13 de agosto de 2009

Romário | Cada vez mais baixinho

Um dos maiores jogadores de todos os tempos. O melhor dentro da pequena área. Genioso, genial e ingênuo. É assim que vemos a história do baixinho Romário.



Uma carreira marcada pela conquista do tetra-campeonato mundial com a Seleção Brasileira, pelos títulos conquistados, pelas vitórias individuais e por polêmicas. Dentro de campo foi inquestionável, tanto que Tostão repete constantemente que lhe daria a camisa 9 na Copa de 1970, na seleção que foi considerada a melhor de toda história.

Porém, Romário também foi marcado pelo final de carreira conturbado. Apesar do milésimo gol, o baixinho ficou no dilema de parar ou não parar e foi aos poucos arranhando a imagem construída. Sem sombra de dúvida foi uma das marcas mais valiosas do nosso futebol, mas parece que o legado deixado não está sendo tão bem aproveitado.

Há poucos dias foi manchete de todos os jornais por ser preso em virtude da falta de pagamento de pensão e logo na seqüência por sua Hummer. Se não fosse o suficiente, a notícia de ontem foi o leilão de sua cobertura para pagar dividas com a justiça, vendida por R$ 8,01 milhões.

Romário anunciou que voltará aos gramados por mais duas vezes para defender o América, time de coração do seu pai, mas será discreto, já que o time disputa a segunda divisão do campeonato carioca.

Falamos muitas vezes do planejamento de carreira dos jogadores para poderem no futuro aproveitar dos anos de glória. Uma marca se constrói ao longo de muitos anos, mas pode acabar com apenas poucos passos em falso.

Romário ainda é uma marca forte, mas não sei até quando. Apesar dos tempos de glória terem acabado, acredito que ele possa ser assessorado para aproveitar o que ainda ficou de bom.

Nunca é tarde para começar, e no caso dele é começar a ser profissional e cuidar de uma marca que pode ser eterna...

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