30 de junho de 2008

Três Idéias da Nike

O assunto talvez não seja novidade para alguns, mas como se trata de um blog sobre publicidade e marketing esportivo, acho importante postar sobre a apresentação da Nike e da R/GA no Cannes Lions 2008.

Stefan Olander, Diretor Global de Brand Connections da Nike, e Bob Greenberg, Chairman/CEO/Global Chief Creative Officer da R/GA, falaram sobre três idéias: The Nike ID, The Ballers Network e The Human Race.

Stefan começa falando sobre o espírito da Nike, que está em torno do slogan "Just Do It", que, segundo ele, é uma das frases mais poderosas de todos os tempos; e que, no passado, as brilhantes campanhas e o patrocínio de grandes atletas eram suficientes para que as pessoas se sentissem inspiradas a entrar no mundo da superação proposto pela Nike.

Na sequência Stefan afirma que hoje a marca está focada em algo muito maior do que "apenas" inspirar, ela quer que as pessoas vivam o "Just Do It".

Após esta introdução, Stefan Olander e Bob Greenberg apresentaram as três idéias que vão ao encontro deste objetivo.





O conceito do Nike iD é simples: permitir a customização dos tênis pelos consumidores.

Com o tempo, a idéia se transformou em algo maior. Surgiu o Nike iD Studio, nas "Niketowns", que contava com consultores em design que auxiliavam as pessoas na customização de seus tênis e a nova versão do Nike iD que estará disponível em Julho, onde os usuários terão muito mais liberdade para criar seus próprios calçados e compartilhar suas criações através de blogs, comunidades ou pelo próprio Nike iD.

Dessa forma, a empresa possibilitou a interferência direta no produto pelos usuários - algo temido por muitas marcas - e criou uma rede de interação em torno do projeto.






O approach da Nike é sempre tentar entender o que está acontecendo com determinada categoria e possibilitar a interação do real com o digital. No basquete, a tal inspiração gerada pelas campanhas com grandes atletas como Kobe Bryant e Lebron James fazem parte da estratégia da marca, mas era fundamental entender quais as motivações de pessoas "normais" para que elas jogassem cada vez mais.

Foi desenvolvido um aplicativo que é uma comunidade para os basqueteiros dentro do próprio Facebook, o Ballers Network.




Esta comunidade permite que o usuário combine uma partida com os amigos, que ele conheça novos jogadores, que ele coloque suas estatísticas pessoais no perfil e uma série de features que aumentam o nível de desafio e competitividade entre os membros da comunidade gerando um envolvimento entre aqueles que tem pelo menos um interesse em comum: acertar a bola no cesto.

Para se ter uma noção da amplitude do Ballers Network, o aplicativo é integrado com o GoogleMaps e tem catalogado cerca de 1700 quadras em todo o mundo. Ou seja, se você vai viajar, mas não quer abrir mão do seu basquete de sexta-feira, sem problemas; é só entrar no Ballers Network e ver quando será o próximo "21" na cidade onde você está.

Se eles não podem jogar contra Kobe e Lebron, nem ser melhor que eles, pelo menos eles irão tentar ser o melhor da região ou da turma. Esta foi uma das motivações que a Nike encontrou para a criação da comunidade.







A idéia, como já mostramos aqui no Radar Esporte, é juntar um milhão de pessoas para correr no dia 31 de Agosto. Basicamente, "The Human Race" tem a função de energizar a comunidade dos participantes do Nike +, além de, claro, gerar um grande awareness para a marca.

De novo temos a questão da rivalidade e da competição. Quando o usuário se inscreve no site, ele cria um perfil com algumas informações e pode acessar o perfil de corredores do mundo todo, pode criar equipes, desafiar outros corredores, comparar seu tempo com o de uma pessoa no Japão e uma série de funções que estimulam esta interatividade.

Ainda como forma de energizar a comunidade dos usuários do Nike+, foi criado um aplicativo - também dentro do Facebook -, o "My Nike+ Mini", onde você pode customizar sua própria versão animada que reflete de uma forma bem divertida a sua frequência nas corridas - cansaço se você não treina, disposição se você treina frequentemente e por aí vai.

Esta apresentação da Nike é uma verdadeira inspiração. Mais do que cases da marca, Stefan e Bob mostram como as empresas devem estar preparadas para se utilizar do meio digital para fazer acontecer na vida "real" através de um entendimento - muitas vezes simples - da motivação de seus consumidores; como fazer com que um slogan tome proporções maiores e passe a fazer parte da vida das pessoas e como idéias simples e bem executadas muitas vezes são o suficiente para que as pessoas se envolvam com aquilo que você está transmitindo.

__

A apresentação da dupla Stefan Olander e Bob Geenber em Cannes está disponível - em inglês - no YouTube e foi dividida em cinco partes. A qualidade do áudio não está muito boa, mas dá pra acompanhar. De qualquer forma, este post foi um resumo das três idéias apresentadas por eles.


29 de junho de 2008

A Euro da Adidas...

Neste domingo, Alemanha e Espanha se enfrentaram na final da Eurocopa 2008 e com um gol de Fernando Torres, os espanhóis levaram o segundo título em sua história.

Para muitos foi uma surpresa, mas o fato é que as duas seleções tradicionalíssimas na Eurocopa fizeram por onde e calibraram o passaporte para o grande duelo. Alegria para uns, tristeza para outros, mas com certeza muita satisfação na sede da grande patrocinadora do torneio, a Adidas.

A fabricante de materiais esportivos confeccionou uma bola especial, feita especialmente para a ocasião. Batizada de "Europass Gloria", a bola é feita de couro prateado e tem escrito o nome dos dois times finalistas, além de data e local do último jogo.

A redonda, que foi o foco de telespectadores do mundo inteiro só balançou as redes uma vez, mas com certeza foi manchete de muitos jornais. Tudo isso já seria motivo para a Adidas ficar feliz, mas o fato das duas seleções vestirem seus uniformes veio como a “cereja do bolo” para a marca.

Fiquei me perguntando se isto pesa mais para a marca do que os milhões que foram investidos nas Olimpíadas e o fato da marca ser associada apenas em oitavo lugar pelos chineses, como vimos no post do Dida aqui no Radar Esporte. Para mim pesa muito mais...

Tudo bem que a chuteira do Fernando Torres é Nike, mas com certeza amanhã todos estarão sorrindo na Alemanha...na sede da Adidas, é claro.

28 de junho de 2008

Soccer. Agora vai?

Saiu no dia 25 de Junho, na AdAge, um artigo da Jennifer Patterson sobre como impulsionar de vez o soccer - o futebol dos americanos - e ontem o MMOnline veiculou uma tradução da matéria. Para quem quiser ler a matéria na íntegra, é só clicar aqui ou aqui.

Jennifer começa o artigo falando que existe atualmente um debate sobre quando o soccer irá se popularizar de uma vez por todas nos Estados Unidos, e pergunta se uma campanha publicitária não seria suficiente para fazer o soccer deslanchar. Depois disso, ela levanta alguns fatos sobre o futebol nos EUA que nos ajudam compreender melhor o cenário.

Como já sabemos, a Major League Soccer (MLS) tem contratado jogadores de peso como David Beckham, que trazem mais glamour para a liga e ajudam na exposição da modalidade entre os americanos - Beckham já vendeu mais de 300 mil camisetas, superando até os astros Lebron James e Kobe Bryant. Ou seja, tudo indica que se a liga continuar trazendo jogadores como ele, é bem provável que o esporte conquiste cada vez mais fãs.

Jennifer coloca que os jogos da MLS estão com um público médio que rivaliza com a NBA e a NHL. As três ligas possuem média entre 16,5 mil e 17,5 mil pessoas por partida. Apesar do nível ser o maior desde a primeira temporada da Major League, acredito que não podemos colocar no mesmo nível de comparação estádios e ginásios. Mesmo que os números sinalizem para um crescimento, o nível de ocupação dos estádios ainda é, no geral, bem menor que a capacidade.

Os nomes dos times também são um problema para a liga, segundo Patterson. Mas aqui é necessário analisar até que ponto isso faz parte da cultura americana ou se não é melhor, neste caso, se inspirar em países da Europa e no Brasil.

