27 de novembro de 2009

Anúncio de oportunidade após o gol de mão de Thierry Henry

A casa de apostas irlandesa Paddy Power está lançando uma campanha de boas vindas para todos os visitantes de outros países, a não ser que vc se chame Thierry...

Já deu pra entender, certo?

Os posters (veja imagem abaixo) vão ficar expostos por aproximadamente duas semanas no hall de bagagens do aeroporto de Dublin.


Paddy Power... Te dá as boas vindas à Irland. A não ser que você se chame Thierry."


Tava demorando para aparecer uma brincadeira dessas...

Via Brand Republic

25 de novembro de 2009

Adidas Unite Mzansi Unite | Banalização das camisetas gigantes

A nova campanha da Adidas para celebrar a Copa do Mundo 2010 busca inspirar a população da África do Sul para o maior evento de futebol do mundo.

O projeto com nome de “Unite Mzansi Unite” ainda promove o lançamento do novo uniforme da equipe, conhecido por Bafana-Bafana,

Para ativar tudo isso foi feita uma réplica gigante do uniforme que irá percorrer durante os próximos sete meses por cidades em uma turnê convidando as pessoas a deixarem suas marcas no projeto.

A idéia de juntar a população e promover o espírito da Copa do Mundo é muito bacana, mas penso que as ativações com camisas gigantes estão ficando “manjados”. Não só porque aqui tivemos ação com o Flamengo, mas porque todos os times e patrocinadores estão fazendo esse tipo de ação para promover uma campanha ou presentear os torcedores.

Está na hora de juntarmos a população/torcedores com outro tipo de apelo. O mote “vestir a nação” é muito bom e encaixa perfeitamente com camisa gigante, mas com certeza existem outras formas mais originais de fazer isso!

Confira o abaixo o vídeo da ação:

24 de novembro de 2009

Petkovic.com | O canal oficial

Ontem no “Bem, Amigos”- programa do Galvão Bueno na SporTV – me surpreendi (e dei risada) quando o apresentador foi dar a ficha técnica do meio-campista do Flamengo Petkovic.

Com toda pompa que lhe é peculiar, Galvão leu sua ficha com informações erradas sobre a carreira do jogador que logo o corrigiu. Para se desculpar, o apresentador disse que pegou as informações com a assessoria e mostrou a ficha com os dados, que por incrível que pareça eram do Wikipédia.


Resultado: Pet disse para Galvão buscar informações na fonte, no seu site.

O craque ainda na tradicional hora de entregar camisas do time aos convidados entregou camisa de sua própria marca “Petkovic10”que carrega o símbolo do Flamengo no ombro.


Não vou entrar na análise do site tampouco na ligação do jogador com o clube na camiseta, mas no fato do planejamento completo de uma carreira. Jogador tem assessor de imprensa (jogador foi ao Programa do Jô recentemente), empresário e muitas vezes deixa na mão desses profissionais fazerem todo planejamento de marketing dos atletas.

Acho que está na hora de uma pessoa ligada aos jogadores pensarem exclusivamente nisso, em marketing e em todos desdobramentos que esta disciplina pode ter (de posicionamento à ativações na internet).

Alguns clubes já estão se estruturando como empresas e grandes jogadores devem seguir estes passos, uma vez que a carreira não precisa terminar quando o atleta pára de jogar, ao contrário, pode ser um começo para uma nova fase...

17 de novembro de 2009

Pepsi vs. Coca na Copa do Mundo 2010 | Episódio 1

A Pepsi é uma das marcas que, mesmo não sendo a patrocinadora oficial da Copa do Mundo, tenta tirar uma casquinha da visibilidade que o evento proporciona. E dessa vez, parece que não vai ser diferente.

A marca tem planos de lançar muito em breve uma campanha que tem como tema jogadores de futebol e a África. A campanha também ira lançar uma música de caridade, Oh Africa, que deve contar com a participação de alguns consumidores que estão sendo selecionados através de uma ação em digital; tudo para tentar diminuir a ação da sua principal rival e patrocinadora oficial da Copa, a Coca-Cola.

Apesar de não ter informações mais específicas com relação à campanha da Pepsi, é bom ficar atento e ver como a organização da Copa do Mundo vai reagir as marcas não-patrocinadores que partem para o marketing de guerrilha e o tema da Copa para falar com os consumidores.

