28 de janeiro de 2009

Flamengo, o clube do povo

O Flamengo, clube com a maior torcida do país é definitivamente um clube do povo. O time carioca conta com o patrocínio da Petrobras há muitos anos e agora conta com o apoio da prefeitura de Niterói para salvar o time de ginástica olímpica.

Conforme o Dida escreveu aqui no Radar Esporte, o Flamengo esteve à beira de dispensar seus atletas por falta de verba, entre eles Diego e Daniele Hypólito e Jade Barbosa. Os atletas continuaram treinando, pois não haviam recebido comunicado oficial dos dirigentes, mas para a alegria do esporte brasileiro, estas estrelas (e demais atletas do clube) terão o apoio da prefeitura de Niterói, que irá arcar com a quantia de R$ 80 mil.

O presidente Márcio Braga alega que é impossível manter o esporte olímpico sem patrocínio, e que as dívidas do clube impedem qualquer projeto com recursos de leis de incentivo.

Fico me questionando sobre as questões de patrocínios no Flamengo. Todos nós sabemos que o futebol é o esporte mais rentável, que alcança cifras enormes e que geralmente paga pelos outros esportes dentro de um clube. Os custos destas demais modalidades são muito inferiores (vide a quantia que a prefeitura de Niterói irá injetar), e as vezes, o clube já poderia colocar embutido no patrocínio que consegue através do futebol um valor destinado a eles.

O Flamengo é o clube de maior torcida no país e os profissionais de marketing sabem que isso vale muito. São consumidores espalhados pelo país que defendem a marca e compram os inúmeros produtos que podem existir do clube. Apesar de a Petrobrás ser um parceiro histórico para o Flamengo, acho estranho o clube não conseguir atrair empresas multinacionais que possam investir (e muito) no clube.

É muito fácil alegar que as leis de incentivo não são capazes de bancar os projetos do clube, mesmo tendo o governo como parceiro (prefeitura e empresa estatal). Será que os projetos não suficientemente profissionais para valerem o dinheiro investido e oferecerem retorno sobre o investimento para as empresas?

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