Quem não se lembra da era dos cigarros como grandes patrocinadores da maior prova do automobilismo mundial? Por muitas temporadas, as marcas de tabacos representavam a maior cota de patrocínio da categoria, até as restrições de publicidade do produto em muitos países.
Os anos se passaram e hoje em dia os grandes investidores da prova são os bancos. Porém, com a crise que afeta o mundo inteiro, a imagem das instituições financeiras não se encaixam da mesma forma com a categoria, que é marcada por investimentos enormes e eventos luxuosos.
Apesar de toda exposição gerada pela competição, não é tão simples explicar demissões no mundo inteiro e verbas gigantescas indo direto para um patrocínio. Resultado: o possível fim da era dos bancos.
O banco ING já anunciou a saída da Fórmula 1 após o término da temporada 2009, e o Credit Suisse já havia anunciado que não renovaria o contrato com a BMW, encerrado no fim de 2008.
Se por um lado é ruim para a categoria mais tradicional do automobilismo, é realmente uma decisão coerente em meio à crise que ronda o planeta. Ou teremos um esforço enorme para diminuir os custos e manter pelo menos alguns patrocinadores, ou teremos, aos poucos, o fim deste luxuoso mundo do esporte.
Depois dos cigarros vieram os bancos e agora temos uma interrogação. Quem será a nova categoria que investirá no esporte? Será que de repente surge um “Google”? Qual seu palpite?
18 de fevereiro de 2009
F1 em busca da nova categoria de patrocinadores
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