Recentemente, a FIFA iniciou uma batalha jurídica - da qual saiu vitoriosa - com a Metcash, rede varejista sul-africana, pelo fato da marca ter produzido uma série de pirulitos (sim, isso mesmo)com o nome de Astor Pop 2010. Segundo a FIFA, o uso do número 2010 foi uma violação às regras de uso das marcas do mundial.

É um exemplo relativamente pequeno, mas que sinaliza para o fato de que a FIFA deve fazer de tudo para fechar o cerco em torno das marcas que não patrocinam o mundial.

Mas quando a briga for entre cachorros grandes - leia-se Nike e Pepsi, apenas para citar alguns - quero ver como a organização vai fazer para bloquear iniciativas de marketing que se apropriem do tema só que de forma mais genérica. Com certeza não vai ser tão fácil como foi com a empresa que fabricou os pirulitos...

E aí, quando esses exemplos aparecem, a discussão em torno dos patrocínios oficiais de grandes eventos esportivos voltam à tona.

E tudo está apenas começando.

São Paulo F. C. & Reebok | Em time que está ganhando não se mexe...

O São Paulo F. C. pode se sagrar Campeão Brasileiro pelo quarto ano consecutivo. O feito (se acontecer realmente) será impressionante, mas não inesperado. O clube possui uma estrutura espetacular e há alguns anos vem se consagrando por uma administração competente e um time competitivo.

Desde 2006 o time vem se portando de uma maneira firme dentro dos gramados e apesar da mudança do treinador, o time continua pragmático no sentido que mesmo não jogando bem todos os jogos, dificilmente perde pontos, principalmente na reta final. Não vamos comentar aqui o estilo de jogo do clube, mas o que todos podem notar é que de 2006 para cá algumas coisas no mudam: São Paulo F. C. campeão Brasileiro, ação para comemorar o titulo (DVD, camiseta etc) e Reebok no meio disso tudo.

E o que podemos tirar disso tudo? Talvez o velho ditado “em time que está ganhando não se mexe” seja a melhor resposta, tendo em vista que a fórmula do clube é realmente efetiva.

Nessas horas muitos “aproveitadores” aparecem tentando tirar uma casquinha e desfrutar de mídia espontânea, mas Reebok definitivamente não é uma dessas. A marca pode ser considerada aquela pessoa de um casal que investe na relação, que nos momentos difíceis faz sua autocrítica e que está sempre buscando trazer novidades para casa.

Levando tudo isso em conta, não é à toa que o contrato acaba de ser renovado pela terceira vez e agora com vencimento apenas no final de 2012. Iniciado em janeiro de 2006, o vínculo foi ampliado em novembro de 2007, já antes do prazo previsto (inicialmente dezembro 2008), para 2009 e 2010.

A relação do clube com a marca ultrapassa o material esportivo e entre tantas ações, virou até uma marca nova, a São Store.

Não tenho dúvidas que se tudo continuar desta forma, o contrato será renovado até 2014 (ano de Copa do Mundo) e que até lá o Morumbi será mais do que a casa do São Paulo F. C., o quintal da Reebok.

Que seja eterno enquanto dure...

13 de novembro de 2009

O desabafo de São Marcos | Para se pensar...

O Radar Esporte é um blog de marketing esportivo. Eu e o @DidaLouvise comentamos sobre campanhas publicitárias, tendências, administração, organização e muitas outras coisas do universo esportivo.

É desta forma que nos comunicamos com vocês, trabalhamos nos bastidores em projetos e usamos o nosso espaço.

Porém, o post de hoje é apenas um desabafo de um ídolo de um dos maiores clubes do país. Marcos é conhecido por suas declarações, seu jeito de ser dentro e fora do campo e desta forma se tornou um dos maiores (senão o maior) ídolo do Palmeiras e goleiros do futebol brasileiro (quisá do mundo).

Entendemos torcedores como consumidores, clubes como empresas e muitas vezes jogadores como produtos. Mas que bom seria se todos os produtos pudessem falar assim como o goleiro.

O desabado do camisa 12 é uma visão que eu tinha e que já comentamos por aqui muitas vezes. Os jogadores de hoje em dia enxergam o futebol como uma festa onde irão ganhar dinheiro, fama e se derem sorte terão uma certa estabilidade.

