expressivos.

Se tivéssemos um manual sobre investimento em esporte, com certeza poderia afirmar que a Sony foi uma das empresas que leu. Isto, pelo brilhante investimento feito em uma modalidade não muito tradicional para a maioria das pessoas, a vela.

Com o objetivo de manter a liderança no mercado de filmadoras, a Sony está patrocinando o barco Handycam, comandado por Marcos Ferrari no Rolex Ilhabela Sailing Week, que ocorrerá entre os dias 6 e 12 de julho, no Yacht Club de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.

O evento é a principal competição de vela de oceano da América Latina e o barco foi bicampeão do Warm-up Semana de Vela em 2007/2008, campeão do Circuito Rio e do Circuito Ilhabela, vice na Semana de Vela de Ilhabela em 2007, e Fita Azul na Regata Volta Ilhabela e na Regata Ubatuba-Ilhabela deste ano.

A escolha do esporte foi feita através de uma pesquisa que buscava um público esportivo de alta performance, alem de uma modalidade plasticamente bonita para ressaltar a qualidade dos produtos, principalmente da linha de filmadoras Handycam.

A escolha do esporte não poderia ser melhor, a parceria que já dura um ano gerou aumento de vendas da filmadora e o produto foi relacionado com um público muito segmentado e qualificado profissionalmente e pessoalmente.

Até então, uma escolha acertada e um investimento calculado, mas a Sony foi além.

Para o evento, a empresa fechou uma parceria com 20 hotéis da região, onde serão realizados test drive dos produtos. Com uma grande estrutura, os hospedes poderão pegar por empréstimo as filmadoras para poder registrar a regata e os momentos de lazer. Esta ação acaba com a idéia (errada) de muitas pessoas que acham que filmadora é algo difícil, complicado ou ultrapassado.

Além de deixar o consumidor entrar em contato com o produto, de ter a experiência real que o produto irá proporcionar, a Sony leva uma equipe de cinegrafistas e fotógrafos profissionais para captar todos os movimentos da tripulação do Handycam. As imagens captadas serão usadas em publicidade e em todo material de divulgação, além de servirem para aprimorar o barco, uma vez que são três câmeras colocadas para captarem os movimentos e estratégias da tripulação, que serão analisadas depois para corrigir possíveis erros.

A qualidade das imagens capturadas pela empresa virou um elo com os veículos de comunicação, que buscam este material para as matérias e faz com que marca ganhe espaço para divulgação de seus produtos junto ao target.

Contudo, podemos ver uma ótima estratégia adota pela Sony para investir em um esporte altamente segmentado. Com boas ações, a empresa cria uma arena de atuação com os consumidores e imprensa, gerando demanda e aflorando desejo de compra. O evento será na próxima semana, mas podemos adiantar que a experiência que a Sony irá proporcionar às pessoas com certeza trará ótimos resultados.

3 de julho de 2008

Batmóvel na F1

Há alguns dias a Warner Bros e a equipe Toyota divulgaram uma ação promocional em conjunto que tem como objetivo a divulgação do filme Batman: The Dark Knight no próximo GP de Fórmula 1 que irá acontecer neste final de semana em Silverstone, na Inglaterra.

Elementos visuais do filme foram aplicados nos carros de Jarno Trulli e Timo Glock e, além disso, os pilotos deram uma volta de apresentação no circuito ao lado do Tumbler (o Batmóvel) e da Bat-Pod (moto).

Resolvemos esperar a divulgação de algumas fotos para postarmos sobre o assunto aqui no Radar Esporte.

Vejam abaixo:

Depois de uma estratégia super criativa para divulgar o filme - confiram no Brainstorm#9 -, a Warner Bros começa a promover o filme numa escala de alcance muito maior. O fato é que só com esta ação, o filme, que tem estréia prevista para o dia 18 de Julho, já conseguiu grande visibilidade em diversos sites e blogs.

No final das contas, todas as partes saem ganhando: Equipe Toyota, GP de Silverstone, torcida e, claro, o filme, que consegue se projetar para milhões de pessoas no mundo todo através de uma única ação.


Via Globo Esporte.

Motorola & Ferrari

A Motorola fechou um acordo com a Ferrari e lançou um novo aparelho, o Motorazr2 V9. Com o tradicional cavalo e com as corres da escuderia, o aparelho ainda traz a bandeira quadriculada na parte externa e capa de couro.

Não poderia deixar ter carregador para carro e o lançamento no Brasil está previsto para o próximo mês.

Sem discutir valores e cláusulas do contrato, podemos ver a Ferrari expandindo sua linha de produtos, que já conta com relógios, perfumes, tênis e roupas. Porém, desta vez me questiono com o tipo de produto em que a marca está associada.

