31 de outubro de 2008

Lewis Hamilton. O Piloto da vez.

Desde que a Lei Seca passou a vigorar no Brasil, as marcas de bebidas buscam alternativas para manter seus consumidores nos bares. A Johnnie Walker lançou o "Piloto da vez" e criou uma ação com uma cobertura muito grande na capital paulista.

Neste final de semana teremos o GP Brasil de Fórmula 1 em São Paulo e a marca soube aproveitar isto muito bem. Nesta quinta-feira, 18 de outubro, a marca que patrocina a equipe Vodafone McLaren Mercedes, teve o piloto inglês Lewis Hamilton como o "Piloto da vez" de um consumidor na volta do happy hour no bar Museum, no Brooklin (zona sul de São Paulo).

A pessoa foi escolhida por meio de um concurso cultural realizado pelo UOL, parceiro da iniciativa que incentiva o consumo responsável de bebida alcoólica.

A marca soube fazer uso do valor investido na equipe e do buzz causado pelo evento em São Paulo. Agora é esperar o domingo e saber se Lewis Hamilton é realmente "O Piloto da vez".


29 de outubro de 2008

Wade's Belief | Converse

Dwyane Wade é um jogador que muito me agrada. Wade é extremamente focado, dedicado e de muita força física. Apesar de ter liderado o Miami Heat ao primeiro campeonato da história da franquia logo no seu terceiro ano como profissional e ser um dos jogadores mais novos da liga a conquistar o MVP das finais da NBA, o jogador vem sendo muito criticado por suas repetitivas lesões que não permitem que ele apresente a mesma regularidade de antes.

Mesmo assim, o jogador continua na luta para voltar ao topo novamente; e parece que ele tem conseguido.

Para o lançamento do novo tênis do jogador, a Converse, sua patrocinadora, criou um comercial que remete justamente a este momento que o jogador vive.

Assista abaixo:



Este deve ser apenas um dos muitos comerciais que teremos ao longo do ano com as principais estrelas do basquete. Comerciais com os astros deste esporte já são comuns e ganharam muito mais força após a era Jordan, que teve comerciais memoráveis. Este tipo de comercial busca uma aproximação/identificação ainda maior com o jogador como forma de estimular as vendas do produto.

28 de outubro de 2008

Bandeira da Espanha. Guerrilha da Nike.

Todos nós sabemos que os jogadores não gostam muito de concentração e que fazem de tudo para dar uma escapada. Se o time perde, é sempre a primeira coisa que a imprensa e a torcida questionam, e geralmente não perdoam.

Desta vez, o motivo foi justo. Os jogadores da seleção espanhola fugiram da concentração para pintar uma bandeira com os dizeres: "ser espanhol não é mais uma desculpa. mas uma responsabilidade".

Muito mais do que gerar buzz, a ação aproxima os atletas dos torcedores. A bandeira foi exibida em uma partida oficial.

Confira abaixo:

26 de outubro de 2008

2 Reis

(Clique na imagem para ampliar)

"Era uma vez em Barcelona uma história que foi contada em uma parede. A história de dois reis. O rei da grama e o rei do saibro. Dizem que eles tinham domínio absoluto sobre seus reinos. Ninguém conseguia derrotá-los, e por isso ficaram sozinhos sem desafios. E isto os fez preguiçoso, gordos e, acima de tudo, tristes.

Afinal de contas, o que é a vida sem os desafios?

Até que um dia eles se encontraram frente a frente. E começaram a brigar. E jogo após jogo eles fizeram um ao outro mais rápido, mais forte e melhor."

Texto retirado deste blog.

Ainda não descobri quem produziu este grafite em Barcelona, mas, pelo fato de envolver Roger Federer e Rafael Nadal, ambos patrocinados pela Nike, fiquei com uma pulga atrás da orelha, e fiquei me perguntando se isto não seria mais que uma simples ação espontânea de algum grafiteiro, e sim uma iniciativa por parte da marca para promover os dois atletas.