Algumas frases:

“os caras acham que vão chegar aqui ganhando 40, 50 mil por mês, a torcida só vai apoiar, vão pegar um monte de menininhas…”

“Se o cara tem capacidade para fazer um filho, tem para capacidade para suportar pressão. Ganha bem para isso, é profissional para isso.”

“time para jogador de futebol hoje não falta. Se não Se não der certo no Palmeiras eu vou para o Corinthians. Se não der certo eu vou para o Sport. Se não der certo eu vou para o Náutico. Jogador de futebol pensa hoje assim”.

Por hora é só.

Clique no link para ouvir o goleiro.

Bom final de semana!

11 de novembro de 2009

Avanti Palmeiras | Mais um sócio-torcedor

Depois de alguns bons meses trabalhando nos bastidores e com o apoio da Consultoria Groove, eis que o Palmeiras lançou seu programa de sócio-torcedor - Avanti - ontem e contou com a presença do goleiro Marcos. O ídolo foi protagonista na apresentação - inclusive como o primeiro sócio (000.000.001) - que contou também com representantes do Bradesco e do presidente Belluzzo.

O programa sócio-torcedor do Palmeiras vem ao encontro de tudo o que conhecemos neste segmento. Os participantes terão descontos nos ingressos, poderão comprar antes do restante e ainda o clube estuda outros benefícios com outros parceiros. O Palmeiras pretende fechar o estádio apenas com pessoas ligadas ao programa.

Fico me questionando até que ponto isso tudo vale à pena. Em conversa com amigos e conselheiros do clube sempre escuto "quem torce para o clube tem que ser sócio, dar dinheiro para ajudar etc..." e agora parei para pensar nessa questão. Se por um lado o torcedor investe e colabora com a carteira do clube, por outro ele deve e merece receber algo em troca. É a compra de um produto/serviço que necessita ter cobrança, pós-venda e outros pontos que são ligados a esta relação.

Comprar o ingresso antes que todos e ter acesso garantido aos jogos (pagando ingresso, claro), inclusive aqueles de Libertadores que com certeza irão lotar é um bom motivo para você se tornar sócio? Para alguns com certeza sim, porém, para outros não. Neste sentido, acredito que a Groove e o Palmeiras poderiam ter sido mais audaciosos. É claro que o projeto ainda está em fase de lançamento e que novidades devem vir mais pra frente, mas o clube perdeu a oportunidade de sair com algo diferenciado desde o início. Além disso, estamos falando nada mais nada menos de Palmeiras, um dos maiores clubes do país, que vai marcar presença no mais importante campeonato da América do Sul e que tem investido pesado tanto em jogadores como em iniciativas de marketing diferenciadas.

Como está no título, é apenas "mais um sócio-torcedor" e não "O sócio-torcedor". Acho que os clubes devem pensar cada vez mais em consumidores e não em torcedores. Apesar do fanatismo, da paixão, do amor que existe nessa relação, são pessoas que investem tempo e dinheiro em "marcas".

A briga pelo consumidor hoje em dia ultrapassa barreiras de mercado. Se um parque de diversão for analisar a concorrência, deve pensar em recarga de celular pré-pago, vídeo-game, cinema, internet e uma série de outros elementos que mexem com o bolso e com o tempo do target. No futebol também encontramos isso. O concorrente do Palmeiras não é o Corinthians, o torcedor dificilmente irá mudar o clube do coração, mas o time concorre com a internet, com o cinema e com estes outros elementos.

Como ganhar share na vida deste torcedor então? O sócio-torcedor pode ser uma resposta, mas desde que funcione realmente como um programa de relacionamento com vantagens para os dois lados.

As possibilidade são muitas, mas os clubes ainda não acertaram...

Postado por Bruno e Dida

Foto: Globo.com

9 de novembro de 2009

O futebol e os publicitários

Profissionais de marketing geralmente são publicitários, administradores ou engenheiros. Digo geralmente porque nesse meio existem nutricionistas, professores de educação física e tantos outros profissionais de outras áreas que se preparam e tem competência para tal cargo.

O futebol está se tornando cada vez mais uma empresa e com esta mudança estão surgindo novos cargos, mesmo que não remunerados. A cadeira do marketing é uma delas, e estes profissionais dos grandes clubes geralmente são torcedores apaixonados e bem de vida que se dão ao luxo de executar tal função sem receber um real em troca. Ultimamente este cargo esta sendo ocupado por publicitários, grandes nomes da publicidade brasileira que se colocam a disposição do clube que carregam no peito.