O que vocês acham? Uma campanha publicitária, como a própria Jennifer afirmou, seria o bastante para "catapultar o movimento das massas, convencer os fãs dos esportes americanos que o futebol tem toda a paixão, suspense, rivalidade e consumo extremo de cerveja que eles querem de um verdadeiro esporte"?

Particularmente, acredito que uma campanha publicitária é apenas uma das pontas do processo.

Não tem jeito, a atenção se volta para onde estão os melhores jogadores e o dinheiro, e hoje a Europa é este lugar. E isso também é uma das barreiras culturais, já que os americanos (a grande massa) têm dificuldades em aceitar um esporte no qual eles não figuram entre os melhores.

Sem tudo isso que já está sendo feito - e algumas correções no meio do percurso -, a campanha não daria conta do recado. O soccer vem caminhando, mesmo que lentamente, para um futuro tão promissor como o das outras ligas americanas. Tanto é verdade que estão investindo no esporte. A Nike patrocina a seleção norte-americana, em 1994 o país foi sede da Copa do Mundo, a liga está fechando com patrocinadores importantes como Xbox 360, aumenta o número de jogadores jogando fora do país, o futebol feminino é de altíssima qualidade e, além disso, o esporte de uma maneira geral tem uma excelente infra-estrutura no país.

Parece que a lição de casa eles estão fazendo...

Crie o seu uniforme com a Nike

Em mais uma parceria com a R/GA London, a Niketown de Londres desenvolveu um sistema que permite ao visitande criar o kit do seu próprio time de futebol. Cores, nomes, escudos e até os patrocinadores podem ser customizados nesta estação.

Infelizmente o sistema não está disponível no país do futebol.


Via PSFK

26 de junho de 2008

Em nome do Pai, do Zico e do espírito rubro negro...amém

Que o Flamengo é o clube com maior torcida no país (talvez no mundo), todo mundo sabe. Que os torcedores enxergam o Flamengo como uma religião, também. Agora, que até o Papa fosse vestir o manto rubro-negro...acho que ninguém esperava.

Pois bem, no Vaticano, o presidente Marcio Braga entregou a camisa do Flamengo ao Papa Bento XVI, que ficou surpreso ao receber a camisa personalizada. Antes de ir embora, o presidente recebeu a benção para ele e para a nação rubro-negro.

O fato mostra, mais uma vez, o tamanho da marca que o Flamengo pode trabalhar, não só dentro do país. Se bem estruturados, daqui alguns anos poderemos ver nossos clubes brigando por espaço no exterior com os grandes da Europa. Potencial nós temos.

Agora resta apenas uma dúvida...a camisa era da Nike ou da Olympikus?

25 de junho de 2008

O novo visual do Barcelona

O Barcelona e a Nike apresentaram hoje, no Camp Nou, os uniformes que serão utilizados na temporada 2008/09.

O primeiro uniforme remete ao design da camisa do centenário do Barça, já o uniforme número 2 é o que apresenta mais novidades em relação ao anterior. A camisa é amarela e possui uma faixa vertical que cruza o escudo do clube.


Porém, o que mais me chamou a atenção foi a camisa especial desenvolvida para a torcida, que terá bordado o slogan "més que un club" e um trecho do hino da equipe, o Cant del Barça.

Na NBA, as camisas especiais para a torcida já são uma realidade. E lá elas tem outra função além de uniformizar a torcida; as camisetas brincam com momentos vividos pelo time, jogadores e até rivalidades, como é o caso da última camiseta criada pelo Boston Celtics para as finais da NBA - a BEAT LA.

Primeiro o uniforme 3 e agora uma camisa para a torcida. Será que essa moda também vai pegar?

De carona no Timão...

Assim como ocorreu na final da Copa do Brasil 2008, quando o Sport Clube estreou novos patrocinadores, o Bragantino irá estampar uma nova marca em sua camisa no jogo desta quarta-feira, a rede de escola de idiomas CNA.

O curioso é que desta vez o acordo está previsto apenas para o jogo de hoje e com intenção de renovação até o final da competição. Nesta temporada, outros clubes fizeram o mesmo, como o Barras, do Piauí e o Gama, de Brasília.

Independente do custo da ação, fico me perguntando se há um retorno garantido para empresa e se o valor não poderia ser investido em outras ações mais focadas.

Hoje ocorre também a final da Taça Libertadores, o que irá dividir bastante a audiência na televisão, portanto fica a dúvida no ar. Será que vale a pena?

Como já falamos algumas vezes aqui no Radar Esporte, o clube precisa de dinheiro, mas também precisa de parceiros que apóiem um projeto completo. Chega de “amor de apenas uma noite”...

24 de junho de 2008

Briga boa!

A Li-Ning, da qual falamos recentemente aqui no Radar Esporte, vem sendo motivo de polêmica mais uma vez. A marca chinesa está preparando algumas manobras para chamar a atenção das câmeras durante as Olimpíadas, cuja abertura, no dia 8 de Agosto, deve atingir, pela primeira vez na história, a marca de 1 bilhão de espectadores acompanhando uma transmissão ao vivo.

Apesar de não ser a patrocinadora oficial, a Li-Ning irá estampar seu logo nos uniformes dos jornalistas da China Central Television (CCTV) que estiverem cobrindo o evento, e parece ter um certo facilitamento por parte do governo chinês para aumentar a exposição da marca.

A Nike, que também não é patrocinadora oficial do evento, está conseguindo uma certa publicidade graças ao patrocínio da Federação Chinesa e de grandes atletas como o corredor Liu Xiang - veja aqui e aqui.

Na contramão, a Adidas, que fechou um patrocínio de mais de $100 milhões aparece quase na mesma posição que a Nike no ranking das marcas que os chineses mais associam às Olimpíadas - abaixo.

Marcas mais associadas às Olimpíadas pelos chineses
*As empresas em negrito são patrocinadoras oficiais do evento

1 - Coca-Cola
2 - Yili
3 - Mengniu
4 - Lenovo
5 - China Mobile
6 - Li-Ning
7 - Pepsi
8 - Adidas
9 - Nike
10 - McDonalds

De novo surge a questão: até que ponto vale a pena patrocinar um evento como as Olimpíadas, onde todos querem aparecer? Não há dúvidas de que há um bom retorno, mesmo com os altos investimentos; mas não é o patrocínio, as regras de utilização do nome Olimpíadas (Jogos Olímpicos etc) e outras "regrinhas" que irão blindar as ações de outras marcas. Neste tipo de situação, onde vale muito simplesmente aparecer, é preciso ficar atento aos movimentos da concorrência.

Se não for desenvolvido um cojunto de ações que seja capaz de gerar awareness para a marca ao mesmo tempo em que minimiza a projeção de marcas não-patrocinadoras, a relação investimento x retorno fica muito alto. E, neste caso, será que não seria melhor abrir mão do patrocínio oficial e se apropriar do "marketing de emboscada" para dividir as atenções - assim como fazem Nike, Li-Ning?

23 de junho de 2008

A marca do Imperador

No último sábado (21/06/08), Adriano se despediu do São Paulo. Mesmo sem entrar em campo, o Imperador passou o sábado com os demais jogadores e a comissão técnica. Almoçou, ouviu a preleção de Muricy e foi no ônibus do tricolor para o Morumbi.

Antes do início da partida, entrou em campo com o presidente Juvenal Juvêncio e os dirigentes João Paulo de Jesus Lopes e Carlos Augusto Barros e recebeu algumas lembranças; um pôster quase do seu tamanho com a camisa da seleção com os dizeres "O Imperador do Morumbi", uma placa de prata e uma camisa com o número 10 em algarismo romano (X) e o nome Imperador nas costas.


O atacante tinha contrato até o dia 10 de julho, mas como o técnico Mourinho disse que é capaz de aproveitá-lo no Internazionale de Milão, ele pediu para descansar antes de viajar.