De um jeito ou de outro, o que importa é que a imagem dos dois jogadores e a própria relação de desafio que se criou entre ambos foi muito bem representada. De uma forma lúdica e emotiva a imagem mostra como Federer e Nadal se dedicam dia após dia para continuarem no topo. Eles estão cercados de desafios o tempo todo.

Como já falei anteriormente, sinto falta dessa magia e sinto que estamos perdendo muitas oportunidades quando patrocinadores deixam de valorizar tudo o que o atleta representa para simplesmente linkar sua imagem a um produto.

24 de outubro de 2008

"Noves fora"

Na Folha de São Paulo da última quarta-feira (22), foi publicada uma matéria que sinalizava para uma diminuição no ritmo do crescimendo de jogadores que deixaram o futebol brasileiro e um aumento na repatriação de jogadores brasileiros que até então estavam jogando em outros continentes.

A informação é da CBF e foi divulgada em seu site.

Os negócios contabilizados vão até o mês de agosto deste ano, quando o dólar ainda seguia fraco em relação ao real, o que acaba beneficiando o repatriamento de jogadores e até mesmo a contratação de atletas estrangeiros.

Ok, de fato tivemos uma diminuição no crescimento da exportação de jogadores, mas o volume de exportação ainda é muito significativo. Foram 1.152 jogadores que deixaram o país, um crescimento de apenas 6% em relação ao ano passado.

Do outro lado, temos 659 atletas que desembaracaram por aqui; um aumento de 35%. A diferença entre jogadores 'exportados' e 'importados' é de 439 atletas, o menor número dos últimos 3 anos.

À uma primiera vista, pode parecer que a realidade do nosso futebol está mudando, mas o fato é que ainda estamos longe disso.

Muitas dessas repatriações e importação de jogadores estrangeiros tinham na valorização do real frente ao dólar a sua maior força. É como a nossa balança comercial: real valorizado e dólar em baixa aumentam naturalmente o nosso volume de importações. Os números dizem respeito mais a uma situação econômica favorável que influenciaram na evolução dessas importações e repatriações do que um fortalecimento do nosso futebol em termos de estrutura e negócio. Até porque, dos medalhões do futebol brasileiro, a maioria absoluta ainda joga nos principais campeonatos da Europa.

A diminuição de exportações de fato ocorreu, mas não que isso seja uma tendência que deva perdurar. Continuamos perdendo jogadores de grande talento para outros mercados, inclusive alguns menos tradicionais como é o caso do futebol russo, que tem investido pesado na contratação de jogadores.

De novo questionamos quando nossos dirigentes vão passar a conduzir o negócio futebol de outra maneira.

Acelera!

A última corrida da Fórmula 1 está chegando, a disputa está emocionante e o Brasil é, mais uma vez, o grande palco.

Os patrocinadores já fizeram seus investimentos, preparam a logomarca para estamparem em materiais e parece que pararam por aí. Algumas destas empresas que patrocinam a Fórmula 1 gastam um belo dinheiro há alguns anos e eu nunca nem vi nada relacionado.

O Hospital São Luiz explora bastante a questão de ser o hospital oficial do evento e sabe divulgar isso não apenas na semana da corrida. É válido ressaltar que o patrocínio de uma prova como esta (ou qualquer outro evento) não é apenas um dinheiro investido e uma marca aparecendo.

Na hora de escolher aonde investir o dinheiro, é preciso muito critério com alguns detalhes: público alvo, relação com a marca/produto, oportunidade de ações internas/externas, expectativa de retorno etc.

O GP Brasil está chegando e ainda não vi nenhuma ação interessante para se promover, promovendo a prova. Acho que está na hora. Acelera....