Assim como falamos há um tempo aqui no Radar Esporte sobre os produtos da linha Senna, tenho certeza que a empresa italiana se preocupa demais onde sua marca estará estampada, mas para fechar um acordo com a Motorola, poderiam ter pensado em outras coisas.

Hoje em dia muitos comentam sobre o iPhone, que entre inúmeras funções também é celular, e particularmente, acredito que a Ferrari poderia ter uma parceria em um aparelho mais inovador, com funções que agreguem mais para a marca.

A Motorola é uma marca muito valiosa também e poderia aproveitar a característica automobilística da Ferrari para explorar velocidade de um aparelho.

2 de julho de 2008

Com a cabeça na Europa e com o olho na Copa

Agora é oficial. Na noite desta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou a construção da Arena Multiuso Palestra Itália, que irá substituir o estádio do Parque Antarctica, por 163 votos a três, com sete abstenções.

O novo estádio deve abrigar 45 mil pessoas (inclusive com 4 mil lugares para imprensa) e substituirá o atual Palestra Itália com capacidade para 32 mil pessoas. A obra que começa ainda este ano e será concluída em dezembro de 2010 será feita pela empresa W.Torre e está orçada em aproximadamente R$ 265 milhões.

Pensando em abrigar jogos da Copa de 2010, a Arena Multiuso Palestra Itália será o primeiro estádio Fifa do país e terá os mesmos traços dos estádios do Sporting e Benfica, ambos em Lisboa, que foram repaginados pelo arquiteto português Tomás Taveira.

O projeto conta também com quatro restaurantes (sendo um panorâmico para o campo), lanchonetes, um edifício social, um edifício poliesportivo, reformas e benfeitorias em todas as instalações do clube, além de mais de 250 camarotes. Com tecnologia de ponta, a arena contará com projetos de sustentabilidade no que diz respeito a uso e re-uso de água e energia elétrica.

Para a primeira partida, o Palmeiras planeja reviver a disputa do Mundial de Clubes de 1951 (não reconhecido pela Fifa) contra o Juventus, da Itália. Na ocasião o Palestra Itália se sagrou campeão com uma vitória por 1x0 em São Paulo (Morumbi) e um empate de 2x2 no Rio de Janeiro (Maracanã).

Com a aprovação e construção da Arena Multiuso Palestra Itália, o Palmeiras dá um passo enorme para se aproximar dos clubes europeus. Muitas vezes falamos que futebol nós temos para competir, mas que falta muita organização e planejamento, porém, desta vez temos um clube se estruturando de forma admirável.

O atual estádio já abriga shows (recentemente Ozzy Osbourne, Iron Maiden e Evanescence) e futuramente terá estrutura para abrigar inúmeros eventos, o que irá aumentar, e muito, a rentabilidade do estádio. Assim como na Europa, o Palmeiras terá condições de faturar como estádio nos 365 dias do ano e não apenas nos dias de jogos.

Para completar estas ações, o clube poderia utilizar o espaço em parceria com os patrocinadores e com sua própria história. Será uma ótima chance para gerar o que falamos de “experience no ponto-de-venda”.

Ontem aqui no Radar Esporte falamos da Castrol, que largou na frente e garantiu sua cota de patrocinio para 2014 e agora temos um clube se estruturando e saindo na frente para abrigar os jogos. Agora vamos esperar....

1 de julho de 2008

Castrol larga na frente

A Castrol renovou seu contrato com a Fifa até 2014 e é o primeiro grande parceiro para a Copa que será disputada no Brasil. Os valores não foram divulgados, mas comentam que é a maior cota de patrocínio feita pela empresa.

Após apoiar a Euro 2008, a empresa já planeja ativar a campanha globalmente, que se baseia "Castrol Performance Index", base de dados, performances e estatísticas do futebol, que contou com o apoio do técnico do Arsenal Arsène Wenger e Ottmar Hitzfeld.

O plano de marketing e patrocínio da Fifa segue uma hierarquia. Seis parceiros fixos da entidade, Adidas, Coca-Cola, Emirates Airlines, Hyundai, Sony e Visa; seis patrocinadores da Copa do Mundo, Anheuser-Busch, Continental, McDonald's, MTN, Satyam e agora Castrol, restando mais duas cotas; e seis patrocinadoras locais do país-sede do evento.

Como sempre comentamos aqui no Radar Esporte, esta adesão da cota de patrocínio não é garantia de resultados, ainda mais sem ações complementares para a marca. Porém, para a Copa de 2014 seis empresas brasileiras poderão adquirir uma cota de patrocínio e se lançarem para o mundo, já que são mais de 26 milhões de espectadores. Acredito que muito mais que um simples patrocínio, as empresas já podem alinhas suas estratégias e operações para deixarem de serem marcas nacionais e se inserirem em mercados estrangeiros após 2014.

São 6 anos para as empresas se planejarem. Será que teremos alguma novidade até lá?