1 de dezembro de 2008

Criança, a alma do negócio

Não é novidade para ninguém que as crianças são os alvos preferidos de publicitários e profissionais de marketing. Elas possuem o poder de contagiar todas as pessoas sem dizerem nada.

Porém, hoje em dia vemos o mundo das crianças totalmente diferente do que era há 10 anos. Enquanto no passado tínhamos brincadeiras de crianças, hoje temos um certo amadurecimento que faz com que elas se desenvolvam tão rápido que nem aproveitam a infância.

O consumismo desenfreado dominou as crianças, e elas estão dominando o consumismo familiar. Hoje em dia, se fala que 80% da influência de compra dentro de uma casa, vêm das crianças.

Muitos colocam a responsabilidade disso tudo na publicidade e aliviam os pais, porém o controle remoto está disponível para quem quiser evitar alguns conteúdos que os filhos assistem. Não vamos discutir aqui de quem é a culpa, mas o fato é que este cenário é no mínimo muito estranho. Assista abaixo ao vídeo que ilustra um pouco disso.



E quando falamos de esporte, como é que os clubes estão buscando conquistar estes pequenos consumidores?O São Paulo Futebol Clube possui o “Batismo Tricolor”, o Palmeiras recentemente anunciou a concentração para criança (leia aqui), mas acredito que existem muitas outras coisas para fazer.

Ao contrário da maioria dos produtos que são anunciados para crianças, o esporte faz bem e é importante para vida dessas pessoas. Continuando na contramão, o esporte, pode voltar ao velho tempo das brincadeiras inocentes e valorizar a criança que existe dentro das próprias crianças, e não buscar jovens com cabeça de adultos.

A escolha de um time passa pelos pais, pelas conquistas dos clubes, influência de amigos e muitos outros pontos. O que não podemos deixar acontecer é o esporte como um todo perder espaço para tecnologia de vídeo games, computadores, internet e outros produtos. O esporte tem papel fundamental para a formação das pessoas (corpo e mente) e não pode ficar para trás.

Estas crianças já influenciam as compras e serão os consumidores do futuro. Mas será que elas irão consumir esporte?

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