23 de outubro de 2008

Direto pra Vila

O Santos F. C. está preocupado com a falta de público nos jogos na Vila Belmiro. O clube da baixada santista não atravessa um grande momento, mas mesmo assim está espantado com os lugares vazios nas arquibancadas, o que afeta diretamente sua receita.

Para tentar aumentar o público pagante em seu estádio, o Santos F. C. está fechando a negociação da Santos Tur, que funcionará como agência de viagens oficial da agremiação. A iniciativa, que segue os moldes do Corinthians, inclusive com a mesma agência, tem o objetivo de transportar os torcedores que vivem na capital paulista direto para o estádio.

A distância entre as duas cidades não é grande, são apenas 72km, e me parece uma iniciativa muito bem feita, que tem muito potencial para o clube. Resta saber se as viagens serão tranqüilas, ou serão como os ônibus de torcidas organizadas. Se for como a primeira opção, acredito que o número de pessoas, inclusive famílias, dentro do estádio poderá aumentar, caso contrário continuará da mesma forma.

Uma iniciativa bacana, uma vez que os estádios estão ficando cada vez mais vazios. Porém, se for uma ação isolada não faz milagre, é necessário melhorar a segurança, abaixar o preço dos ingressos e oferecer serviços decentes ao público.

Chegamos ao ponto de implorar para os torcedores irem ao estádio. Quem diria...

22 de outubro de 2008

Cristiano Ronaldo vs Bugatti

Você já imaginou uma pessoa disputando corrida contra uma Bugatti? Se alguém falasse que um atleta fosse fazer algo do tipo, possivelmente iríamos imaginar um corredor, e muito provável o Bolt.

Porém, a Nike promoveu essa disputa entre um jogador de futebol para promover sua chuteira. Cristiano Ronaldo contra um dos carros mais rápidos do mundo é no mínimo interessante. Para mim a Nike mais uma vez não promoveu nenhum produto, o que não é nada ruim, pois a força que sua marca tem acaba promovendo tudo que aparece com seu logo. A emoção que a marca consegue transmitor para as pessoas através destes vídeos é de dar inveja para alguns clubes, que possuem estrelas em suas equipes, possuem a paixão da torcida e param por aí...

Vale a pena conferir a cara do craque a hora que ele olha para o carro.

Mais um vídeo da Nike. Mais um vídeo excelente.

20 de outubro de 2008

Sósias de Michael Jordan

Não faz muito tempo eu estava assistindo ao programa The Book Is On The Table, da ESPN Brasil, quando os apresentadores começaram a discutir sobre um dos comerciais da marca Jumpman (Nike), do eterno Michael Jordan, para o Jordan XXI, um tênis de basquete da sua linha.

O comercial em questão faz alusão a momentos memoráveis da carreira de Michael Jordan. E quem acompanhou a carreira do jogador, sabe do que estou falando.

As cenas são muito bem feitas, uma representação quase que perfeita dos movimentos executados pelo jogador.

Enfim, alguém pegou o comercial, o colocou lado a lado com as imagens dos jogos de Jordan e postou no YouTube.

Encontrei o vídeo e resolvi postar. Confiram abaixo.



Sensacional.

Semana de espera

Como comentamos aqui no Radar Esporte na última sexta-feira, o final de semana prometia ser decisivo com grandes jogos, e foi. O campeonato brasileiro nunca esteve tão equilibrado e a final da Copa do Mundo de Futsal Fifa foi a melhor de todos os tempos.

O Brasil conseguiu vencer a Espanha (atual bi-campeã) e em uma final dramática e levou o hexa após 12 anos do último título. Agora fica a espera de uma campanha mais forte da Topper, para promover a linha de produtos que foi usada por todos os jogadores durante a competição. A chuteira de ouro que foi entregue para os melhores da competição era Adidas, patrocinadora do campeonato, mas a Topper tem a oportunidade de usar a imagem todos os craques com seus produtos.