A saída de Adriano do São Paulo deixa muitos pontos para pensarmos:

1. O poder que um clube brasileiro estruturado, com um departamento médico competente e um excelente centro de reabilitação pode causar perante o futebol mundial. Adriano passou por um período conturbado na Europa e voltou para o Brasil com o objetivo de voltar a ser uma estrela mundial, porém seu clube só aceitou ele retornar para seu país se fosse para um clube que tivesse condições de oferecer tudo isso.

Conclusão: São Paulo foi o escolhido.

2. Muitos comentaram o preço que o São Paulo iria pagar por trazer um jogador com problemas de disciplina para o atual bi-campeão brasileiro. Logo em sua estréia, o atacante fez dois gols, lotou os estádios por onde passou e chegou ao fim de sua passagem com 17 gols marcados, sendo o artilheiro do time. No acordo feito com a equipe italiana, o São Paulo pagaria a menor parte de seu salário, algo em torno de R$ 160 mil. O atacante bateu recorde de vendas de camisas entre o período de 23 de dezembro, quando foi anunciado no clube, e 31 de maio, com a incrível marca de 44 mil camisas número 10, desbancando o maior ídolo do clube, Rogério Ceni, que chegou a vender 26 mil camisas neste ano.

Conclusão: com os 10% de royalties que o São Paulo arrecada por cada camisa vendida, o clube ganhou R$ 704 mil. Ou seja, grande parte dos salários foram pagos com a venda de camisas, sendo que a comemorativa (com o algarismo romano) nem começou a vender.

3. A pesquisa que foi recentemente divulgada pelo Datafolha, feita com crianças em todo país, revela que o São Paulo pode ultrapassar o Corinthians nos próximos anos e se tornar o segundo clube com maior torcida. Dentre as 852 crianças pesquisadas, o clube carioca obteve a preferência de 23%, enquanto o tricolor ficou com 11%, à frente do Corinthians, terceiro colocado que teve 10%. Isso revela que a estrutura criada pelo São Paulo, organizada e profissional, juntamente com as ações de marketing que vêm sendo tomadas estão trazendo resultados. A contratação de Adriano, muito mais do que um simples negócio, faz parte de uma ação pensada pela diretoria. Hoje em dia é comum ver crianças jogando futebol e comemorando o gol como o Imperador.

Conclusão: O planejamento a longo prazo passa por cima de disputas políticas e tem como objetivo o melhor para o clube. Isto parece óbvio, mas no futebol é novidade.

Contudo, a passagem do furacão Adriano pelo futebol brasileiro movimentou muito mais do que as arquibancadas do Morumbi e o campeonato paulista. O craque conseguiu seu objetivo pessoal de voltar à seleção brasileira, e nós tivemos o privilégio de ver um atleta deste nível desfilando pelos nossos gramados.

A única coisa que continua do mesmo jeito após sua passagem foi a sala de troféus. Mas só...


20 de junho de 2008

Pirlo e La Maledetta | Nike

Dando sequência à campanha 'Take it to the next level', da Nike, o novo comercial da marca conta com Pirlo e sua precisa cobrança de falta, 'La Maledetta'.

Como já vimos em outros posts aqui no Radar Esporte, a campanha vem ganhando execuções variadas dentro do tema em diferentes países - vejam ao final do post outros comerciais da campanha.

Com direção da Acne e produção da Filmmaster, confiram 'La Maledetta' ao som de Melô da Popozuda (isso mesmo, um funk brasileiro), do De Falla.



- Creating converts is next level.
- Rala que Rola (Adriano)

As meninas super poderosas...

Quem disse que mulher não pode ser estrela de campanha? E quem falou que as atletas não tem força?

Para quebrar qualquer tipo de preconceito, a associação feminina de tenistas profissionais Sony Ericsson WTA Tour acaba de investir US$ 15 milhões em uma campanha global estrelando jogadoras como Serena Williams.

Com o objetivo de expor o tenis feminino em 75 países (ainda não sabe se o Brasil estará dentro), a campanha irá durar 3 anos e tem o mote "'Você está procurando um herói?'.

Assinada pelo grupo WPP, a campanha que conta com filmes de 30 segundos e um minuto, anúncio de página simpes e dupla, ações virais e internet, mostra as tenistas em diversas poses que lembram movimentos de super-heróis. E elas estão armadas. Com as raquetes, é claro.

Ponto para a federeção que explorou as estrelas do tenis de uma forma original e descontraída.

Acredito que outras empresas, em outras ocasiões também poderiam usar as mulheres em suas campanhas, afinal elas estão conquistando cada vez mais espaço. Já passou da hora delas brilharem na publicidade...


19 de junho de 2008

Palermo 180 | Puma

Case que conquistou o leão de prata em Cannes neste ano; da DDB Argentina para a Puma .

Depois da Nike utilizar a imagem do jogador Martin Palermo, do Boca Juniors, na sua campanha no último mundial interclubes da FIFA, a Puma, patrocinadora do atleta, resolveu comprar a briga contra a rival americana, que é patrocinadora do clube boquense.


Para tal, realizou uma ação promocional em torno do gol de número 180 de Palermo vestindo a camiseta da equipe argentina.

Foi criada uma edição comemorativa das chuteiras de Palermo - com um par produzido para cada um do 180 gols marcados - que seria lançada quando o atleta atingisse a marca. Rapidamente a notícia da homenagem ao jogador se espalhou.

E não era para menos; o gol de número 180 de Palermo com a camisa do Boca iria representar um momento histórico tanto para o atleta como para o clube.

Com uma bela estratégia, a Puma amarrou diversas ações que tornaram este momento ainda mais relevante para o público, gerando um grande envolvimento por parte da torcida e da imprensa.

É a oportunidade abordada de uma forma relevante e construtiva.

Bom, chega de lero e vamos ao case. =)

Aaaah se fosse agora...

Atualmente ouvimos com freqüência valores extraordinários de transferências e de salários dos jogadores de futebol. Clubes gastam caminhões de dólares para contarem com craques dentro das quatro linhas e patrocinadores investem milhões pelo “simples” uso do direito de imagem.

Alguns jogadores, como alguns clubes trabalham melhor o marketing e acabam recolhendo uma quantia maior das notas verdes. E isso parece estar cada vez mais profissional.

Hoje em dia jogadores são contratados através de DVD’s, garotos de 16 anos já têm assessores e empresários e o futebol fica cada vez mais diferente do passado.

Já ouvi muitas vezes algumas frases como: “esse jogador não ia nem ser profissional no passado”, “imagina qual seria o salário do Pelé...” entre outras.

E como seria o comportamento dos jogadores do passado no mercado atual?

O que sei da qualidade destes jogadores foi através de programas, fitas, vt’s...infelizmente não pude acompanhar de perto como faço hoje, mas pelo que vi tinham muitos mais craques do que hoje. Não precisamos ir ao extremo e falar de Pelé, podemos falar do Junior, o Leovegildo, extraordinário lateral do Flamengo na década de 80. Na transmissão do jogo Brasil e Paraguai ouvi um belo comentário na Sportv – “se o Daniel Alves foi vendido por US$ 32 mi, o Junior seria, no mínimo, por US$ 64 mi.” – e fiquei me questionando sobre algumas coisas.

Se os craques do passado não têm mais “utilidade” dentro das quatro linhas, será que eles não possuem nenhum apelo para os torcedores, aqueles antigos, que viram esses craques em ação?

Só vejo o Pelé fazendo propaganda (Santander, Caixa, Viagra...) e acredito que ele não é o ex-jogador com o maior carisma. Qualidade não tem discussão, mas apelo com as pessoas eu acredito que existem alguns outros na frente dele na lista.

As empresas investem milhões por jogadores que são promessas e acabam esquecendo de ex-jogadores que são lendas.

Já que o salário antigamente era infinitamente menor e que a contribuição deles para o futebol brasileiro foi enorme, será que eles não merecem alguma coisa em troca?

Eu acho que sim. Que merecem e que ainda tem muito a oferecer, nem que seja pelo “simples” uso do direito de imagem.

18 de junho de 2008

CBF.com.br

Foi divulgado hoje que o site oficial da Eurocopa 2008 alcançou mais de 10 milhões de visitas desde o início de Junho. E na última segunda-feira (16/6) a NBA divulgou que teve mais de 5.6 milhões de acessos no jogo 1 das finais, um aumento de 65% em relação ao recorde estabelecido no ano anterior. Considerando os playoffs, a NBA obteve 1.2 bilhões de acessos durante toda a temporada - 60% maior que a temporada passada. Hoje o NBA.com é o site esportivo com maior número de acessos.

