O assunto não é novo, mas sempre volta à tona em época de Jogos Olímpicos.
A delegação brasileira deveria ter um único fornecedor de uniformes para a competição ou não?
As opiniões são diversas. Alguns são a favor do fornecedor único e outros afirmam que cada federação deveria ir para as Olimpíadas com o respectivo patrocinador. Os motivos para cada uma das opções são diversos, mas nesta edição dos Jogos vi uma solução que poderia ser facilmente aplicada ao Brasil, na minha opinião.
Ao invés de obrigar todas as modalidades a utilizarem uniformes Olympikus, com exceção, por exemplo, do futebol e da natação; o COB poderia permitir que os atletas utilizassem uniformes de seus respectivos patrocinadores no momento da competição e, no restante do tempo, vestimentas produzidas pela Olympikus.
Pode parecer estranho, mas isso tem sido muito comum nos Jogos deste ano.
O tenista espanhol, Rafael Nadal, utiliza Nike durante as partidas, mas quando foi receber a medalha de Ouro, o atleta subiu ao pódio utilizando uma jaqueta da Li-Ning, patrocinadora da delegação espanhola. O mesmo acontece com Phelps. O nadador cai na piscina com maiô Speedo, mas em todas as vezes que subiu ao pódio, estava utilizando Nike, patrocinadora da delegação norte americana. Estes são apenas dois exemplos, mas que, pela visibilidade dos atletas, já é o suficiente para termos como referência.
Com este esquema, o patrocinador de determinado atleta (ou modalidade) consegue sua visibilidade, e a Olympikus, aparece como marca que apóia o todo o COB.
Tudo bem que o jogo político que permeia a disputa entre as marcas não é tão simples assim, mas se vemos isso acontecer com grandes atletas e seleções, por que não podemos tomar como referência?
17 de agosto de 2008
Uma solução simples.
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