Complementando sobre o final de semana, tive a oportunidade de conhecer a São Store, loja do São Paulo Futebol Clube, e fiquei impressionado. Mais do que uma loja, é um espaço que oferece para as pessoas uma verdadeira experiência de marca. Faltam algumas coisas, mas é assunto para outro post.

Boa semana!

17 de outubro de 2008

Final de semana de clássico e...?

Faltando poucas rodadas para terminar o Campeonato Brasileiro, acredito que a discussão sobre pontos corridos está cada vez menor. A disputa entre os primeiros colocados, os candidatos às vagas nas competições sul-americanas e os condenados à segunda divisão está tão emocionante que ninguém mais comenta que este tipo de competição não tem graça.

Este modelo está se consolidando entre os brasileiros e partir daí podemos pensar em algumas maneiras de incrementar a disputa. Carnes com os ingressos até o final do ano ainda irá demorar para aparecer, mas a venda antecipada para algumas partidas já vem dando resultado (os ingressos do setor Visa da partida entre Palmeiras e Grêmio já esgotou).

Porém, sinto falta de campanhas e ações para promover determinados jogos. Neste final teremos alguns clássicos em um momento decisivo do campeonato, e nenhum dos clubes, marcas e até mesmo a organização aproveitou. A rivalidade é sadia em todos os esportes e pode fazer muito bem para o espetáculo. Não incitar a violência é bem diferente de não promover a disputa.

Será que só conseguimos promover algo do tipo "não briguem"?

16 de outubro de 2008

Garotinhos-propagada

Falar sobre as estrelas que as marcas esportivas patrocinam é fácil. Um simples olhar para os pés dos grandes jogadores e pronto, já conseguimos saber quem assinou contrato antes.

Porém, o que vem chamando atenção de algumas pessoas são os jovens talentos. Jovens mesmo, garotos de apenas 12, 13 anos já estão sendo assediados pelas marcas e assinando contrato. Mas para falar sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo...

Há pouco tempo atrás, os garotos que jogavam, chegavam nos clubes e usavam o material esportivo que ali estava disponível, quando não tinham a própria chuteira. Os que tinham, compravam as chuteiras que os ídolos usavam ou até mesmo as que estavam na moda. Lembro-me de um relato do Robinho, que chegava aos treinos do Santos F. C. quando ainda era da categoria de base e pedia a chuteira dos jogadores profissionais.

Não faz muito tempo, mas a realidade mudou. Falando ainda do Santos F. C., temos o exemplo do Jean, um garoto de 13 anos que já tem contrato assinado com a Umbro. E não pensem que foi só a marca que ofereceu, pois a Nike e a Adidas também tentaram. O garoto além de receber todo guarda-roupa da Umbro, recebe uma ajuda de custo de R$3.000,00. E não fica por aí...a chuteira que ele é usada, é a mesma que o craque Deco utiliza, e foi feita especialmente para o garoto.

A mesma situação ocorre com muitos outros jovens talentos por aí, que recebem materiais esportivos e dinheiro para utilizarem as marcas.

Fiquei pensando nos dois lados desta situação:

1) As marcas apostam em garotos que são estrelas do time, que provavelmente são espelhos de outros garotos e já condicionam o jovem com o profissionalismo que existe para utilizarem um calçado. São contratos no escuro, já que aquelas crianças nem sabem se serão atletas profissionais ainda, mas de certa forma trazem resultados a longo prazo para marca.

2) As empresas não conquistam jovens consumidores e jovens atletas, mas adquirem. Onde está aquele desejo dos garotos em terem uma chuteira de determinada marca? As marcas poderiam criar ações para inserir seus nomes e produtos na vida desses jovens atletas oferecendo outras coisas, criando um elo mais afetivo do que comercial e assim influenciar a carreira (e vida) com uma ligação muito mais forte do que do o valor investido.