Apenas com estas informações já podemos perceber a importância que a internet tem hoje no contexto do esporte, e no Brasil não é diferente. Mas, fazendo um paralelo entre sua utilização por parte da NBA e da CBF, vemos como esta plataforma está sendo subutilizada.
Mais do que isso, através dos dois sites vemos como os focos são diferentes. Enquanto a NBA foca em seu campeonato, nos jogadores e nos dados sobre as partidas, a CBF tem o foco principal na Seleção Brasileira, notícias sobre a confederação e, óbvio, Ricardo Teixeira.
Com o número de internautas no Brasil próximo a 40 milhões de pessoas (e crescendo), será que a CBF não poderia reformular sua home e desempenhar um papel mais importante no sentido de ser o ponto central de tudo que sai a respeito dos campeonatos, resultados, jogadores etc?

Finais da NBA | Reflexão

Ontem o Boston Celtics conquistou o seu décimo sétimo título da NBA após derrotar seu rival histórico, o Los Angeles Lakers, numa série melhor de sete por 4 jogos a 2.

O Celtics foi a grande sensação da temporada com seu trio de ferro composto por Kevin Garnett, Ray Allen e Paul Pierce, que foi o MVP das finais. O time de Boston foi infinitamente superior na partida de ontem e bateu o Lakers com uma diferença de 39 pontos.

Ao final da partida uma imagem me chamou a atenção. Como já é de praxe, David Stern anunciou os novos campeões e, quando eu achei que os jogadores iam se aglomerar em torno do troféu para iniciar a festa, um dos dirigentes do Boston, Wycliffe Grousbeck, foi chamado para levantar a taça para só depois repassá-la aos jogadores. Confesso que achei um pouco estranho (e chato); afinal, estamos acostumados a ver o capitão do time fazer este papel.

Mas, mais do que um 'jeitão americano' de comemorar, acredito que isto é uma forma de premiar a estrutura e o planejamento de um time, algo que já abordamos algumas vezes aqui no Radar Esporte.

Para quem não sabe, o Boston Celtics foi um dos piores times da temporada passada, mas, mesmo com a má campanha, deram continuidade ao trabalho que estava se iniciando, mantiveram o técnico - muito criticado na época - e os jogadores considerados fundamentais, e deu no que deu: Celtics Campeão.

Isto é mais uma prova da importância dos dirigentes, tanto no nível dos clubes quanto no das confederações, para o desenvolvimento do esporte.

17 de junho de 2008

Most Wanted | Nike


Aproveitando-se da ausência das seleções do Reino Unido - principalmente Inglaterra - na Eurocopa 2008, a Nike lançou uma nova campanha para mudar o foco dos torcedores que não podem torcer por seus países na principal competição de futebol da Europa.

'Become most wanted', da Nike, conta com a Premier League e Sir Alex Ferguson, técnico do Manchester United, na busca por um novo talento. Os testes começam no dia 5 de julho em Londres e o vencedor irá passar um final de semana de treinamento com Sir Ferguson.
Confiram o comercial.


Mais uma medalha...azul

Após inicio nos Jogos Pan-americanos Rio 2007, a Samsung relança a campanha “Time Medalha Azul”- inspirada na Deusa Grega Vitória - que representa os valores do esporte e da busca pela superação. Trata-se de uma peça de arte produzida pela combinação dos três metais nobres alusivos à conquista esportiva – ouro, prata e cobre (bronze) -, que espelha tanto os ideais da empresa como representa os valores positivos e sadios da prática do esporte como competição saudável e união dos povos.

A campanha mantém os mesmos moldes, patrocinando dez atletas de diferentes modalidades. Os atletas que compõem o time da Sansung são: Maurício e Giba, do vôlei; Marta, do futebol feminino; Robert Scheidt, velejador da categoria Star; a ginasta Daiane dos Santos; Franck Caldeira, do atletismo; Flávia Delaroli e César Cielo, da natação; Clodoaldo Silva, atleta paraolímpico de natação e Priscila Xavier, atleta mirim de caratê.

Para a campanha, foram produzidos dois filmes que serão veiculados diariamente na programação da Rede Globo, uma vez que a empresa adquiriu o Pacote Olímpico oferecido pela emissora.

A Samsung é á patrocinadora nível TOP do IOC, International Olympic Committee.

Foram duas coisas que me chamaram atenção na volta desta campanha: a utilização de atletas de diferentes esportes que tanto falamos em alguns posts; e o complemento de uma ação global da marca com uma campanha super bem amarrada no país.

A empresa que obteve faturamento de US$ 1,6 bilhão em 2006 deve estar super feliz com o investimento que está fazendo no esporte, que por sua vez, mais uma vez, agradece...

15 de junho de 2008

Nike vs Speedo.

Depois do sucesso do maiô LZR Racer da Speedo, a Nike anunciou que irá permitir que sete de seus nadadores o utilizem nas qualificatórias de Omaha nos EUA ao invés do Swift.

Segundo a própria Nike, a decisão foi tomada para que alguns nadadores possam competir com outros produtos, satisfazendo sua curiosidade sem que tenham maiores distrações durante a competição.

Desde fevereiro, quando o LZR Racer foi lançado, os nadadores que utilizam o super-maiô quebraram 38 recordes fazendo que nadadores de outras marcas mostrassem interesse no maiô desenvolvido pela Speedo. No entanto, há uma grande polêmica em torno do LZR Racer e muitos questionam que não há provas evidentes de que ele realmente torne os nadadores mais rápidos.

Na verdade, como muito tem se discutido, seus feitos poderiam ser frutos de uma grande estratégia de marketing da Speedo, e que parece estar dando certo - a empresa vem ganhando market share nos últimos meses.A Speedo afirma que o produto foi desenvolvido junto com a NASA e que seu tecido (sem costuras) evita o encharcamento, diminui o arrasto e se adapta melhor ao corpo do nadador.

São dois pontos que me chamam a atenção neste caso.

1- A capacidade da Speedo de tornar a imagem de seu produto tão forte perante os nadadores. Independentemente do produto ser ou não um grande fator de diferenciação, não podemos esquecer que os métodos de treinamento estão cada vez mais avançados, mas, mesmo assim, só se fala no tal LZR Racer desde seu lançamento. A polêmica foi tanta que alguns consideraram o maiô uma espécie de 'doping tecnológico'.

2- O produto é percebido de forma tão positiva que até a Nike cedeu e liberou seu uso por parte de alguns de seus atletas.

Algo inimaginável se falarmos do mundo do futebol, não? Já imaginaram o Kaká trocando sua chuteira Adidas por outra considerada melhor? Difícil...

14 de junho de 2008

Li-Ning. O Surgimento de uma potência.

Por Bruno e Dida


Alguns amigos vieram nos pedir para comentar um pouco mais sobre a Li-Ning, uma empresa chinesa de materiais esportivos que vem chamando a atenção do mercado e de suas concorrentes com o rápido crescimento que vem obtendo no mercado chinês.

A Li-Ning tem como meta ser líder mundial na fabricação de materiais esportivos, o que é um tanto quanto ambicioso. Por isso, eu e o Bruno começamos a discutir o assunto e ver algumas ações que a empresa está tomando para conquistar tal objetivo.

Apesar de ser de fato uma meta ambiciosa, estamos falando de uma marca que é líder na China, um país com a maior população do planeta e que deve se tornar em 2010 o maior mercado do mundo para materiais esportivos. Uma empresa que nasce nesse país já tem alguns pontos a seu favor. No entanto, só isso não seria o suficiente para que a Li-Ning assumisse a liderança tão 'naturalmente, ainda mais enfrentando concorrentes como Nike e Adidas. Por isso, A Li-Ning está adotando uma estratégia que permita consolidar sua expansão no mercado chinês ao mesmo tempo em que começar a introduzir a marca em outros países da Europa e nos EUA.


