8 de abril de 2009

A favor do Twitter nas partidas

O Twitter realmente continua dando o que falar, inclusive nos esportes - aqui mesmo já tivemos alguns posts sobre o assunto. Mas, apesar do Twitter ter surgido em 2006, ainda estamos aprendendo e criando novas formas de uso da ferramenta.

Estava lendo um artigo interessante no site da NBA que falava sobre algumas coisas simples/rápidas que a liga teria de fazer para enfrentar os tempos difíceis que estão por vir, e não é que o Twitter apareceu numa das resoluções propostas pelo autor do artigo?

"It would be good for the league if more players Twitter during games." (Seria bom para a Liga se mais jogadores usassem o Twitter durante as partidas.), disse David Aldridge.

No post Charlie Villanueva e o twitter no intervalo, tanto eu quanto o Bruno nos mostramos contra o uso do Twitter durante as partidas. Mas, pensemos novamente, será que isso é realmente ruim?

No artigo, o autor fala sobre um depoimento interessante de Charlie Villanueva após o episódio com o Twitter: 'a TV vai atrás dos jogadores para entrevistas durante o intervalo; então, qual a diferença?'.

E isso ficou na minha cabeça...

É claro que nenhum técnico vai querer que seus jogadores percam o foco durante uma preleção ou até mesmo durante os intervalos, mas se houvesse momentos em que eles pudessem twittar, qual o mal nisso? (Agora) Começo a não ver mais problemas, pelo contrário; mais uma possibilidade de se aproximar dos torcedores. Pensem nos tweets do seu jogador predileto ou do técnico do seu time... Até já consigo imaginar como seriam os posts de Muricy Ramalho e Luxemburgo, por exemplo. =)

O Twitter tem uma dinâmica simples e que não permite mensagens com mais de 140 caracteres, ou seja, as mensagens são simples - quem segue o Shaquille O'neal sabe bem disso. E mais, elas tem potencial de ir muito além do 'discurso padrão' dos jogadores que estamos acostumados a ver na TV durante os jogos. Talvez algo que nos faça sentir um pouco mais próximo deles, mensagens com as quais os torcedores se identificassem mais e pudessem perceber um pouco mais da real personalidade daquele atleta e da situação que eles estão vivendo.

E, claro, isso poderia ser potencializado pelos próprios clubes, marcas e por aí vai...

É, não seria uma boa idéia?

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