Os ingressos do Mineirão já estavam esgotados há dois dias, mas desde a semana passada a torcida do Cruzeiro já pensava na viagem ao Japão. O título parecia coisa de dias, horas, mas agora será necessário muito tempo para esquecer a dor. Como diz o ditado “quanto maior a altura, maior o tombo”.
Embora a alguns torcedores do São Paulo F. C. torciam contra (para serem os únicos tricampeões) juntamente com a torcida do Atlético Mineiro, a maioria dos outros torcedores eram Cruzeiro, afinal como diz Galvão Bueno “o Cruzeiro é o Brasil na Libertadores”.
O governador Aécio Neves recebeu o técnico da seleção brasileira Dunga e o governador de São Paulo José Serra. A festa estava cheia e pronta para o título. A Reebok já estava com uma homenagem pronta para o time e a Penalty já tinha reservado espaço nos jornais de Minas Gerais para dar os parabéns ao patrocinado Kléber Gladiador.
Ao apito final, o tango rolou solto no gramado e pela segunda vez consecutiva um time brasileiro perdeu a Libertadores em casa. Nas numeradas do Mineirão, os argentinos deram aula (como sempre) de como torcer e como no Brasil o segundo colocado é o primeiro dos perdedores, o Cruzeiro sai de fininho...
O time não ganhou, mas lutou. O clube tem estrutura é organizado, tem ídolos e força para estar na próxima Libertadores. Se fosse patrocinador, estaria feliz por ver a casa cheia de torcedores e o time em um jogo tão importante...
Aquelas tradicionais camisetas comemorativas vão ficar para depois, mas os espaços reservados no anúncio com certeza deveriam ser usados. Para parabenizar o clube e principalmente os torcedores.
Como em todo casamento, “na alegria e na tristeza”...
16 de julho de 2009
Cruzeiro na Libertadores | Estava tudo pronto...
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