A primeira diferença com relação a Adidas e Nike, que focam no segmento mais premium, é que a Li-Ning se direcionou a uma faixa mais intermediária, da qual hoje é lider indiscutível na China. O foco principal da empresa são estudantes de colégios e univerdades, que costumam ter um limite de verba maior e são mais sensíveis ao fator preço - a faixa de preço da Li-Ning é entre 30% a 40% menor que a de Adidas e Nike. Se considerarmos a ascensão das classes médias em todo o mundo, podemos dizer que foi uma tacada e tanto, tanto que suas rivais já estão redirecionando parte de seus esforços.

Com relação a parte promocional, a empresa está dando passos certos e equivocados ao mesmo tempo. Tomou a decisão acertada de patrocinar a seleção argentina e a espanhola de basquete - campeã olímpica e campeã mundial respectivamente - que podem representar a porta de entrada dos produtos nesses países, mas pecou na escolha de alguns atletas da NBA como Damon Jones (Cleveland Cavaliers) e Chuck Hayes (Houston Rockets), que passam batidos na liga. Shaquille O'Neal foi uma boa escolha, mas ainda assim é um ponto controverso. Shaq é um jogador vencedor e com títulos no currículo, mas que já está na fase final de sua carreira, não tem mais as mesmas atuações de antes e tem tido muitas contusões nas últimas temporadas.


Se a marca quer fazer frente no território do basquete, ela precisa de atletas que dêem mais visibilidade. A Adidas, que é a patrocinadora oficial da NBA e de atletas como Keving Garnett, Gilbert Arenas e Tim Duncan, ainda não conseguiu desbancar a Nike na venda de tênis acima de $100; ou seja, não vai ser fácil. Além disso, a Nike leva Kobe Bryant e Lebron James em tours pela Ásia e Europa e a NBA também realiza jogos da pré-temporada nestes dois continentes. De novo, mais Adidas e Nike pra Li-Ning enfrentar, e agora na sua própria 'casa'.

Uma oportunidade seria investir em uma própria equipe para disputar algumas competições em modalidades consideradas estratégicas para a empresa. Desta forma, mais do que mostrar os produtos nos atletas, a empresa poderia exibir o resultado desta soma. Arriscado, mas talvez uma outra saída...

Dois aspectos que pesam negativamente para a marca chinesa são o slogan 'Anything is possible', que é muito parecido com o "Impossible is Nothing" da Adidas, e o seu logo, que teve inspiração no 'swoosh' da Nike. Talvez isso não faça a menor diferença dentro da China, mas uma marca que quer competir em escala global não pode ter esses elementos tão parecidos ao de um concorrente.



Enfim, o conjunto de ações adotadas nos faz imaginar um futuro promissor para a marca. Um pouco distante de Adidas e Nike, é claro, mas acreditamos que irá figurar entre as marcas mais consumidas neste segmento no mundo. O preconceito em cima de produtos fabricados na China vem sendo quebrado e a verba para investir em publicidade parece não ser problema. Também devemos ver no futuro uma possível entrada da Li-Ning em mercados de maior faturamento como o futebol, aquisições de outras empresas - como Nike e Adidas já fizeram - entre outras ações.

O grande ponto é que a Li-Ning está caminhando para se tornar uma grande força em volume de vendas; mas e a sua força como marca, algo que não se ganha da noite para o dia e são os grandes trunfos de Nike e Adidas, será que ela conseguirá construir?

13 de junho de 2008

Never | Nike Golf

Nova campanha da Nike com o golfista Tiger Woods.

Woods já ganhou 86 torneios, sendo que destes, 64 foram no PGA Tour, e é considerado um dos melhores golfistas de todos os tempos.

Criação da Wieden+Kennedy.

Vale tudo?

Acordos, parcerias, empréstimos etc. São muitas as formas dos clubes arrumarem dinheiro para contratar e manter craques no plantel. Porém, a forma com que o Manchester se planeja para conseguir cobrir a proposta do Real Madrid para ter Cristiano Ronaldo me chamou a atenção.

O clube inglês quer mudar as bases contratuais com a Nike. O objetivo é fazer com que a fornecedora passe a estampar a marca CR7, ligada ao português, nos casacos, calças e gorros do Manchester.

Os valores pagos com os royalties pelo uso da marca de Cristiano Ronaldo elevariam seus ganhos para cerca de 120 mil euros semanais (quantia oferecida pelo Real Madrid).

Mas essa mudança de contrato vale a pena? Independente da qualidade do jogador, será que vale para um clube abrir mão de um espaço em seu uniforme por causa de um atleta? Tudo bem que o Manchester ganha muito com a venda das camisas do número 7, mas este tipo de acordo eu já acho demais...

E você, o que acha?

12 de junho de 2008

O que falta à seleção para voltar a ganhar? | Nike

Sou suspeito, como muitos, para falar das campanhas da Nike, mas o fato é que a marca faz um trabalho brilhante com seus comerciais. Os conceitos desenvolvidos geralmente têm uma grande kilometragem que permitem diferentes execuções sem fugir da idéia principal. Não importa de que lugar seja a campanha, tudo acaba conversando.

O último comercial da marca, ainda dentro do tema "take it to the next level", mostra Cesc, Iniesta, Puyol, Ramos e Torres - jogadores da Espanha - sendo questionados pelo fato da seleção espanhola não conquistar um campeonato desde 1964. Enquanto vozes ao fundo vão citando alguns dos motivos, os jogadores marcam o próprio corpo como se fosse um fardo que eles têm de carregar.

Vale a pena conferir:



Criado pela agência Villarrosàs e produzido pela Got Film, ambas de Barcelona.

Repensando a estratégia.

Segundo pesquisa divulgada pela Survey Sampling International (SSI), os patrocinadores da Euro 2008 não estão conseguindo os melhores resultados com a competição, pelo contrário.

De acordo com a pesquisa, 41% daqueles que se dizem fãs de futebol não conseguiram citar nenhuma das marcas que patrocinam o evento - são elas Adidas, Canon, Carlsberg, Castrol, Coca-Cola, Continental, Kia, JVC, MasterCard and McDonald’s.

O país com o índice mais alto de reconhecimento de marca por parte dos torcedores é a Alemanha (72%), depois temos Espanha (58%), França (45%) e Inglaterra (23%) - o baixo índice da Inglaterra pode se justificar pelo fato de que sua seleção não conseguiu a classificação para o campeonato.

Uma outra pesquisa, da Ipsos Mori, indica que a única marca que apresentou melhora no nível de associação com o evento foi a Adidas, o que na minha opinião é um pouco óbvio, já que a marca é a única patrocinadora atuante no segmento esportivo e interfere diretamente nas partidas - a empresa fornece bolas e uniformes dos árbitros e de algumas seleções.

Depois de ver dados como esses, a pergunta que surge é a seguinte: vale a pena investir milhões para um retorno tão baixo? De novo, a resposta parece ser um pouco óbvia, não?

Marcas que não têm no futebol uma plataforma fixa de ativação de suas marcas e que não têm no esporte o core de sua atuação podem ter dificuldades para conseguir bons resultados em grandes eventos esportivos. A mobilização das pessoas é gigantes, mas pode ter certeza que você não irá falar sozinho com elas.

Para se ter uma idéia, a Nike, que não é patrocinadora oficial da Euro 2008, foi associada ao evento por alguns entrevistados. Assim como a Adidas, a Nike também interfere diretamente nas partidas, mas no caso da empresa norte-americana, "apenas" com uniformes de algumas seleções importantes, o que já é suficiente para que o torcedor faça essa relação com o evento.

Isso me fez lembrar do último post do Bruno, quando ele falou sobre a Swatch, que tem no vôlei de praia um dos seus pilares estratégicos nos meses de verão. Apesar de ser um esporte de visibilidade muito mais restrita quando comparada ao futebol, é o ideal para que a marca suíça consiga transmitir seus valores e dialogar com o seu target de uma forma relevante.

Parece básico, mas é nisso que as empresas tem que pensar quando vão patrocinar um evento.

Está na hora de algumas marcas literalmente reverem seus conceitos e pararem de pensar que apenas as grandes competições são capazes de trazer o retorno esperado.