O ultimo caso é Fábio Fernandes da F/Nazca no comando do Vasco. O publicitário e vascaíno está na linha de frente da diretoria e disposto a fazer comunicação e dinheiro para o clube.

Fico me questionando se deveríamos ter estes profissionais ou pessoas que estudaram marketing esportivo e administração esportiva para tocar esta importante posição no clube. Por enquanto fico com estes renomados colegas que estão fazendo trabalhos brilhantes por estes times.

Tenho certeza que todos têm dor de cabeça ao entrarem nessas instituições e não encontrarem administrações sérias como encontram em suas agências, mas também acho que devem ser muito mais felizes usando suas habilidades para venderem um produto tão apaixonante como são os clubes para eles.

Mas será que eles não deveriam ser pagos para tal feito? Afinal, o clube ganha e muito com o talento destes publicitários.

Penso que o que fica disso tudo, é que a combinação entre publicidade - bem feita por grandes profissionais - e esporte pode dar muito certo.

Fiquem com a entrevista feita pela Globo.com com o vascaíno e publicitário Fabio Fernandes sobre os projetos para a equipe carioca.

Clique aqui!

5 de novembro de 2009

Nike 600 km | O vídeo final

Antes mesmo de começar, comentamos aqui sobre a prova Nike 600 km, de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Nos bastidores a prova já estava correndo há um bom tempo com assessorias de atletismo batalhando com outras marcas, mas enfim, a corrida aconteceu.

Mais do que o buzz e a mídia espontânea gerada para a Nike, vale conferir o vídeo feito da prova.

Tem a assinatura da marca, realmente...




Dica do @GuilhermePierri

4 de novembro de 2009

"Elefante Branco" não é exclusividade do Brasil

Olympic Venues in Beijing


O Estádio Ninho de Pássaro, um dos complexos de maior destaque dos Jogos de Pequim 2008, começa a preocupar as autoridades chinesas. Está difícil conseguir uma finalidade para o espaço, que realizou poucos eventos desde as Olimpíadas, e há um temor de que o estádio se torne um "elefante branco".

Com capacidade para receber um público de 80 mil pessoas, há uma dificuldade clara para realizar eventos do porte do Ninho de Pássaro.

O Ninho está recebendo a Corrida dos Campeões, que reúne grandes pilotos do mundo como Michael Schumacher, Jenson Button, Tom Kristensen, mas o público ficou aquém do que o estádio comporta. Além da Corrida, outros eventos esportivos já aconteceram, alguns shows, mas, pelo menos por enquanto, o Ninho do Pássaro tem servido mais como atraçao turística.

Que fique mais um alerta para os dirigentes responsáveis pela organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Já temos exemplos de dentro de casa - é só olhar alguns dos complexos construídos para o Panamericano 2007 -, mas Pequim só comprova que todos estão sujeitos a isso.

Cabe ao Brasil aprender com os exemplos de fora e se antecipar na elaboração de projetos que deem lastro para os complexos que serão construídos até lá.

3 de novembro de 2009

Jogos Olímpicos 2018 | China, França ou Alemanha?

Mal chegamos na Copa do Mundo 2010 na África do Sul, tampouco nos Jogos Olímpicos de Londres (2012) que já estão falando nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno 2018.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que as cidades Annecy (França), Munique (Alemanha) e Pyeongchang (Coreia do Sul) se apresentaram oficialmente como candidatas à organização dos jogos.

Agora, as três cidades irão iniciar um processo de duas fases que irá culminar com a eleição da vencedora em Julho de 2011, na África do Sul.

A questão que quero trazer é o tempo que temos para decisão de um país sede para eventos desse porte. Claro que as cidades devem e precisam se preparar – vide Brasil para a Copa e para os Jogos Olímpicos – mas o tempo é muito grande entre a eleição e a realização.

Neste exemplo temos quase 10 anos para o evento e já sabemos que a disputa está entre três cidades. Nesse meio tempo mudam presidentes, entram e saem crises e o mundo vira de cabeça para baixo inúmeras vezes.

As exigências dos comitês são grandes, mas deveríamos ter o básico em muitos lugares, independente dos eventos. A estrutura e o apoio não deveriam depender dos resultados dentro daqueles importantes envelopes, infelizmente...