O Ministério dos Esportes junto com o Ministério do Turismo foram os que tiveram o maior corte no orçamento deste ano: reduções de 85,6% e 86,3% respectivamente.
Para se ter uma idéia, o orçamento do Ministério dos Esportes teve seu orçamento reduzido de R$1,37 bilhão para R$196 milhões.
O corte deste ano foi mais intenso devido aos efeitos da crise internacional sobre economia brasileira, ou seja, o que era pra ser uma marola se transformou em 'marolão' mesmo.
É claro que em tempos de crise as verbas tem que ser revistas, mas o fato é que a pasta dos esportes teve um corte muito agressivo; no entanto, entendo que hajam outros setores que precisem ser mais preservados neste momento, como é o caso do Ministério da Saúde. Para se ter uma idéia de como o corte foi pesado, no geral os outros ministérios tiveram redução em torno de 40%.
Já não é de hoje que o nosso esporte está sendo deixado de lado por nossas autoridades, mas, com este corte, a tendência é que as coisas piorem. Espero que a iniciativa privada ainda tenha algum fôlego para algumas iniciativas no esporte - pois eles também estão sofrendo os efeitos da crise.
Também é no mínimo curioso o fato do Brasil, que vem apostando algumas fichas no Rio de Janeiro como cidade sede das Olimpíadas de 2016 e se diz preparado para receber um evento deste porte, aplicar uma redução desta magnitude.
31 de março de 2009
A 'marola' da crise mundial chega ao esporte brasileiro
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