Oportunidade ou oportunismo?

Como sempre comentamos aqui no Radar Esporte, os patrocinadores são muito importantes para os clubes. A verba que os mesmos investem para estampar suas marcas nos uniformes é de tamanha valia que muitas vezes algumas equipes se tornam refém destes contratos.

Na final de ontem da Copa do Brasil tivemos um caso interessante. Como já havíamos informado, o Sport estreou dois novos patrocinadores (Lupo e Totvs), que além de terem belíssima exposição (transmissão da Globo para todo país) estarão para sempre marcados na história do clube.

O que eu fico me perguntando é se o clube, no caso Sport, deveria ter aceitado a parceria antes dos dois jogos decisivos. Os patrocinadores de final são importantes pela verba que pagam, mas por outro lado são empresas que só apostam no clube depois de praticamente todo serviço feito. Entraram apenas para sair no pôster.

A oportunidade de exibição nas finais é tão grande, que na final da Copa João Havelange em 2000, o Vasco estampou o logo do SBT (sem autorização) para protestar contra a Rede Globo, único canal de TV aberta que transmitiu a decisão.

Mas então, o que vale mais? O dinheiro que entra ou privilegiar parceiros que apostaram em um projeto antes de saber os resultados?

11 de junho de 2008

Estratégia Flamengo | Olympikus


Já não é novidade o fato da Olympikus ser a nova patrocinadora do Flamengo, clube com a maior torcida do país. A marca, que é a maior no segmento esportivo do Brasil, fechou com o clube carioca um acordo de R$ 21 milhões por temporada por um período de cinco anos e meio, desbancando a Adidas, sua rival alemã.

A Olympikus patrocina atletas de diferentes modalidades como Giba (vôlei), Bárbara Leôncio (atletismo), João Derly (judô), além do técnico da seleção brasileira de vôlei, o Bernardinho. No entanto, apesar de ser patrocinadora oficial do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), fornecendo material esportivo para toda a delegação brasileira, o know-how da marca está no tênis, vôlei e atletismo, o que nos leva direto para o novo acordo com o clube rubro-negro.

Quais seriam os objetivos estratégicos da marca ao entrar em um segmento esportivo tão competitivo como é o futebol? Sabemos que este é um tipo de informação muito sigilosa, mas temos algumas possibilidades:

1- Abocanhar uma parte, mesmo que em teoria muito pequena, das altas cifras que circulam neste mercado com a venda de produtos como uniformes e que seriam, sem dúvida, muito representativas para o faturamento da marca;

2- Dar início a sua estratégia de entrada no futebol de forma definitiva. Para isso, nada melhor que começar patrocinando um dos maiores clubes do país. Talvez a Olympikus esteja preparando o terreno nestes 5 anos de contrato para o eventual lançamento de um produto mais específico como uma chuteira. Primeiro a empresa se estabelece no futebol para depois conseguir sustentar um lançamento;

3- Agregar em visibilidade e valor para sua marca. Apesar de estar fortemente ligada com o vôlei brasileiro, a empresa não se utiliza do esporte mais popular do país para se comunicar com seu público como fazem Adidas e Nike, rivais em outras categorias de produto. O que também seria uma estratégia de combate às duas marcas, já que a Olympikus escolheu um clube de peso para patrocinar.

Enfim, estes são alguns dos possíveis objetivos da Olympikus ao fechar este acordo com o Flamengo.

O fato é que a marca pode estar iniciando um case interessante tendo como plataforma o futebol brasileiro. Não será fácil. A marca não possui tradição neste esporte, ela ainda não patrocina nenhuma grande estrela e ainda entra num mercado onde Adidas e Nike investem muito pesado, tanto em desenvolvimento de produto, como em patrocínio de eventos, atletas e campanhas publicitárias.

Vale a pena ficar de olho no médio/longo prazo para ver como a Olympikus irá evoluir dentro deste cenário.

10 de junho de 2008

O relógio que não pára de bater.

Lembrando o post dos relógios desenvolvidos para os árbitros da EURO 2008, nesta última segunda-feira a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) renovou o contrato com a Swatch até 2012.

A empresa que dá nome ao circuito mundial da modalidade, renovou a parceria que foi firmada em 2003. Os valores não foram divulgados, mas a Swatch distribuirá US$ 8,3 milhões em prêmios neste ano nas categorias feminina e masculina.

O vôlei de praia não é uma modalidade de muita expressão, mas é considerado um dos principais pilares da estratégia global da marca durantes os meses de verão, onde a mesma consegue transmitir seus valores.

O sucesso desta parceria mostra a importância que um esporte pode trazer para uma marca, se associado da maneira correta. Enquanto empresas brigam por cotas de patrocínio no futebol, muitos outros esportes precisam e podem se tornar importantes para as empresas

Beijing 2008 | Adidas

Último comercial da série de quatro filmes para a campanha "Impossible is Nothing" para Beijing 2008. Criado pela TBWA/China e produzido pela Stink (Londres) e Psyop (Nova York) o filme conta com a participação de Fen Kun e da equipe de vôlei chinesa.

O comercial mantém os padrões visuais dos últimos três filmes, mas como o Radar Esporte ainda não existia nesta época, aproveito para postar todos de uma vez.


Find more videos like this on AdGabber



Find more videos like this on AdGabber



Find more videos like this on AdGabber

9 de junho de 2008

Pontos corridos ou mata-mata?

No dia 31 de maio, postei sobre as finais da NBA aqui no Radar Esporte. Comentei sobre a minha preferência pelo sistema de 'mata-mata' no Brasileirão e em resposta o Patrice e o Patrick se manifestaram a favor do sistema de pontos corridos. Tive algumas conversas com o Patrice, que me sugeriu abordar este tema, e com o Brunão, que escreve comigo aqui no blog, para poder falar mais sobre o assunto.

Pontos Corridos

O campeonato de pontos corridos é defendido por muitos por ser considerado "mais justo", já que favorece o time mais regular ao longo do ano e com melhor planejamento. Sendo assim, dificilmente um time conquistaria um campeonato por "sorte". Suspensões, contusões, o fator motivacional e a regularidade física dos atletas ao longo da temporada são alguns dos fatores que podem fazer a diferença, e por isso um bom planejamento é fundamental. Além disso, este sistema estimula que os clubes desenvolvam uma estrutura que priorize a visão no médio/longo prazo, melhorando a organização do futebol nacional e gerando maior receita.

Como o Patrice também colocou em seu comentário, a emoção também pode estar presente nos campeonatos decididos por pontos corridos. O último campeonato inglês é uma prova disso. No Brasil os torcedores ainda estão se acostumando com a idéia, mas o campeonato tende a ficar cada vez mais disputado com os clubes se planejando melhor.

"Mata-Mata"

Quando falo em sistema de finais para o Brasileirão, falo em dois jogos no mínimo, o que também premia o clube com maior regularidade e planejamento, uma vez que, em teoria, o time mais vitorioso ao longo do campeonato deveria sair ganhador de uma eventual disputa nas finais. Com apenas uma partida para a decisão, realmente o fator "sorte" poderia derrubar toda uma temporada de um time que foi superior ao longo de todo o campeonato.

O momento do 'mata-mata', como já coloquei no post sobre as finais da NBA, gera maior público nos estádios, é o momento onde os grandes jogadores aparecem, onde o fator emocional faz grande diferença nos jogos, a história do campeonato tende a ficar mais "rica", do ponto de vista publicitário é uma grande oportunidade para ações dos patrocinadores e o público, no geral, se envolve mais nesta fase do campeonato.

Para se ter uma idéia, a Globo obteve seu maior índice de audiência no futebol no ano na capital paulista com o jogo de Corinthians e Sport - foram 35 pontos de audiência (51% dos televisores ligados) -, e no Rio de Janeiro, com a partida decisiva de Fluminense e Boca Juniors pela Libertadores, a emissora atingiu 40 pontos no ibope - 62% dos televisores ligados). O índice, de acordo com a "Folha", foi o recorde de audiência da emissora em todas as transmissões das quartas-feiras - a Globo é amplamente favorável à volta do 'mata-mata' para o Brasileirão por motivos óbvios.