O que será que vale mais? Um contrato com um atleta que é promessa ou uma ação para ajudar o futuro de muitas crianças, que irão ou não virar jogadores? As vezes é possível empurrar a carreira de crianças dando oportunidade (esporte, educação etc) e assim realmente fazer a marca importante para aqueles diamantes brutos.

15 de outubro de 2008

Ayrton Senna Racing Day

As maratonas estão mais do que consolidadas como eventos esportivos importantes para marcas que querem investir no esporte. As pessoas estão cada vez mais engajadas com a preocupação com a saúde, mais habituadas com a corrida e isso tudo resulta em evento.

No dia 16 de novembro será realizada a 5ª edição do Ayrton Senna Racing Day, maratona de revezamento realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Este ano também ocorrerá a 1ª edição da prova no Distrito Federal, que acontece no dia 19 de outubro, no Autódromo Internacional de Brasília.

O evento conta com todo suporte técnico necessário e oferece aos participantes a experiência de passarem pela reta dos boxes, reta oposta e poderem contornar o "S" do Senna.

Mais do que um evento esportivo como outros, o que me chama atenção é organização realizada pelo Instituto Ayrton Senna, que irá reverter todo valor arrecadado com as inscrições para os programas educacionais desenvolvidos pelo Instituto. Não é à toa que a Bradesco Seguros e Previdência e a Bradesco Capitalização irão patrocinar o evento.

Como sempre falamos aqui no Radar Esporte, as empresas querem investir, mas precisam de segurança para alocarem a verba em projetos sérios.

13 de outubro de 2008

Põe na conta do Fenômeno

Que o Flamengo e Ronaldo se namoram há algum tempo não é nenhuma novidade. O jogador, que sempre mostrou um grande carinho pelo clube carioca, agora vê nele a possibilidade de retornar aos gramados e, quem sabe, voltar a brilhar.

O maior problema é que o Flamengo não tem dinheiro suficiente para fechar um contrato com o jogador. Mas para resolver esta situação o clube criou uma solução no mínimo inusitada: o clube conseguiu um espaço na camiseta do time para um patrocinador que o jogador ficaria encarregado de conseguir e o valor negociado iria inteiro para o jogador como complemento salarial.

O Bruno já havia comentado aqui no Radar sobre uma situação parecida com o jogador Cristiano Ronaldo e que acabou não vingando, até porquê ele acabou não indo para o Real Madrid.

O ponto que levanto é o mesmo que o Bruno naquela ocasião: será que vale tudo por causa de um atleta? Tudo bem que é o Ronaldo e que fechando com o clube ele deve trazer os holofotes para o Flamengo, mas, de novo, me parece que os clubes estão mais focados no curto prazo ao invés de se reestruturarem de verdade.

Só Topper. E não adianta insistir...

A Copa do Mundo FIFA de Futsal está chegando na reta final e a seleção brasileira está brilhando com um time equilibrado e com algumas estrelas.

Falcão, Lenísio e Schumacher podem ser considerados os melhores jogadores do mundo na atualidade. Isto, além de ser muito bom para a seleção, é muito bom para a Topper, patrocinadora da seleção.

Todos os jogadores são obrigados a usarem tênis da patrocinadora durante os jogos e uniforme da seleção durante as entrevistas.

Aparentemente não é nada além do normal, porém é importante analisar a competência da parceria entre a marca e a federação, que garante que o valor investido no esporte será totalmente revertido em exposição para a Topper. É normal que as pessoas questionem os tênis que os atletas estão usando durante os jogos, e desta vez a resposta é apenas uma. Com isso a Topper vincula sua imagem com os melhores atletas do mundo, e consegue passar a imagem de produtos com qualidade.

No final de semana conferi o complemento da ação nos PDV's, com banners com a foto do time e com a chamada "Futsal do Brasil é Topper", porém senti falta de divulgação na TV, internet etc.

Tivemos tantos problemas com uniformes nos jogos Olímpicos que até parece fácil o que a Topper fez. As marcas patrocinadoras dos atletas com certeza não gostaram, e não sei o que ocorreu nos bastidores, mas o resultado, para a Topper, com certeza é excelente.

