18 de fevereiro de 2009

F1 em busca da nova categoria de patrocinadores

Quem não se lembra da era dos cigarros como grandes patrocinadores da maior prova do automobilismo mundial? Por muitas temporadas, as marcas de tabacos representavam a maior cota de patrocínio da categoria, até as restrições de publicidade do produto em muitos países.

Os anos se passaram e hoje em dia os grandes investidores da prova são os bancos. Porém, com a crise que afeta o mundo inteiro, a imagem das instituições financeiras não se encaixam da mesma forma com a categoria, que é marcada por investimentos enormes e eventos luxuosos.

Apesar de toda exposição gerada pela competição, não é tão simples explicar demissões no mundo inteiro e verbas gigantescas indo direto para um patrocínio. Resultado: o possível fim da era dos bancos.

O banco ING já anunciou a saída da Fórmula 1 após o término da temporada 2009, e o Credit Suisse já havia anunciado que não renovaria o contrato com a BMW, encerrado no fim de 2008.

Se por um lado é ruim para a categoria mais tradicional do automobilismo, é realmente uma decisão coerente em meio à crise que ronda o planeta. Ou teremos um esforço enorme para diminuir os custos e manter pelo menos alguns patrocinadores, ou teremos, aos poucos, o fim deste luxuoso mundo do esporte.

Depois dos cigarros vieram os bancos e agora temos uma interrogação. Quem será a nova categoria que investirá no esporte? Será que de repente surge um “Google”? Qual seu palpite?

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