__

Outro ponto pelo qual eu defendo o sistema mata-mata é o fato de que um time pode começar mal o campeonato, mas no segundo turno pode realizar uma verdadeira guinada e passar a figurar o TOP 5 da classificação podendo viver um momento tão bom quanto o líder, mas, como tropeçou nos jogos iniciais, acaba não tendo a chance de assumir mais a liderança. Por que não permitir que os melhores definam numa fase final quem é o "melhor" do campeonato? Foi o que aconteceu no Paulistão 2008.

Isso foi outro ponto de discussão entre eu e o Brunão. Talvez, se o número de times classificados para a fase final fosse reduzido para menos times - quatro, por exemplo -, o sistema seria um pouco mais "justo" pois continuaria "premiando" os mais regulares ao longo do campeonato ao mesmo tempo em que daria a chance de os times definirem em campo quem deve levantar o caneco.

Como vocês podem ver, é um tema polêmico e que faz parte das rodas de discussão sobre futebol. É difícil chegar numa resposta decisiva, pois ambos sistemas agradam como desagradam diferentes setores - torcedores, clubes, jogadores, emissoras e confederação. É complicado falar sobre todos os pontos que envolvem o assunto, mas esperamos ter trazido uma visão geral deste cenário possibilitando que isto inicie uma discussão aqui no Radar Esporte.

Por isso, como foi sugerido nos comentários, estamos abrindo uma enquete para que vocês possam votar aqui no blog. Depois iremos divulgar os resultados.

7 de junho de 2008

Impossible Huddle | Adidas

A Adidas, patrocinadora oficial da Eurocopa, apresentou no último dia 5 as versão gigante de algumas de suas estrelas que disputarão o campeonato.

Na estação de trem em Zurique foi produzida uma roda de jogadores de 17 metros de altura que dá as boas vindas aos torcedores. A roda é composta por Ballack e Lahm (Alemanha), Van Persie (Holanda), Cech (República Tcheca), Charisteas (Grécia), Villa (Espanha), Benzema and Vieira (França), Chivu (Romênia), Ivanschitz (Áustria) and Barnetta (Suíça).

Em Viena, o goleiro Petr Cech mostra sua versatilidade numa roda gigante.

O projeto foi desenvolvido pela Adidas em parceria com a TBWA Berlim, e faz parte do tema da última campanha "Dream Big".

Confiram as imagens abaixo.


Corrida atrás da Euro...e do euro.

A UEFA irá distribuir um bom dinheiro às equipes participantes da EURO 2008. A seleção que vencer todas as partidas irá levar 23 milhões de euros (R$ 58,3 milhões). Se por algum acaso alguma seleção sair da competição sem nenhuma vitória, ainda levará 7,5 milhões de euros (R$ 19 milhões)

No total, as 16 seleções irão dividir a quantia de 184 milhões de euros, o equivalente a R$ 464,7 milhões.

Nada mal para as federações e tampouco para a entidade, que com certeza arrecadará muito mais com direito de transmissões e cotas de patrocínio.

A minha grande dúvida está do lado dos patrocinadores oficiais. Dezenas de marcas irão investir um bom dinheiro para terem seus nomes relacionados como parceiros oficiais, mas será que isto traz bons resultados? Será que o consumidor consegue se lembrar de mais de 4 marcas que assistirá nas transmissões? Será que estas marcas não irão ter que investir mais um bom dinheiro em ações complementares ao redor da Euro? Apenas se relacionar com um grande evento esportivo traz resultados positivos? Quais as vantagens e desvantagens de tudo isso para as marcas?

6 de junho de 2008

Time do coração

Recentemente li um artigo que falava sobre uma pesquisa da MindShare Argentina que foi realizada para mensurar o grau de fanatismo dos ‘hermanos’ pelo futebol. Foram entrevistadas trezentas pessoas, e os resultados são bem interessantes:

- 76% dos entrevistados se considera torcedor de algum time de futebol argentino;

- Destes 76%, 23% se considera ‘muito fanático’ – vai ao estádio nos finais de semana e se dispõe a viajar para jogos em outras cidades;

- 46% reconheceu que é torcedor de um determinado clube por tradição familiar, enquanto que 21% dos torcedores apóiam o clube do qual são sócios desde crianças;

- Ainda tentando entender as origens da preferência por um clube, surgiram respostas como “gostei do time sem qualquer motivo aparente”, “através de um conhecido” e “por suas conquistas”; e apesar de aparecerem com menor porcentagem, a última resposta é considerada o principal estímulo que geraram novos torcedores – principalmente crianças - do Boca Juniors na década atual, clube com maior torcida no país (43%).

Apesar de a pesquisa ter sido realizada na Argentina, podemos fazer um paralelo com Brasil, não? Se uma pesquisa como essa tivesse sido realizada por aqui, tenho certeza que teríamos resultados bem parecidos. Muitos torcedores são paulinos da minha geração ouviram que só se tornaram tricolor devido aos mundiais conquistados na década de 90 – mas podem ter certeza que não foi o meu caso. =)

Outra coisa que me veio à cabeça depois de ler os resultados desta pesquisa foi a iniciativa Batismo Tricolor, que é uma espécie de batizado, porém sem conotações religiosas, onde há uma cerimônia para tornar a criança um são paulino ‘oficial’.

E vocês, já pararam pra pensar como escolheram o time do coração?

5 de junho de 2008

Edição Limitada | Adidas

Já falei aqui sobre as finais da NBA entre Los Angeles Lakers e Boston Celtics que começam hoje com transmissão ao vivo da ESPN (22h), mas hoje vou falar sobre uma ação da Adidas com o jogador Kevin Garnett.

Para comemorar o retorno do Boston Celtics às finais da NBA, a Adidas desenvolveu um novo tênis para o jogador que terá um limite de venda de 8 pares por partida. Ou seja, se o Celtics for até o jogo 4, serão vendidos 32 pares; se for até o jogo 7 serão 56 pares vendidos. O único problema é o preço; o par irá custar US$ 1,017.

O tênis será vendido na NBA Store em New York, na loja da arena do Boston e no Celtics.com.


Mesmo para os mais fanáticos, acredito que seja um valor muito alto para um par de tênis, mesmo se tratando de uma edição comemorativa. Mas, talvez, o objetivo da Adidas seja simplesmente gerar um buzz em torno da marca e do jogador.

Via Freshnessmag

Sem surpresas em Pequim?

Pequim prometeu aumentar os esforços para prevenir que marcas não associadas às Olimpíadas deste ano prejudiquem de alguma forma a participação de algum dos mais de 60 patrocinadores oficiais da competição.

Para tentar evitar qualquer tipo de surpresa, o Comitê Organizador das Olimpíadas de Pequim disse que irá barrar grupos de espectadores utilizando uniformes ou qualquer tipo de roupa que contenha alguma mensagem alusiva a marcas ‘não-oficiais’ – além de movimentações suspeitas - nos locais próximos às competições. Para se ter uma idéia, o público não poderá transitar com bebidas nestes espaços, apesar de que produtos da patrocinadora Coca-Cola estarão à venda, óbvio.

Também haverá um controle da utilização de outdoors priorizando a utilização destes pelos patrocinadores oficiais e, além disso, atletas e técnicos não poderão estar envolvidos em qualquer tipo de ação de marketing sem aprovação prévia do comitê organizador.

É natural que o Comitê seja cobrado neste sentido, já que grande parte da receita dos Jogos vem dos patrocinadores oficiais. No entanto, é muito difícil bloquear alguns tipos de ação. A própria Nike, que não é a patrocinadora oficial do evento – a Adidas é -, vem executando algumas ações de grande visibilidade em Pequim como já pudemos ver aqui.

Via WSJ.

Só falta o acréscimo

Na Euro 2008 os árbitros irão estrear os relógios fabricados pela Hublot, especialmente para os 44 integrantes da equipe de arbitragem.