9 de outubro de 2008

Nova campanha da Coca-Cola.Biro-Biro x Ronaldinho

Após estrelar a campanha da Coca-Cola com o argentino Maradona, o ex-ídolo da fiel volta as telas. Em mais um filme irônico, Biro-Biro aparece sozinho e satirizando o vídeo de Ronaldinho Gaúcho chutando a bola no travessão.

Na ocasião, o vídeo do craque teve muita repercussão. Muitos acharam que não era verdade, outros acreditaram, mas o fato é que a campanha da nova chuteira da Nike gerou muito buzz.
Desta vez, o vídeo não tem nenhuma pretensão de ser verídico, mas provavelmente vai ter muita repercussão também.

O curioso é que Ronaldinho Gaúcho era estrela também da rival da Coca-Cola, a Pepsi, e a gigante dos refrigerantes conseguiu montar um vídeo engraçado (para os brasileiros) e ainda cutucou a concorrente.

Assista o vídeo abaixo antes dele entrar no ar.



Aproveitando a data, parabéns ao nosso amigo do Radar Esporte, Dida, por mais um aniversário. Sucesso!

8 de outubro de 2008

Voando alto. Puma 2178.

Como será o futebol em 2178? Alguma idéia? A Puma parece ter uma idéia do futebol futurista, como podemos ver no filme abaixo, produzido pela agência Robert/Boisen & Like-Minded em parceria com The Mill, e o seu diretor Nicolai Fuglsig.




Eu fiquei pensando aqui como poderia ser. Será que os jogadores iriam ser cada vez menos jogadores e mais atletas? Será que os salários das estrelas coninuaria aumentando? Ou será que em um futuro distante teríamos realmente os clubes como grandes empresas, lucrando como tais e sendo bem administradas?

Difícil imaginar.
Mas e você, o que acha?

7 de outubro de 2008

Nike Sportwear Presents

Certa vez ouvi de um colega que trabalhar a comunicação da Nike era fácil. Que se colocassem a foto de um búfalo e o logo da Nike todos iriam achar sensacional, que só a Nike poderia fazer alguma coisa do tipo. Em partes ele tinha razão. Existem coisas que só uma marca muito bem consolidada, que investe em comunicação inteligente pode fazer.

No mês de setembro, em sua Nike 1948 londrina, a gigante organizou o que chamou de Nike Sportwear Presents – uma série de exposições e workshops com artistas locais da moda – com um misto de conteúdo e entretenimento com uma única inspiração: o esporte.

Para atrair o público, artistas escolhidos a dedo, a promessa era “troca de conteúdo” e “colaboração”, além é claro de dar mais notoriedade e reconhecimento do público para essas pessoas.

No final, o evento foi um sucesso, as pessoas saíram comentando da iniciativa e houve distribuição de obras de artes exclusivas e limitadas carimbadas com o logo da Nike.

A Nike não precisa vender tecnologia e acaba vendendo muito mais do que produtos. Esta é mais uma ação pontual que coloca a Nike na cabeça das pessoas. Desta vez, na cabeça de pessoas bem selecionadas.

5 de outubro de 2008

Organise Football | Nike

Já comentei aqui anteriormente que a Nike tem feito um ótimo trabalho no que diz respeito a integrar sua marca às mais diversas ferramentas disponíveis na internet. Mais do que um exemplo para marcas do segmento esportivo, a Nike é uma das boas referências que temos na rede que mostra é possível criar relevância para sua marca neste novo cenário.

A última da marca foi o Nike Playmaker. Ele ajuda você a organizar a partida do seu time de uma maneira muito simples e rápida. Através do site, o usuário gerencia seus contatos, envia e-mails alertando para a próxima partida, enfim, tudo que envolve a parte chata de organizar o time da sua rua.

No comercial abaixo você podem ver como funciona melhor o Nike Playmaker, e como a marca conseguiu retratar cada tipo de jogador: tem o amigo do amigo, aquele que só confirma de última hora e por aí vai.


2 de outubro de 2008

Dois gols ou dez minutos. Mais futsal.

A Copa do Mundo FIFA de Futsal começou esta semana, e o esporte vem chamando cada vez mais atenção nas empresas.

A Adidas é a patrocinador oficial (como citamos aqui), mas a Nike não ficou para trás. Assim como ocorreu nos jogos olímpicos, temos uma das marcas como grande parceira da competição e a outra do lado de fora, driblando barreiras para ter mais exposição que a concorrente.

Porém, desta vez a Nike optou por uma ação com menos visibilidade e mais focada. Para promover o esporte que está se tornando um importante pilar estratégico, a norte-americana criou a Batalha das Quadras, torneio amador no Rio de Janeiro e São Paulo, e o Super Skill, tênis recém lançado.

A marca foi nas quadras públicas atrás do futsal do dia-a-dia, dos garotos que jogam os tradicionais “dois gols ou dez minutos”, sistema que a equipe que marcar dois gols primeiro vence, ou quem estiver na frente do placar no final dos dez minutos.

Com o intuito de resgatar as disputas nas ruas, a Nike criou um campeonato para garotos de 16 a 21 anos, que irá colocar a marca mais próxima dessas pessoas, na realidade destes garotos que jogam futsal.

O mais interessante, foi que a norte americana mapeou estes locais antecipadamente, elegeu os garotos que chamam atenção, que serão embaixadores da marca e deu pares do tênis Super Skill. É aquela velha idéia dos amigos quererem o mesmo tênis do colega que joga bem e atrai a atenção das pessoas.

Mais uma vez a Nike driblando a questão dos patrocinadores oficiais de eventos esportivos.

1 de outubro de 2008

Marketing do ano Ad Age | Nike

A Ad Age, principal veículo de notícias sobre publicidade, acabou de divulgar os seis concorrentes a marketing do ano 2008. O motivo do post é a Nike, que é um dos concorrentes na acirrada disputa, que ainda tem a Apple, a marca de cerveja Coors, a loja de sapatos online Zappos, Barack Obama e John McCain - ambos candidatos à presidência americana.


Clicando aqui vocês podem conferir um pequeno vídeo explicativo dos feitos que fizeram a Nike concorrer ao prêmio.



Abaixo alguns pontos comentados do vídeo.

Enquanto Adidas, Puma, Reebok, Asics e New Balance continuam perdendo mercado, a Nike não pára de crescer. E um dos motivos deste crescimento é o foco em inovação da marca. Um dos maiores exemplos talvez seja o Nike+, que integra o iPod com o seu tênis de corrida e que é um verdadeiro sucesso.

A Nike hoje tem 60% do mercado de tênis de corrida (57% em 2007) e finalmente saiu da sombra de marcas como Asics e Adidas que até então eram consideradas os principais players neste segmento. A Nike soube aproveitar o crescimento que a categoria running teve, e investiu pesado. Nem preciso dizer que não é só nos EUA que a corrida cresceu; é só reparar, por exemplo, às diversas corridas promovidas no Brasil e ao número de publicações específicas para o running.

Hoje a Nike possui 48% do mercado total de footwear, o maior índice de sua história.

Além disso, a marca continua a ganhar mercado na categoria de tênis de basquete, que vem caindo ano a ano, e tem entrado em novas modalidades com resultados bastante significativos se considerarmos que até pouco tempo a marca nem sequer atuava na categoria.

Como vocês podem ver, não é pra menos que a Nike está na disputa.

O vídeo no site da Ad Age traz basicamente alguns dados de mercado que citamos acima, e nem entra muito na questão de comunicação da marca, que com certeza é um dos grandes diferenciais.