O relógio, que marca 45 minutos, mais 15 do tempo adicional, ainda tem a hora, que pode ser vista bem pequena na parte interior.
Parece ser uma jogada de marketing muito interessante para a Hublot, uma vez que o tempo no futebol é fundamental para o espetáculo. Os relógios não estarão a venda, mas uma linha limitada em comemoração a Euro 2008 - “Big Bang Euro08" - já foi totalmente vendida para os revendedores. Detalhe, nada mais nada menos do que 14.900 francos.

Antes do início da competição, os árbitros receberam sérias determinações para serem severos com os infratores.

Agora só falta torcer para eles não ofuscarem o brilho dos craques com erros grotescos e esparar para saber se serão bons "garotos propaganda".

Clima chinês no ar

A Olympikus irá estrear um novo comercial com participação mais do que especial do técnico da seleção de Vôlei, Bernardinho e o do capitão Giba. Mas, se prepare para ver o técnico incorporando um personagem bem diferente do que estamos acostumados a ver, desta vez ele estará atacando de “mestre chinês”...de peruca e cavanhaque (foto ao lado).

Personagens à parte, o que vem me chamando atenção há um bom tempo nas propagandas da Olympikus é a forma (brilhante) como a marca utiliza seus atletas. Os filmes me fazem lembrar aquelas inesquecíveis propagandas da Nike, como o filme abaixo.



A marca - que patrocina o Comitê Olímpico Brasileiro - além de patrocinar Bernardinho e Giba, do vôlei, patrocina Bárbara Leôncio, do atletismo e João Derly, do Judô.

Ação da Nike em Pequim

No dia 31 de maio, a Nike conseguiu uma forma de juntar os melhores atletas chineses e a arquitetura de Pequim para inspirar o povo chinês e envolvê-los no espírito olímpico.

Imagens dos atletas chineses, muitos elementos gráficos e, claro, o 'swoosh' da Nike foram projetados na superfície de quatro colunas do CCTV (Central Chinesa de Televisão), que é um dos marcos arquitetônicos de Pequim. Com isto, foi a primeira vez que o público chinês teve a oportunidade de conferir os atletas vestindo os uniformes que serão utilizados na competição.

CCTV

Naquela que se espera ser a maior Olimpíada de todos os tempos, a mais cara e no país com a maior população do mundo, a Nike conseguiu realizar um evento grandioso e que fosse capaz de gerar awareness para a marca e para a sua nova coleção de uniformes, que foi projetada especialmente para os Jogos.

Confiram o vídeo para saber como foi:


4 de junho de 2008

Creating converts is next level | Nike

Ainda debaixo do tema 'Take it to the next level' da Nike, foi produzido um comercial com o jogador espanhol Fernando Torres, do Liverpool, que se tornou o novato com maior número de gols em uma temporada de estréia na liga inglesa - foram 24 gols no total.

O comercial mostra torcedores do Liverpool se virando para aprender a língua espanhola como forma de agradecer ao jogador.

Vale a pena conferir.

BBC Match of the Day Euro 2008


A BBC se juntou à produtora Aardman Animations (de Wallace & Gromit) para produzir uma animação para a cobertura do 'Match of the Day Euro 2008'. Cristiano Ronaldo, Michael Ballack, William Gallas e Fernando Torres aparecem na chamada em suas versões animadas.

O projeto faz parte da estratégia de promoção da BBC para a Euro 2008 e foca nos principais jogadores da liga inglesa encorajando os telespectadores a apoiar um outro time já que Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e Irlanda não se classificaram para o campeonato - a BBC já havia lançado a campanha 'Who will you support?' ('Quem vc irá apoiar?') que também fazia parte desta estratégia de divulgação.

A Euro 2008 terá aproximadamente 50 jogadores que atuam na English Premier League e a BBC espera que isso seja um estímulo para que os ingleses acompanhem de perto a competição.

Vocês podem conferir a animação clicando aqui.


Eurocopa ao vivo na internet

De acordo com a coluna Outro Canal, de Daniel Castro da Folha de São Paulo, o canal pago SporTV exibirá os jogos da Eurocopa na internet em uma experiência inédita no Brasil.

De acordo com o colunista, o telespectador que acessar o site do canal poderá assistir pelo computador a qualquer um dos 31 jogos do torneio, que começa neste sábado e vai até o dia 29. Basta pagar, pelo cartão de crédito, R$ 10 por partida. Segundo Julio Damasceno, gerente de marketing do SporTV, "a transmissão pela internet é uma opção de conveniência para quem está no trabalho", já que os jogos da Eurocopa irão acontecer pela tarde aqui no Brasil.

Os jogos pela internet terão qualidade de imagem e de som inferior à da TV e não haverá narração, porque a transmissão será feita pela Uefa.

É importante que a experiência de transmissão de partidas ao vivo pela internet aconteça mais vezes no Brasil até que se encontre um formato razoavelmente adequado e que possa ser replicado por outras emissoras e em diferentes modalidades.

Acho que a SporTV está de parabéns pela iniciativa; porém, precisamos esperar o término do projeto para verificar alguns pontos como adequação do preço por partida, qualidade da transmissão e se não seria melhor ter menos jogos disponíveis mas com possibilidade de narração; até porque não é todo mundo que consegue ficar com a janelinha aberta com um jogo de futebol, e o áudio com um fone de ouvido iam ajudar muito pra saber quando mandar um Alt+Tab e assistir a uma jogada importante =).

E vocês, o que acham de assistir uma partida transmitida ao vivo pela internet?

Estréia na decisão.

Começa hoje a decisão da Copa do Brasil 2008 entre Corinthians e Sport Recife.

Aproveitando a visibilidade da partida, o Sport Recife irá estrear dois novos patrocinadores.

Os calções do uniforme rubro-negro levarão o patrocínio da marca de meias e vestuário íntimo Lupo, já as mangas das camisas estamparão a Totvs, empresa de softwares e tecnologia de gestão. O patrocínio unifica a Logocenter, Microsiga e RM Sistemas sob a marca Totvs em Pernambuco, que passa a oferecer ao mercado um portfólio mais completo com os produtos Logix, Microsiga Protheus e RM.

A parceria começa hoje e irá continuar ao longo do ano.

Dedos cruzados!

É hoje que irão decidir as cidades candidas para a sede dos Jogos Olímpicos 2016.

Na briga estão Chicago (USA), Praga (República Tcheca), Tóquio (Japão), Rio de Janeiro (Brasil), Baku (Azerbaijão), Doha (Catar) e Madrid (Espanha).

Vamos esperar para ver se o Pan teve uma boa repercursão.

Quem ainda não conferiu, vale a pena entrar no site da nossa candidadta:


3 de junho de 2008

Six Pack | Burger King

Com o início da Eurocopa no dia 7 de junho, devemos ver algumas marcas se aproveitando da visibilidade da competição e a relevância do tema para o público neste período para realizar algumas ações.


A Burger King é uma dessas marcas e no site footballyourway.co.uk vocês podem conferir o novo comercial, criado pela Crispin Porter Bogusky, para divulgar o conjunto de 6 mini hamburgueres, o 'Six Pack' - Latest TV Ad (abaixo do vídeo).

No site, o internauta ainda pode participar de promoções, enquetes, fazer download de vouchers de desconto e assistir a alguns vídeos.

Via: Guardian

2 de junho de 2008

Venda por atacado.

Em lista divulgada pelo jornal britânico The Times, o astro inglês David Beckham supera os astros da NBA em venda de camisas.
O meio-campista do Los Angeles Galaxy superou Kobe Bryant e LeBron James, celebridades da liga de basquete americana e atingiu a marca de 300 mil camisetas com o seu nome em um ano. Foi a primeira vez que um jogador de futebol consegue vender mais do que os astros da NBA.

A marca não parece tão significativa, uma vez que o próprio Beckham já vendeu mais de um milhão de camisas em sua primeira temporada no Real Madrid, porém, é muito importante levando em conta que o jogador está atuando em uma liga que não é muito prestigiada. Com isso, a Major League Soccer (MLS), que já contou com a atuação de Pelé e do alemão Franz Beckenbauer volta aos noticiários.

Este fato me fez voltar àquele tópico dos patrocinadores. Muitos falam dos salários gigantescos que os jogadores de futebol ganham, mas será que o patrocinador do clube teria essa visibilidade sem o craque inglês?